TEXTO ÁUREO
“Louvai ao
SENHOR, porque ele é bom; porque a sua benignidade é para sempre” (Sl
136.1).
VERDADE PRÁTICA
A nossa fé em Deus
leva-nos a adorá-lo em meio às crises e dificuldades.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — 2Cr 20.3
O medo diante da crise
|
Quarta — 2Cr 20.9
Clamor e angústia em meio à crise
|
Sexta — 2Cr 20.15
O socorro de Deus em meio à crise
|
Terça — 2Cr 20.4
Um pedido de socorro em meio à crise
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Quinta — 2Cr 20.12
Mantendo os olhos em Deus em meio à crise
|
Sábado — 2Cr 20.17
Deus se faz presente em meio às crises
|
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2
Crônicas 20.1-12.
1 — E
sucedeu que, depois disso, os filhos de Moabe, e os filhos de Amom, e, com
eles, alguns outros dos amonitas vieram à peleja contra Josafá.
2 — Então,
vieram alguns que deram aviso a Josafá, dizendo: Vem contra ti uma grande
multidão dalém do mar e da Síria; e eis que já estão em Hazazom-Tamar, que é
En-Gedi.
3 — Então,
Josafá temeu e pôs-se a buscar o SENHOR; e apregoou jejum em todo o Judá.
4 — E
Judá se ajuntou, para pedir socorro ao SENHOR; também de todas as cidades de
Judá vieram para buscarem o SENHOR.
5 — E
pôs-se Josafá em pé na congregação de Judá e de Jerusalém, na Casa do SENHOR,
diante do pátio novo.
6 — E
disse: Ah! SENHOR, Deus de nossos pais, porventura, não és tu Deus nos céus?
Pois tu és dominador sobre todos os reinos das gentes, e na tua mão há força e
poder, e não há quem te possa resistir.
7 — Porventura,
ó Deus nosso, não lançaste tu fora os moradores desta terra, de diante do teu
povo de Israel, e não a deste à semente de Abraão, teu amigo, para sempre?
8 — E
habitaram nela e edificaram nela um santuário ao teu nome, dizendo:
9 — Se
algum mal nos sobrevier, espada, juízo, peste ou fome, nós nos apresentaremos
diante desta casa e diante de ti; pois teu nome está nesta casa; e clamaremos a
ti na nossa angústia, e tu nos ouvirás e livrarás.
10 — Agora, pois, eis que os filhos de Amom e
de Moabe e os das montanhas de Seir, pelos quais não permitiste que passasse
Israel, quando vinham da terra do Egito, mas deles se desviaram e não o
destruíram,
11 — eis que nos dão o pago, vindo para
lançar-nos fora da herança que nos fizeste herdar.
12 — Ah! Deus nosso, porventura, não os
julgarás? Porque em nós não há força perante esta grande multidão que vem
contra nós, e não sabemos nós o que faremos; porém os nossos olhos estão postos
em ti.
HINOS SUGERIDOS
478,
524 e 581 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Ressalvar
que a nossa fé nos faz adorar a Deus em meio às crises.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos
específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
· I. Apresentar um
panorama do reino do Norte e do Sul;
· II. Mostrar quem
foi o rei Josafá;
· III. Enfatizar a
trajetória do rei Josafá e seus inimigos.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na
lição de hoje estudaremos a respeito da crise política que o rei Josafá teve
que enfrentar. Nações inimigas se levantaram para atacar Judá e diante da força
delas, Josafá não teria como escapar. Então, ele decide buscar o Senhor em
oração e jejum. Deus é o nosso socorro. Em tempos de crise, faça como o rei,
busque ao Todo-Poderoso. O Senhor ouviu e respondeu a oração de Josafá enviando
o seu socorro. Não tente resolver as situações difíceis sozinho, ore, busque a
Deus e você verá o livramento do Senhor. Diante da vitória contra os seus
inimigos, Josafá exalta e adora ao Senhor. Seu coração foi afligido pelo temor,
mas o tempo de cantar chegou. Assim, como Deus deu o livramento a Judá, Ele
dará o livramento a você, confie.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje,
estudaremos a respeito da pior crise que o rei Josafá teve que enfrentar. Com a
história de Josafá, aprendemos que, em meio às crises, devemos orar e buscar o
socorro de Deus. Veremos que o rei jejuou, orou e confessou sua incapacidade
para resolver tal situação. Josafá teve fé. Por isso, recebeu a vitória. Em um
gesto de gratidão, ele louva e adora ao Senhor.
