“Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores;
porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram
ordenadas por Deus” (Rm 13.1).
VERDADE PRÁTICA
Deus instituiu autoridades e leis, a
fim de preservar a sociedade humana de uma depravação total e irreversível.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda — Gn 9.6
O livro de Gênesis e a origem do governo humano
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Quinta — 1Tm 2.1,2
Orações devem ser feitas pelas
autoridades
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Terça — Rm 13.1
O princípio do governo humano revelado na Palavra de Deus
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Sexta — 1Tm 1.9,10
A Palavra de Deus e o objetivo da lei
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Quarta — 1Pe 2.17
A Palavra de Deus e a honra devida às autoridades
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Sábado — Ap 19.6
Jesus Cristo, a suprema autoridade revelada à humanidade
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LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 9.1-13.
1 — E abençoou
Deus a Noé e a seus filhos e disse-lhes: frutificai, e multiplicai-vos, e
enchei a terra.
2 — E será o
vosso temor e o vosso pavor sobre todo animal da terra e sobre toda ave dos
céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar na vossa mão
são entregues.
3 — Tudo
quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado,
como a erva verde.
4 — A carne,
porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.
5 — E
certamente requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; da mão de todo
animal o requererei, como também da mão do homem e da mão do irmão de cada um
requererei a vida do homem.
6 — Quem
derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus
fez o homem conforme a sua imagem.
7 — Mas vós,
frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra e multiplicai-vos
nela.
8 — E falou
Deus a Noé e a seus filhos com ele, dizendo:
9 — E eu, eis
que estabeleço o meu concerto convosco, e com a vossa semente depois de vós,
10 — e com toda
alma vivente, que convosco está, de aves, de reses, e de todo animal da terra
convosco; desde todos que saíram da arca, até todo animal da terra.
11 — E eu
convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne
pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra.
12 — E disse
Deus: Este é o sinal do concerto que ponho entre mim e vós e entre toda alma
vivente, que está convosco, por gerações eternas.
13 — O meu arco
tenho posto na nuvem; este será por sinal do concerto entre mim e a terra.
HINOS
SUGERIDOS
531, 532 e 588 da Harpa Cristã.
OBJETIVO
GERAL
Compreender que Deus instituiu autoridades e leis para preservar a
humanidade.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
· I. Mostrar que Deus
estabeleceu um novo começo a partir da família de Noé;
· II. Analisar o arco de
Deus como símbolo do seu novo pacto com a humanidade;
· III. Explicar o princípio
do governo humano.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
As águas do dilúvio foram baixando até que Noé e sua família puderam
deixar a arca e iniciar uma nova vida em um mundo novo, purificado do pecado
pelas águas do dilúvio. Noé e sua família deram início a nova vida com
sacrifício e adoração a Deus, o grande Criador (8.1-22). O Senhor então decide
introduzir o governo humano no novo mundo. O governo humano é uma forma de
governo onde Deus delega ao homem a direção do planeta e a administração da
justiça. Esta forma de governo foi confirmada pela filho de Deus ao declarar:
“Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também
vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12). Deus também fez um pacto com
a humanidade, prometendo que nunca mais destruiria a vida humana por intermédio
de dilúvio. A Terra havia sido purificada, porém Noé e seus descendentes
carregavam a semente do pecado em seus corações.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Deus fez chover sobre a terra por quarenta dias e quarenta noites. As
águas caíram e brotaram em tal quantidade, que vieram a prevalecer por quase um
ano. Veio a perecer, assim, toda a primeira civilização humana. Enquanto isso,
Noé e sua família, na grande arca, vagavam sobre as águas que, dia a dia, iam
diminuindo até que o chão enxuto apareceu.
Já fora do grande barco, os sobreviventes empreendem uma nova obra
civilizatória. E, para tanto, o patriarca recebe instruções específicas do
Senhor, a fim de que ele e seus filhos cumpram-lhe fielmente a vontade:
edificar uma sociedade baseada no amor a Deus e ao próximo. Uma sociedade que,
distanciando-se daquela região, alcançasse os confins da terra.
Tinha início, naquele momento, o governo humano, que haveria de
perdurar, apesar de tantos dramas e tragédias, até nossos dias.
PONTO CENTRAL
Deus estabeleceu o governo humano.
I.
UM NOVO COMEÇO
Noé e sua família permanecem a bordo da arca por quase um ano (Gn 7.11;
8.13). Ao deixarem a embarcação, conscientizam-se de que, de agora em diante,
terão de se deparar com uma realidade inteiramente nova.
