CAPÍTULO –
05 Graça, Maravilhosa Graça!
Romanos 6.1-6
Que diremos, pois? Permaneceremos
no pecado, para que a graça seja mais abundante? De modo nenhum! Nós que
estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que
todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De
sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo
ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade
de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua
morte, também o seremos na da sua ressurreição; sabendo isto: que o nosso velho
homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim
de que não sirvamos mais ao pecado.
Licença para Pecar?
“Que diremos, pois? Permaneceremos
no pecado, para que a graça seja mais abundante?” (6.1). O pregador inglês
Martin Lloyd-Jones destacou que não há teste melhor para saber se alguém está
realmente pregando o verdadeiro evangelho de Cristo do que observar sua
exposição de Romanos 6. Jones destaca que há pessoas que interpretam e entendem
de maneira errada essa passagem e atribuem-lhe o sentido que querem. Elas
imaginam que se você realmente é salvo pela graça, então não importa o que você
faz. Você pode continuar pecando, tanto quanto goste, porque pensam que tudo
isso vai redundar em mais graça ainda. Dessa forma, Romanos 6 seria uma boa
maneira de verificar se uma pessoa de fato está pregando o evangelho com
autenticidade. A pregação para ser verdadeira, sublinha Lloyd-Jones, precisa
expor esse mal-entendido porque se assim não o fizer forçosamente não é o
evangelho de Jesus Cristo. Essa forma privativa e equivocada da pregação só
pode ser exposta quando a doutrina da justificação pela fé for apresentada.
O apóstolo valia-se do método de
diatribe para fa2er entender a sua argumentação. O método consistia em um
diálogo com um interlocutor imaginário. Aqui ele novamente recorre a esse
método para interagir com seu interlocutor. A sua exposição anterior poderia
ter gerado mal entendidos. No capítulo 5, ele mostrou como a graça de Deus, na
pessoa bendita de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, prevaleceu sobre a
condenação do pecado. Paulo destacou que o pecado de Adão atingiu a raça como
um todo e também a cada pessoa de forma individual (Rm 6.23; 5.12). Adão vendeu
a raça para o pecado. Todavia, Jesus Cristo, o segundo Adão, comprou-a para
Deus. A graça prevaleceu sobre o pecado. A dedução lógica do beneplácito da
graça parecia ser: não seria melhor pecar para que a graça seja mais abundante?
O apóstolo vai responder a essa objeção com um contundente “não”, “de jeito
nenhum”.
“De modo nenhum! Nós que estamos
mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? (6.2). A expressão grega me
genoito (de jeito nenhum) mostra o grau de convicção do apóstolo a esse
respeito. Não, não podemos nos valer da graça para validar ações pecaminosas. A
razão é que nós morremos para o pecado. T. S. Watchman Nee observou que não foi
o pecado que morreu para nós, mas nós que morremos para o pecado!2 Morrer para
o pecado não significa deixar de sentir sensibilidade alguma quanto a ele, mas
se conscientizar de que ele perdeu seu domínio sobre nós. O pecado continuará
sendo pecado com toda a sua malignidade. Mas a nossa postura quanto a ele não é
mais a mesma que marcava nossas vidas antes de crermos em Jesus. “Ou não sabeis
que todos quantosfomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?”
(6.3). O apóstolo, então, apela para o lado prático da vida cristã a fim de
ilustrar o seu pensamento. Por que não devemos continuar no pecado? Porque nos
identificamos com a morte de Jesus por meio do batismo. Fomos, pois, batizados
na sua morte. O expositor bíblico Warren W. Wiersbe observa que o termo grego
para batismo “tem dois significados: (1) um literal — mergulhar ou submergir; e
(2) e um figurativo — ser identificado. Um exemplo do segundo caso é 1
Coríntios 10.2: “Tendo sido batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito
a Moisés”. A nação de Israel foi identificada com seu líder, Moisés, quando
cruzou 0 mar Vermelho”. Wiersbe observa ainda que “há um consenso entre os
historiadores de que a forma de batismo usada pela Igreja Primitiva era a
imersão. Os cristãos eram ‘sepultados’ na água e trazidos de volta, retratando
a morte, sepultamento e ressurreição. O batismo por imersão (a ilustração que
Paulo usa em Rm 6) retrata a identificação do cristão com Cristo em sua morte,
ressurreição e sepultamento. É um símbolo exterior de uma experiência
interior”.