PONTO CENTRAL
A nossa fé nos faz adorar a Deus em tempos de
crises.
I.
REINO DO NORTE E DO SUL
1.
A divisão do reino de Israel. Os
livros dos Reis e das Crônicas apresentam a história da divisão entre as tribos
do Norte e do Sul em Israel. O reino do Norte era formado por dez tribos e a
capital era Samaria. O reino do Sul era formado por duas tribos, Judá e
Benjamim, e a capital era Jerusalém. No dias de Roboão, filho de Salomão e
Naamá, mulher amonita, o reino enfraqueceu. Com o enfraquecimento econômico do
reino de Israel, Roboão resolve aumentar a carga tributária, que já era pesada
desde os tempos de Salomão. Por causa desse encargo que Roboão não quis
aliviar, as tribos do Norte de Israel romperam com as tribos do Sul (2Cr
10.1-15).
2.
O Reino do Norte. O Reino do Norte conseguiu
sobreviver por aproximadamente 200 anos. Foi governado por diferentes reis. Na
sua grande maioria, os monarcas são identificados pela seguinte expressão: “era
mau” aos olhos de Deus. A maldade dos governantes levou o povo de Deus a
experimentar diferentes crises: políticas, sociais e religiosas.
3.
O Reino do Sul. Segundo o Guia do Leitor da
Bíblia, este reino foi regido por 19 reis que pertenciam à família de Davi.
Judá também enfrentou muitas crises e teve que lutar com os mesmos inimigos do
Reino do Norte. Ambos os reinos sofreram crises ameaçadoras e graves.
SÍNTESE
DO TÓPICO (I)
O
Reino do Norte e do Sul enfrentaram várias crises espirituais e políticas.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
”A
invasão dos moabitas
Os moabitas e os
amonitas começaram a se levantar contra Judá desde os dias de Davi. Ao invés de
amonitas a Septuaginta traz o termo Meunim, um povo de Seir. A
invasão veio do leste ou do sudeste. Dalém do mar é uma referência ao mar
Morto. Josafá conclamou o povo à oração e ao jejum em todo o território de
Judá, a fim de buscar a ajuda e a direção de Deus.
Em momentos de
crise, a oração é uma fonte de força capaz de nos fazer recordar experiências
prévias em que fomos ajudados por Deus. O rei invocou o Deus de seus pais, e
relembrou libertações ocorridas no passado, diante do pátio novo. Este seria o
pátio externo, provavelmente renovado ou reconstruído desde os dias de Salomão.
Sob a sombra do Templo, Josafá se lembrou e citou a oração de seu tataravô, na
ocasião em que o local santificado havia sido dedicado (2Cr 6.28-31). O rei e
seu povo se depararam com o tipo de dilema que todos nós enfrentamos mais de
uma vez na vida; e não sabemos nós o que faremos. Mas ele, também tinha o
recurso para a solução do problema. Este meio está à disposição de todo o
verdadeiro servo de Deus: Os nossos olhos estão postos em ti. Seguindo uma
liderança temente e obediente ao Senhor, as esposas (e também as crianças)
permaneceram perante o Senhor com os seus maridos e com o seu rei” (Comentário
Bíblico Beacon. Volume 2. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.461).