1. Um novo relacionamento com a natureza. Se até aquele
momento o homem havia convivido harmonicamente com a criação, a partir de
agora, esse relacionamento será bastante traumático. Alerta o Senhor que os
animais, por exemplo, terão medo e pavor do ser humano (Gn 9.2). Para
combatê-los, haveriam de surgir grandes caçadores como Ninrode (Gn 10.9).
A natureza deveria ser domada a duras penas, a fim de que o habitat dos
filhos de Noé se fizesse sustentável. Sobre o assunto, declara o apóstolo
Paulo: “Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta
angústias até agora” (Rm 8.22 —ARA). No Milênio, porém, tal situação
será revertida (Is 11.6). Por enquanto, todos jazemos sob um pesado cativeiro.
2. Uma nova dieta. Se antes do Dilúvio todos dispunham de uma
dieta vegetal rica e farta, agora teriam de complementá-la com nutrientes
animais. Todavia, deveriam abster-se do sangue (Gn 9.4). Semelhante
recomendação fariam os apóstolos em Jerusalém (At 15.19,20).
3. A bênção divina. Reconstruir a sociedade humana era tarefa
nada fácil. Noé e sua família teriam de recomeçar um processo civilizatório
que, por causa da grande inundação, perdera quase dois mil anos de invenções,
descobertas e avanços tecnológicos.
Nessa empreitada, o patriarca e seus filhos necessitariam da plenitude
da bênção divina. Bem-aventurando-os, ordena-lhes o Senhor: “Mas vós,
frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra e multiplicai-vos
nela” (Gn 9.7). Não demoraria muito, conforme veremos nas próximas lições, para
que o homem voltasse a progredir e a ocupar os mais remotos continentes.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A
terra foi purificada pelas águas do dilúvio e Deus estabeleceu um novo começo a
partir da família de Noé.
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
Professor para a introdução do primeiro tópico da lição faça a seguinte
indagação: “Quanto tempo durou o dilúvio?”. Ouça os alunos com atenção e
incentive a participação de todos. Explique que “Gênesis 7 e 8 registra
detalhes sobre isso. Os animais entraram na arca no dia 10 do mês dois (7.8,9).
A chuva começou sete dias depois (v.11), e o volume de água foi aumentando até
dia 27 do mês três (v.12). A arca não toca a terra até dia 17 do mês sete (8.4).
O cume de montanhas é visto no dia 1º do décimo mês (v.4), e as portas da arca
finalmente são abertas em 1º do mês um (v.13). A terra estava seca o suficiente
para Noé e sua família saírem em 27 do mês dois (v.14), um ano e dez dias
depois que o dilúvio começou” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da
Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª
Edição. RJ: CPAD, 2012, p.30).
“O relato do dilúvio fala-nos, tanto do julgamento do mal, como da
salvação (Hb 11.7). (1) O dilúvio, trazendo a total destruição de toda a vida
humana fora da arca, foi necessário para extirpar a extrema corrupção moral dos
homens e mulheres e para dar à raça humana uma nova oportunidade de ter
comunhão com Deus. (2) O apóstolo Pedro declara que a salvação de Noé em meio
às águas do dilúvio, seu livramento da morte, figurava o batismo do cristão” (Bíblia
de Estudo Aplicação Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.42).
II.
O ARCO DE DEUS
Antes do Dilúvio, não havia chuva. Um vapor regava a terra. A partir de
agora, porém, haveria de cair regularmente sobre a terra, como sinal da bênção
divina (Mt 5.45). A pergunta, todavia, era inevitável: “E se viesse outro
dilúvio?”.
1. Um novo pacto com a humanidade. Visando acalmar-lhes o
espírito, promete-lhes o Senhor: o mundo não voltará a ser destruído por uma
nova inundação. Sem essa promessa, a descendência de Noé teria desperdiçado
seus esforços na construção de arcas, torres e barragens.
Em sua misericórdia, o Senhor promete: “E eu convosco estabeleço o meu
concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que
não haverá mais dilúvio para destruir a terra” (Gn 9.11).
2. O sinal do pacto noético. A fim de que a humanidade se
lembrasse da misericórdia de Deus, após cada chuva, o Senhor torna-lhes bem
visível o seu pacto: “O meu arco tenho posto na nuvem; este será por sinal do
concerto entre mim e a terra. E acontecerá que, quando eu trouxer nuvens sobre
a terra, aparecerá o arco nas nuvens” (Gn 9.13,14).