"... para que, como
Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida” (6.4). Quando Cristo morreu, nós morremos junto com Ele.
Essa identificação do crente com Cristo é uma doutrina crucial na teologia
paulina conforme mostra Efésios capítulos 1 e 2. Cristo morreu, foi sepultado,
todavia não ficou no túmulo. Ele ressuscitou. Da mesma forma, o cristão, agora
identificado com Cristo, ressurgiu para uma nova vida. O apóstolo rebatia assim
o pensamento antinomiano que procuraria ver na graça de Deus uma oportunidade
para justificar e validar ações erradas. Não há nada mais incongruente do que
um cristão nascido de novo vivendo sob o domínio do pecado. Nos últimos anos, o
nominalismo evangélico cresceu de uma forma exponencial. Aumenta a cada dia o
número de cristãos que não dão sinal algum de que vivem em novidade de vida.
Para eles, é mais confortável se ajustar ao modelo secular de viver do que ao
padrão exigido pelas Escrituras. Corrompem-se da mesma forma que o mundo se
corrompe; divorciam-se da mesma forma que o mundo o faz. Disputam o poder da
mesma forma que, políticos sem nenhum pudor, disputam. Enfim, matam para se
manterem vivos. “Sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado,
para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao
pecado” (6.6). Esse texto me faz lembrar meus dias de acadêmico no Seminário Batista.
O final dos anos 80 e o início dos anos 90 foi um período marcado por algumas
controvérsias teológicas. Na nossa turma havia um aluno, muito dedicado, que
começou a expor algumas ideias que destoavam daquilo que estávamos aprendendo
ali. Ele passou a argumentar que o crente nascido de novo não pecava mais!
Lembro-me de que um dos seus textos favoritos usados como prova era Romanos
6.6. Nesse texto, argumentava, Paulo dissera que o “corpo do pecado” havia sido
destruído. Tempos depois, ficamos sabendo que aquela interpretação fora
desenvolvida primeiramente nos Estados Unidos e posteriormente chegou aqui como
um enlatado. Ali ela foi batizada com o nome de doutrina da “Santificação
Plena”. Essa crença afirmava que o crente debaixo da graça não peca mais. Isso
evidentemente provou uma reação em cadeia tanto por parte do corpo docente como
discente daquela academia. Meu professor de grego e exegese bíblica produziu um
texto apologético mostrando as falhas teológicas daquela argumentação.
Como todos os erros doutrinários,
esse também se fundamentou em um erro de interpretação da Escritura. Não é isso
que Romanos 6.6 diz. Esse texto não diz que o crente nascido de novo não peca
mais. Nem tampouco esse texto está afirmando que o pecado não mais existe porque
foi destruído. O verbo grego katageo, traduzido aqui como “destruir”, significa
“tornar ineficiente’, “impotente, A ideia é de um rei que é destronado. Paulo,
em Romanos 6.6, ao se referir à crucificação do velho homem, usa esse verbo no
tempo aoristo. Uma ação que aconteceu, de forma definitiva, no tempo passado. O
que o apóstolo quis dizer com isso não é que o pecado já foi “destruído” ou
“aniquilado” e que, portanto, o crente não terá mais problema com ele. A
natureza pecaminosa continua ainda fazendo parte da vida do cristão. O Senhor
destronou a natureza pecaminosa (Rm. 6:6), mas esse destronar não significa que
nós não venhamos a ter problemas com a velha natureza. Não é isso. O que o
Senhor fez foi retirar o seu poder e o domínio que ela exercia sobre nós. Sim,
o pecado perdeu o seu posto de senhor sobre nossas vidas.
O verbo grego katargeo (destruir)
no tempo aoristo, como sublinhei, significa que a ação já foi completada de uma
vez por todas. Em outras palavras, Paulo está afirmando que, do ponto de vista
de Deus, a questão em relação à antiga natureza já foi resolvida — Ele a
crucificou juntamente com Cristo. Katargeo (destruir) é a mesma palavra usada
em Hebreus 2.14, onde se diz que Cristo, por meio de sua morte, destruiu (gr.
katargeo) o Diabo. Satanás foi de fato destruído, no sentido de ser aniquilado?