CONHEÇA MAIS
JOSAFÁ
“Com 35 de idade ele
se tornou co-regente com seu pai Asa, até a morte deste em 870, e governou por
25 anos (1Rs 22.42). Sua mãe era Azuba, filha de Sili. Ele foi contemporâneo de
Acabe, e Jeorão de Israel. Fez uma aliança com Israel casando seu filho Jeorão
com Atalia, a filha de Acabe e Jezabel (2Rs 8.18). Apesar deste ato ter aberto
a porta à adoração a Baal no reino de Judá, ele foi considerado um bom rei”.
Para conhecer mais
leia, Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p.1089.
II.
O REI JOSAFÁ
1.
Quem era Josafá (1Rs 22.41-43). Ele
foi o quarto rei de Judá. Com 35 anos de idade, foi co-regente com seu pai,
Asa, por três anos (1Rs 22.41-50). Certamente ele teve como referencial de
governo a espiritualidade do seu pai. Seu governo foi próspero. As Escrituras
Sagradas afirmam que Deus era com ele, pois “andou nos primeiros caminhos de
Davi, seu pai” (2Cr 17.3). Josafá desfez os altares aos deuses que foram
erguidos nos montes. Infelizmente, o Reino de Judá tomou o caminho da
idolatria, seguindo o mau exemplo do rei Acabe e da rainha Jezabel.
2.
O cuidado de Josafá em instruir o povo (2Cr 17.1-19). No terceiro ano de seu reinado, Josafá
ordenou aos levitas e sacerdotes que fossem às cidades de Judá e ensinassem o
“livro da Lei do Senhor”. De cidade em cidade, esses homens reuniam o povo nas
praças, uma vez que não havia sinagogas nem templos fora de Jerusalém, e ali
ensinavam as pessoas.
3.
A instrução e temor. Os príncipes, os levitas e
sacerdotes ensinavam ao povo a Lei de Deus (2Cr 17.7,8). O ensino promoveu um
grande temor no coração de todos (2Cr 17.10). O temor a Deus é o princípio da
sabedoria. Um povo que teme a Deus se tornará próspero.
SÍNTESE
DO TÓPICO (II)
Diante
da ameaça do inimigo, o rei Josafá buscou ao Senhor com oração e jejum.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Josafá
Ele foi
contemporâneo de Acabe, Acazias, e Jorão de Israel. Fez uma aliança com Israel
casando seu filho Jeorão com Atalia, a filha de Acabe e Jezabel (2Rs 8.18).
Apesar deste ato ter aberto a porta à adoração a Baal no reino de Judá, ele foi
considerado um bom rei.
No terceiro ano do
seu reinado, ele conduziu algumas reformas para melhorar a situação religiosa,
instruindo pessoalmente o seu povo e enviando levitas com os livros da lei para
ensinar nas cidades de Judá (2Cr 17.7-9). Os filisteus e os árabes lhe pagavam
tributos (vv.10,11), e ele mais tarde fortificou as cidades de seu reino.
Durante os últimos
cinco anos de seu reinado, Josafá teve seu filho Jeorão reinando junto a si
(2Rs 8.16 com 1.17). Josafá morreu com sessenta anos de idade, e foi sepultado
na cidade de Davi (1Rs 22.50)” (Dicionário Bíblico Wycliff. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2009, pp.1088-1089).
III.
JOSAFÁ E SEUS INIMIGOS
1.
A perigosa aliança feita com Acabe (2Cr 18.1-3). Josafá tornou-se rico e próspero, mas deixou
de buscar ao Senhor e passou a agir por si mesmo, confiando apenas na sua
capacidade e nos seus bens. Ele fez uma aliança com Acabe, um rei perverso que,
juntamente com sua esposa, estabeleceu o culto a Baal no Reino do Norte. A
aliança, selada por meio do casamento com uma das filhas de Acabe, lhe traria
derrota moral, física e espiritual. Deus usou Jeú para repreendê-lo. O profeta
mostrou ao rei Josafá o quanto a aliança que ele havia feito com Acabe
aborrecera ao Senhor (2Cr 19.2). Alianças feitas sem a orientação e a permissão
de Deus sempre trazem prejuízos.