O arco de Deus, seria um fenômeno tão novo como a chuva regular. Vendo-o
a cada chuvarada, os descendentes de Noé poderiam repousar nos cuidados
divinos.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Deus,
por sua infinita misericórdia, estabeleceu um novo pacto com o homem. Este
pacto teve como símbolo um arco nos céus.
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
Peça que os alunos leiam Gênesis 9.9-17. Depois explique que estes
versículos “falam do concerto que Deus fez com a humanidade e com a natureza,
pelo qual Ele prometeu que nunca mais destruiria a terra e todos os seres
viventes com um dilúvio (vv.11,15). O arco-íris foi o sinal de Deus e o
memorial perpétuo da sua promessa, no sentido de nunca mais Ele destruir todos
os habitantes da terra com um dilúvio. O arco-íris deve nos lembrar da
misericórdia de Deus e da sua fidelidade à sua palavra” (Bíblia de Estudo
Aplicação Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.45).
III.
O PRINCÍPIO DO GOVERNO HUMANO
Uma nova civilização estava prestes a recomeçar. Mas, para que
alcançasse plenamente os seus objetivos, era imperioso que ela se formasse sob
o império das leis. Por esse motivo, Deus institui o governo humano.
1. O governo humano. Teologicamente, o governo humano é a
instituição estabelecida por Deus, logo após o Dilúvio, através da qual o
Senhor delega ao homem não somente a governança do planeta, como também a
administração da justiça (Rm 13.1). Essa instituição, sem a qual a civilização
humana seria inviável, pode ser sumariada nesta única sentença divina: “Quem
derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus
fez o homem conforme a sua imagem” (Gn 9.6).
O Senhor Jesus, ao ratificar esse princípio, foi enfático ao realçar o
lado benevolente e amoroso que deveria reger o governo humano: “Portanto, tudo
o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é
a lei e os profetas” (Mt 7.12).
2. O aperfeiçoamento do governo humano. Israel teve
em vários períodos de sua história, alguns governos que chegaram a ser
perfeitos. Haja vista o reinado de Ezequias (2Cr 29.1,2). Aliás, esses homens
procuraram cumprir a Lei de Moisés, porque sabiam que nenhum reino poderá ser
construído anarquicamente.
Dessa forma, Noé e seus descendentes, sob as novas regras baixadas pelo
Senhor, puderam dar continuidade a história humana, apesar das lacunas deixadas
pelo Dilúvio.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O
princípio do governo humano se deu a partir de Noé e seus descendentes.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO
“A Instituição do Governo Humano
No século antediluviano não havia nenhum governo humano. Todo homem
tinha liberdade para seguir ou rejeitar qualquer caminho. Mesmo rejeitando o
Caminho, não havia refreio contra o pecado. O primeiro homicida, Caim, foi
protegido contra um vingador (Gn 4.15). Sucessivos homicidas (Lameque, por
exemplo) exigiram semelhante proteção (Gn 4.23,24). Durante séculos os homens
haviam abusado do amor e da graça de Deus, e gastaram seu tempo entregues a
toda qualidade de pecado e vício. Após o dilúvio, o caminho, o único Caminho
para a vida eterna, ainda permaneceria aberto diante deles, e cabia-lhes o
direito de aceitar ou rejeitá-lo. Mas se o rejeitassem, continuando
desobedientes às leis divinas, eram passíveis de punição imediata por parte dos
seus contemporâneos, pois Deus instituiu um governo terrestre que serviria de
freio sobre os delitos dos ímpios. A ordem divina foi esta: ‘Se alguém derramar
o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu’ (Gn 9.6). A pena capital é a
função de maior seriedade do governo humano, e uma vez que Deus concedeu ao
homem essa responsabilidade judicial, automaticamente todas as demais funções
de governo foram também conferidas. O governo humano, assim construído,
exercendo a prerrogativa da pena capital, foi e é sancionada pelo próprio Deus
como um meio de deter os desobedientes (Rm 13.1-7; 1Tm 1.8-10). A investidura
dessa autoridade e responsabilidade no homem foi uma novidade do novo pacto de
Deus ao homem após o dilúvio.
Em comparação com a aliança adâmica, notamos que há: 1) maior domínio
sobre o reino animal; 2) uma dieta mais ampla; 3) a promessa de Deus que não
mais destruirá toda a carne; 4) e maior repressão sobre os ímpios, incluindo a
prerrogativa da pena capital, que seria ao mesmo tempo uma ilustração do
governo divino” (OLSON, Lawrence N. O Plano Divino Através dos Séculos: As
dispensações que Deus estabeleceu para Israel, a Igreja e para o mundo. 26ª
Edição. RJ: CPAD, 2004, pp.69-71).