A resposta é não, pois, o Diabo continua existindo e tentando (1 Co 7.5, 1 Ts
3.5; 1 Pe 5.8).5 O que Deus fez em Cristo Jesus foi destronar, anular o poder
do Diabo em relação ao cristão, isto é, tirar o domínio que ele tinha sobre
nós. O domínio de Satanás em relação ao crente foi katargeo, isto é, anulado. O
Diabo não está mais no “trono” (foi destronado) de nossas vidas. No entanto, o
Diabo ainda não foi “destruído”, por isso o crente não deve lhe dar lugar (Ef
4.27). Da mesma forma, o pecado foi “destruído”, isto é, destronado de nossas
vidas. Em outras palavras, o texto está dizendo que Cristo destronou o pecado
na vida do crente, mas não diz que ele aboliu nossa natureza pecaminosa.
Romanos 6.7-1
Porque
aquele que está morreu está justificado do pecado. Ora, se já morremos com
Cristo, cremos que também com ele viveremos; sabendo que, havendo Cristo
ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele.
Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a
viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o
pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor. Não reine,
portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas
concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por
instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre
mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o
pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo
da graça.
Mudança de Atitude
“sabendo que, havendo Cristo
ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre
ele" (6.9). Os comentaristas chamam a atenção para três verbos usados por
Paulo no capítulo 6 de Romanos. O primeiro deles aparece em 6.6, que é “saber”.
“Sabendo que” (v. 6) e “sabedores” como um verbo sinônimo (v. 9, ARA). Já vimos
que na mente de Deus o pecado já é um assunto resolvido, mas isso só se torna uma
realidade prática na vida do crente a partir do momento que ele se apodera
dessa verdade. E, portanto, necessário uma mudança de atitude. Ele precisa
saber, isto é, tomar consciência de que a sua relação com o pecado não deve ser
mais do jeito que sua experiência mostra, mas do jeito que Deus revelou em sua
Palavra. Sem essa mudança de mentalidade, a batalha contra o pecado está
perdida. A palavra traduzida no versículo 6 como “sabendo” deriva do grego
ginosko, que é o termo usado para se referir ao conhecimento. Por outro lado,
oida, que ocorre em Romanos 6.9, no grego significa também saber, todavia
mostrando mais o seu lado metafórico.6 Qual é, portanto, o primeiro passo que
se deve dar na luta contra o pecado? E saber o que a cruz fez em relação a ele.
A cruz derrotou o pecado, fez com que ele perdesse o domínio em nossa vida. A
nossa atitude agora é andar de acordo com aquilo que a cruz exige de nós.
“Assim também vós considerai-vos como mortos para 0 pecado, mas vivos para
Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor” (6.11). Em segundo lugar, Paulo ensina que
o crente deve “considerar-se” morto para o pecado, mas vivo para Deus. O termo
grego logi^omai, traduzido aqui como considerar, tem o sentido também de
“reconhecer”. Esse verbo está no modo imperativo, significando que esse
“considerar” e “reconhecer” é uma ordem. Em segundo lugar, o verbo está no
tempo presente, o que significa que deve ser uma prática habitual. E em
terceiro lugar, o verbo está na voz média, o que demonstra que é uma ação feita
em prol de si mesmo. Uma tradução mais próxima do original ficaria assim:
“Considerem como um hábito que vocês estão mortos para o pecado, mas agora
estão vivendo para Deus”.
Mais uma vez uma mudança de postura
e atitude são exigidas do crente em Jesus. E preciso o reconhecimento do que
significa essa nova dimensão da fé na qual ele vive. Neil Anderson demonstrou
que a falta de sabermos de fato quem somos em Cristo é um dos maiores entraves
para o crescimento espiritual.7 “nem tampouco apresenteis os vossos membros ao
pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos
dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos dejustiça” (6.13).
A palavra-chave nesse versículo é “oferecer”, que traduz o grego paristemi.