2.
Josafá enfrenta a ameaça dos inimigos (2Cr 20.1-12). Os amonitas, os edomitas e os moabitas uniram
forças para invadir Judá, cruzando o mar em direção a En-Gedi. Eles formaram um
exército com muitos soldados, cavalos e armas. Então, Josafá temeu os seus
inimigos. O seu medo o levou a buscar a Deus com jejum. Infelizmente, muitos só
se lembram de buscar a Deus quando estão cercados pelas dificuldades. Não deixe
para buscar a Deus somente nos tempos de crise; busque-o sempre.
3.
A ação de Josafá. Ele precisou agir rápido, pois
um grande exército formado por vários inimigos vinha em sua direção. No momento
de aflição e desespero, Josafá invocou o nome do Senhor, e apregoou um jejum
(2Cr 20.3). A oração e o jejum nos ajudam a vencer as crises. Era uma nação
inteira buscando a Deus. Nenhum crente deve duvidar do poder da oração. O povo
se humilhou diante de Deus, mostrando sua total dependência do Senhor. O
objetivo era buscar o socorro e a misericórdia de Deus diante do iminente
ataque do inimigo. Não há crise que não possa ser vencida quando oramos,
jejuamos e confiamos no Senhor. Davi, em um dos seus cânticos, declarou: “Uns
confiam em carros, e outros, em cavalos, mas nós faremos menção do nome do
Senhor, nosso Deus” (Sl 20.7). É tempo de invocarmos o nome do Senhor em favor
da nossa nação. Precisamos orar e jejuar a fim de que a crise política e
econômica seja solucionada. Jesus declarou que determinadas castas de demônios
só podem ser expelidas pela “oração e pelo jejum” (Mt 17.21).
Deus mandou o
profeta dizer ao povo que eles não precisariam lutar nem temer, pois Ele mesmo
sairia e pelejaria em favor deles (2Cr 20.17). Josafá e seus súditos creram na
Palavra de Deus e adoraram e louvaram ao Senhor (2Cr 20.18,19). Houve grande
júbilo e a certeza da vitória que o Senhor daria ao seu povo. Quando os
exércitos inimigos se aproximaram de Jerusalém e ouviram o som dos louvores,
dizem as Escrituras Sagradas que eles caíram em emboscadas e se destruíram uns
aos outros, sem que ninguém do povo precisasse fazer qualquer coisa. Os
exércitos inimigos foram desbaratados porque Deus os confundiu (2Cr 20.24).
Aprendemos que o inimigo não pode resistir ao povo de Deus quando há oração,
jejum e verdadeira adoração.
SÍNTESE
DO TÓPICO (III)
Josafá
tinha muitos inimigos e teve que enfrentar muitas crises. Mas, todas as vezes
que buscou a Deus, Ele enviou o socorro.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Em 853 a.C., Acabe
o persuadiu a se ajuntar a Israel em uma tentativa de desarraigar
Ramote-Gileade da Síria. Acabe foi mortalmente ferido, mas Josafá sobreviveu
(1Rs 22.1-38). Ele foi severamente reprovado pelo profeta Jeú por ter se
associado ao rei Acabe (2Cr 19.1,2). Judá ocupou uma clara posição subordinada,
mas a aliança foi, temporamente, a fonte da força de ambos os reinos. Em seu
retorno, Josafá novamente encorajou a adoração ao Senhor Jeová (1Cr 19.4).
Ele havia
previamente fortalecido as defesas de Judá e trazido Edom ao seu controle. Isto
lhe deu o comando das rotas de caravanas da Arábia e lhe trouxe uma riqueza
adicional (2Cr 17.5; 18.1). Josafá tentou construir uma frota de navios em
Eziom-Geber com a cooperação de Acazias, rei de Israel, mas os navios foram
destruídos. Josafá recusou quaisquer novas parcerias, provavelmente com medo da
invasão de seu território e pelo fato de ter sido repreendido por se unir a
Acazias (1Rs 22.48,49)” (Dicionário Bíblico Wycliff. 1ª Edição. RJ:
CPAD, 2009, p.1089).
