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TEXTO
DO DIA
“E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha” (At
4.35).
SÍNTESE
Por meio de ações sociais, a igreja local pode estender o Reino de Deus socorrendo pessoas e demonstrando o amor de Deus na prática.
AGENDA
DE LEITURA
SEGUNDA — Dt 15.10,11
A responsabilidade social no AT
|
QUARTA — Sl 14.6
Deus é o refúgio dos pobres
|
SEXTA — Tg 1.27
Ajudar os órfãos e as viúvas
|
TERÇA — Gl 2.10
A responsabilidade social no NT
|
QUINTA — At 4.34
A responsabilidade social na igreja primitiva
|
SÁBADO — Tg 2.14-17
Fé e obras sociais
|
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
· ANALISAR o cuidado de
Deus para com os pobres;
· MOSTRAR a Igreja
Primitiva como exemplo de cuidado com os necessitados;
· COMPREENDER que a fé sem
as obras é morta.
INTERAÇÃO
Professor, na lição deste domingo estudaremos a respeito da missão
social da igreja. A Igreja de Cristo tem uma missão a cumprir junto aos pobres
e necessitados e não podemos ser negligentes com tal incumbência. Nossa missão
não é somente proclamar o Evangelho, mas revelar a nossa fé no Salvador mediante
as boas obras. Sabemos que ninguém será salvo pelas boas obras, mas nossas
ações em favor dos desvalidos agradam a Deus e evidenciam a nossa fé. Que
jamais venhamos nos esquecer que “a fé sem obras é morta” (Tg 2.17). Como
Igreja recebemos a missão de pregar o Evangelho (Mc 16.15) e socorrer os
carentes e necessitados.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Inicie a aula fazendo a seguinte indagação aos alunos: “A Igreja de
Cristo tem uma missão social a cumprir?”. Ouça as respostas e incentive a
participação de todos. Diga que a Igreja tem uma missão evangelizadora,
ensinadora e social a cumprir neste mundo. Em seguida, entregue a uma aluna uns
15 palitos de churrasco (amare os palitos com um barbante ou linha) e peça que
ela quebre, ao mesmo tempo, todos os palitos ao meio. Com certeza ela terá
dificuldade em quebrar todos os palitos juntos. Diga que para a igreja cumprir
sua missão social na localidade onde ela está inserida todos precisam cooperar.
É quase impossível uma pessoa sozinha dar conta de socorrer os aflitos e
necessitados. Explique que é responsabilidade de todos os crentes, e não apenas
do pastor, ajudar os necessitados e carentes. Desamarre os palitos. Entregue um
para cada aluno e peça que o quebrem. Mostre o quanto foi fácil quando cada um
quebrou um palitinho. Para concluir, peça aos alunos que citem algumas ações
que eles podem fazer para ajudar os necessitados da igreja e da comunidade. À
medida que forem falando vá relacionando no quadro. Incentive-os a colocarem
tais ações em prática.
TEXTO
BÍBLICO
Atos 2.42-46; 4.32-35.
Atos 2
42 — E
perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e
nas orações.
43 — Em cada
alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
44 — Todos os
que criam estavam juntos e tinham tudo em comum.
45 — Vendiam
suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha
necessidade.
46 — E,
perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam
juntos com alegria e singeleza de coração.
Atos 4
32 — E era um o
coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do
que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
33 — E os
apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus,
e em todos eles havia abundante graça.
34 — Não havia,
pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou
casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés
dos apóstolos.
35 — E
repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.
COMENTÁRIO
DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Por missão social da Igreja
entendemos a ingerência do Corpo de Cristo nas causas relacionadas ao serviço
social, ajudando os necessitados.
A igreja, entre tantos desafios, tem o dever de pregar o Evangelho aos perdidos, e socorrer aqueles que precisam de ajuda, dentro, é claro, de suas possibilidades. Essa é a missão social da Igreja, a de agir em favor dos mais necessitados. Não podemos apenas apresentar o Evangelho aos carentes, mas igualmente colaborar socorrendo-os em suas necessidades.
A igreja, entre tantos desafios, tem o dever de pregar o Evangelho aos perdidos, e socorrer aqueles que precisam de ajuda, dentro, é claro, de suas possibilidades. Essa é a missão social da Igreja, a de agir em favor dos mais necessitados. Não podemos apenas apresentar o Evangelho aos carentes, mas igualmente colaborar socorrendo-os em suas necessidades.
I.
O CUIDADO DE DEUS PARA COM OS POBRES
1. Orientações em relação aos mais necessitados. Os pobres
sempre foram contemplados pelo olhar divino. Tiago comenta: “Ouvi, meus amados
irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos
na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?” (Tg 2.5). Isso nos
mostra que Deus está atento ao clamor dos necessitados, e espera que nós o
representemos diante dessas pessoas, não apenas com uma pregação eloquente, mas
com atitudes compatíveis com a nossa fé.