Essa palavra era usada com conotação militar, significando “colocar-se à
disposição de alguém”, isto é, “apresentar-se”.8 Joseph Fitzmeyer chama a
atenção para a aplicação dessa palavra no contexto bíblico. “A expressão é um
termo militar, como indica também a segunda parte do versículo. As armas da
retidão aludem ao AT (Is 11.5; 59.17). Presume-se que os cristãos são
instrumentos a serviço de Deus, não a serviço do mal.”9
Romanos 6.15-23
Pois quê? Pecaremos porque não estamos debaixo
da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum! Não sabeis vós que a quem vos
apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem
obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas
graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma
de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos
servos da justiça. Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que,
assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia e à
maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem
à justiça para a santificação. Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis
livres da justiça. E que fruto tínheis, então, das coisas de que agora vos
envergonhais? Porque o fim delas é a morte. Mas, agora, libertados do pecado e
feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida
eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a
vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
Servos da Justiça
“Mas graças a Deus que, tendo sido
servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes
entregues’’ (6.17). A nova vida do cristão exige uma mudança de senhorio. Paulo
aqui agradece a Deus pela receptividade que o evangelho teve em Roma. Eles
anteriormente eram escravizados, possuíam como patrão o pecado. Todavia, graças
à mensagem do evangelho, haviam sido libertos. Agora eles obedeciam a uma “nova
forma de doutrina’” que lhes foi entregue. E interessante observarmos que a
palavra “forma” traduz o grego typos, que nesse contexto tem o sentido de
“patrão”. O apóstolo via na Palavra de Deus, que lhes foi entregue, um novo
patrão. Eles não tinham mais o pecado como chefe ou patrão de suas vidas, mas a
poderosa mensagem do evangelho. A crise da igreja hodierna, evidentemente,
possui vários fatores. Todavia, não há dúvida de que primeiramente é uma crise
teológica. E uma crise gerada por falta de Bíblia. Há muita coisa posta nos
púlpitos das igrejas, mas essas coisas não são Bíblia. Não é a Palavra de Deus
que está sendo pregada e ensinada. Consequentemente, o resultado obtido são
cristãos fracos e doentes. “E, libertados do pecado, fostes feitos servos da
justiça” (6.18). Os cristãos romanos haviam sido libertos do pecado e feitos
servos da justiça. A palavra “libertados” traduz o grego eleutheroó, que é o
mesmo termo usado por Jesus em João 8.36: “Se, pois, o Filho vos libertar,
verdadeiramente, sereis livres”. No contexto joanino, Jesus mostra que os
homens se encontravam sob a servidão do pecado. Não podiam se autolibertar.
Aqui, os romanos haviam sidos libertos desse antigo amo e transformados agora
em servos de Deus. “Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne;pois que,
assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia e à maldade
para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à
justiça para a santificação ” (6.19). Stanley Clark destaca que os crentes
devem apresentar seus membros à justiça da mesma forma que anteriormente haviam
se dedicado ao pecado. O fim em vista é a santificação. A santificação é um
processo iniciado por Deus e que exige do crente corresponder àquilo que o
Espírito realiza na sua vida. O êxito, portanto, está na entrega diária que o
cristão faz de suas capacidades a Deus. E isso que Paulo lembra aos romanos —
só podemos servir a um Senhor por vez. Clark observa que “antes de se
converterem, os leitores estavam totalmente a serviço do pecado e não tinham
qualquer obrigação no que diz respeito à justiça (v. 20). Não significa que eles
nunca haviam feito nada de bom, senão que estavam livres no que diz respeito ao
dever de fazer o que era certo. Era uma liberdade de características muito
pobres, com demonstra o apóstolo agora”. conclui que o pecado costuma
recompensar seus súditos com a morte, mas a graça os recompensa com a vida
eterna, em Cristo Jesus.
1 LLOYD-JONES, Martin.
'Romans, an Exposition of Chapter 6. Edimburgo: Banner of Truth, 1985, p. 8, 9.
2
NEE, T. S. Watchman. O Homem Espiritual. Venda Nova, Minas Gerais: Editora
Betânia. 3 WIERSBE, Warren W Romanos — Comentário Bíblico Expositivo. São
Paulo: Editora Geográfica, 2008. 4 BAUER,
Walter. A Greek — English Lexicon of the New Testament and Other Early
Christian Literature. The University of Chicago Press. 5 Veja uma exposição
exegética sobre essa passagem em The Epistle to the Romans — A n Outlined
Commentary. HORNER, Barry E. North Brunswick, New Jersey. 6 Veja uma explanação
detalhada em: Exhaustive Concordance of the Bible with Hebrew- Aramaic and
Greek Dictionaries. Helps Ministries, Inc. 7 ANDERSON, Neil. Viver Livre
em Cristo. São Paulo: Editora Unilit. 8 REINECKER, Fritz. Chave Linguística do
Novo Testamento Grego. São Paulo: Editora Vida Nova, 1995. 9 FITZMEYER, Joseph
A. Romanos— Comentário Bíblico San Jeronimo. Estella (Navarra), Espanha:
Editorial Verbo Divino. 10 CLARK, Stanley. Romanos — - Comentário Mundo
Hispano. El Paso, Texas: Editorial Mundo Hispano.
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