CONCLUSÃO
A história de
Josafá é uma história de proezas. Ele buscou ao Senhor em jejum, oração e
adoração e Deus lhe concedeu a vitória em tempos de crise. Se você está
enfrentando, como o rei Josafá, uma terrível crise, não desanime. Não se renda
diante das ameaças do inimigo. Ore, jejue, adore e veja o livramento do Senhor.
PARA REFLETIR
A respeito de adorando a Deus em meio a
calamidade, responda:
O reino do Norte era formado por
quantas tribos e qual era a sua capital?
O reino do Norte era formado por dez tribos
e a capital era Samaria.
Quem foi o pai de Josafá?
Josafá era filho de Asa.
Josafá foi um bom rei?
Sim, embora tenha feito aliança com
Acabe.
Qual foi a atitude de Josafá diante do
iminente ataque do inimigo?
No momento de aflição e desespero,
Josafá invoca o nome do Senhor (2Cr 20.4). Ele apregoou um jejum e oração.
Josafá fez uma aliança errada com qual
rei?
Com Acabe.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Adorando
a Deus em meio a calamidade
O que fazer quando
uma nação se divide? Quando a aliança que outrora a unia se faz quebrada? Foi o
que aconteceu com o Israel do período posterior ao reino do rei Salomão.
Mediante a decisão do rei Roboão, filho de Salomão, em aumentar mais vezes o
imposto que já era pesado, houve uma rixa inevitável entre as dez tribos do
Norte e as duas do Sul. O reino se dividiu, por consequência, a religião
também. Agora não haveria somente Judá e Jerusalém, haveria Israel e Samaria.
A divisão foi tão
aguda que persistiria até a época de Jesus: “Jesus enviou estes doze e lhes
ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de
samaritanos” (Mt 10.5). Samaritanos e judeus não se davam, pois devido ao
acúmulo de rixas e de desentendimentos irreparáveis em relação à Lei, ambos os
grupos optaram pela divisão. Os samaritanos passaram aceitar como escritos
inspirados o Pentateuco, e os profetas foram por eles rejeitados por causa da
sua origem do sul. Os samaritanos também não aceitavam que o verdadeiro templo
ficava em Jerusalém nem que o monte verdadeiro chamava-se Sião. Para eles,
Samaria era a capital sagrada e o Monte Gerezim, o monte do único templo. Claro
que para chegar a esse ponto foi necessário um trabalho complexo de aculturação
religiosa. Jeroboão foi a pessoa fundamental para construir a religião dos
samaritanos (1Rs 12.26-33).
Nesse contexto de
lutas e desentendimentos étnicos, surge o rei Josafá de Judá. Podemos
classificar o reino do rei Josafá como um dos instrumentos importantíssimo para
um reavivamento espiritual para a nação de Israel. A característica desse
reinado ressalta isso. O cuidado com a instrução do povo em relação à Lei de
Deus, ordenando os levitas e sacerdotes que ensinassem publicamente a Palavra
da Lei. O resultado foi o temor do Senhor sobre a nação e sobre os reinos ao
redor de Judá (2Cr 17.7-10).
Assim como as
Escrituras mostram que num contexto de idolatria e imoralidade Deus pode
reavivar o seu povo, a História da Igreja também mostra que em momentos
difíceis da Igreja, Deus restabeleceu seus “púlpitos”, a Palavra teve primazia
e um desejo incomensurável de buscar a Deus em oração devorava os corações dos
irmãos. Isso aconteceu na Inglaterra, na Grã-Bretanha, na América, na África,
na China, na Manchúria, na Coreia, na índia e em muitos outros lugares. É
possível um grande avivamento em meio à crise!
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