CONCLUSÃO
O governo humano é uma instituição divina. Foi deixado pelo Senhor,
objetivando levar a civilização a cumprir os seus objetivos, até que o seu
Reino seja instaurado entre nós através de Jesus Cristo, seu Filho.
Enquanto isso, todos somos exortados a obedecer aos mandatários e governantes,
desde que estes não baixem leis que contrariem a Palavra de Deus, que está
acima de todas as legislações humanas. Por isso, eis o nosso texto áureo: “Mais
importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29).
PARA
REFLETIR
A respeito do livro
de Gênesis:
Após o Dilúvio, como
seria o relacionamento do ser humano com a natureza?
Se até aquele momento,
o homem havia convivido harmonicamente com a criação, a partir de agora, esse
relacionamento será bastante traumático. Alerta o Senhor que os animais, por
exemplo, terão medo e pavor do ser humano (Gn 9.2). Para combatê-los, haveriam
de surgir grandes caçadores como Ninrode (Gn 10.9).
A dieta humana foi
alterada com o Dilúvio?
Se antes do Dilúvio,
todos dispunham de uma dieta vegetal rica e farta, doravante teriam de
complementá-la com nutrientes animais, pois a terra já não era tão fértil como
antes. Eis a razão por que Deus autoriza-os a enriquecer suas refeições com
carne.
Qual a simbologia do
arco de Deus?
Era um sinal do pacto
de Deus de jamais destruir a humanidade novamente pelo dilúvio.
O que é o governo
humano?
Teologicamente, o
governo humano é a instituição estabelecida por Deus, logo após o Dilúvio,
através da qual o Senhor delega ao homem não somente a governança do planeta,
como também a administração da justiça (Rm 13.1).
Até que ponto devemos
obedecer o governo humano?
Desde que estes não
baixem leis que contrariem a Palavra de Deus, que está acima de todas as
legislações humanas.
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
O início do Governo Humano
“A democracia é a pior forma de governo, exceto todas as outras que têm
sido tentadas de tempos em tempos” — frase atribuída a Winston Churchill. Dizem
alguns filósofos que a história da humanidade pode se resumir na luta pelo
poder. Ou como disse Karl Marx: “A história de toda a sociedade até aos nossos
dias nada mais é do que a história da luta de classes”. Se Churchil e Marx
estão certos, esta não é a discussão que desejamos levantar aqui — é bom
lembrar que Churchil e Marx são cosmovisões completamente distintas uma da
outra, conservadorismo x socialismo.
Entretanto, desde Noé e sua descendência, quando se começou a
estabelecer um governo humano, até os dias contemporâneos, muita coisa
aconteceu. Reinos se levantaram e reinos foram abatidos. Imperadores chegaram
ao poder e imperadores foram retirados do poder. Os governos deixaram de ser
uma pessoa para ser uma Carta Magna, com o advento das constituições federais.
O Estado não é mais o indivíduo, como disse Luis XV da França (“O Estado sou
eu”).
Tudo isso faz parte do plano de Deus para o governo humano. Nosso Senhor
disse: “Nenhum poder terias contra mim, se de cima te não fosse dado” (Jo
19.11a). Nosso Senhor deixa claro que todo poder que existe no mundo foi
estabelecido por Deus. O apóstolo Paulo escreveu: “Toda alma esteja sujeita às
autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as
autoridades que há foram ordenadas por Deus” (Rm 13.1).
A ideia bíblica de que a autoridade foi ordenada por Deus para garantir
a ordem e o bom funcionamento para a sociedade é apresentada nas Escrituras
desde a família de Noé, quando do novo começo da humanidade, passando pela
história de toda civilização humana.
Essa é uma boa oportunidade para refletirmos sobre os governos atuais
que flertam com a ditadura, com a falta de interesse de desenvolver a educação
da nação e a prioridade de proteger o cidadão com estratégias de segurança
pública. São questões atuais e necessárias para serem refletidas. Ainda em
Romanos, o apóstolo Paulo diz: “Porque os magistrados não são terror para as
boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o
bem e terás louvor dela” (13.3). Neste texto, está implícito que o governo,
segundo a perspectiva de Deus e das Escrituras, é para fazer o bem, proteger as
pessoas de bem e fazer justiça a quem for vítima de um algoz que praticar o
mal.
Todo poder estabelecido no mundo provém de Deus e prestará contas a Ele!
Por
Dc. Geazi Santos
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