2. A provisão de Deus. Houve ocasiões em que Deus se
utilizou de milagres para socorrer as pessoas. Elias foi sustentado
milagrosamente por uma viúva pobre, em Sarepta. Eliseu foi procurado por uma
viúva que perderia seus filhos para um credor, e Deus fez um milagre
multiplicando o azeite que ela possuía em casa. Boaz, bisavô de Davi, era um
homem de recursos em Israel, e orientou Rute a que apanhasse espigas no seu
campo. Havia uma ordem de Deus, na lei, sobre o trato para com os pobres na
terra prometida: “E, quando segardes a sega da vossa terra, não acabarás de
segar os cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para
o pobre e para o estrangeiro as deixarás. Eu sou o SENHOR, vosso Deus” (Lv
23.22). Sendo respeitada, essa ordem equilibraria muitas mazelas sociais e
redistribuiria recursos de tal forma que os mais carentes teriam suas
necessidades supridas.
3. “Os pobres sempre tereis convosco”. A presença de pessoas que tem
menos recursos que outras sempre foi constante em todas as culturas e em todos
os tempos. Mesmo nos países mais desenvolvidos há diferenças nos estratos
sociais.
Jesus reconheceu, em certa ocasião, que havia pobreza em seus dias. Ele
estava em um jantar em Betânia, e Maria ungiu Jesus com nardo puro, um tipo de
perfume bem caro naqueles dias. Naquela ocasião, Judas reclamou que aquele perfume
poderia ser vendido e os valores repassados para os pobres, mas não disse isso
por ter cuidado com os pobres,“mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e tirava
o que ali se lançava” (Jo 12.6). A isso Jesus respondeu: “Porque os pobres,
sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes” (Jo 12.8). Ele não
disse isso desrespeitando os pobres, mas valorizando seus últimos momentos
antes de ir para a cruz.
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Pense!
Deus, em sua Palavra, nos mostra que socorreu pessoas por meio de outras
pessoas, e deseja nos usar para fazer o mesmo.
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Ponto Importante
Deus sempre está atento ao clamor dos nescessitados.
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II.
EXEMPLOS DA IGREJA PRIMITIVA
1. A igreja em Jerusalém. É um exemplo de como o Corpo de
Cristo pode auxiliar seus membros. As pessoas necessitadas eram socorridas pela
própria igreja, de tal forma que “não havia, pois, entre eles necessitado
algum” (At 4.34). Em uma ocasião específica, houve questionamentos entre a
partilha de auxílios entre as viúvas. As viúvas gregas reclamaram por serem
preteridas em relação às viúvas de procedência judaica na distribuição de ajuda
na igreja. Então, Deus orientou os apóstolos a que separassem homens confiáveis
e cheios do Espírito Santo para que se dedicassem a esse ministério, surgindo
daí os diáconos.
2. Socorrendo os domésticos da fé. “Então, enquanto temos tempo,
façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10). Essa
orientação de Paulo precisa ser seguida sempre em nossas igrejas. Nossos
irmãos, os domésticos da fé, devem ter a prioridade no atendimento em questões
sociais na igreja. Evidentemente, a igreja local não deixará de auxiliar
pessoas da comunidade e que não pertencem à igreja, e essa é uma forma de
evangelismo e demonstração de boas obras. Mas jamais podemos esquecer-nos de
nossos irmãos.
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Pense!
A Igreja em Jerusalém foi o primeiro exemplo de como Deus se utiliza da
generosidade dos servos de Deus para auxiliar outros servos de Deus.
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Ponto Importante
Devemos socorrer a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.
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III.
A FÉ SEM AS OBRAS É MORTA
1. O chamado à prática da misericórdia. Uma das
características das chamadas “Cartas Gerais” são a sua aplicabilidade. Os
escritores judeus desta seção do Novo Testamento aparentemente produziam textos
menores — se comparados aos textos paulinos — mas textos diretos e
contundentes, como os de Tiago, que tratou a respeito do socorro aos
necessitados. Para Tiago, e para Deus, “a fé, se não tiver as obras, é morta em
si mesma” (Tg 2.17). Se pudermos fazer algo por nossos irmãos e não o fazemos,
nossa fé não tem vida, pois o amor que recebemos de Deus deve ser manifesto em
obras, e isso inclui cuidar dos irmãos.
2. Agindo de acordo com a nossa fé. Em uma época como a nossa, em
que o país tenta sair de uma forte crise econômica, vemos nas igrejas pessoas
que perderam seus empregos, e junto com eles, sua renda e possibilidade de
manter suas famílias. Por isso, mais vivo se torna o nosso desafio de, em nome
de Deus, representá-lo nessas horas de crise, e tornar seu nome conhecido por
atos de misericórdia, que devem ser acompanhados pela pregação da Palavra.
3. Necessidades de nossos dias. Ações diferenciadas podem ser
tomadas em nossas igrejas. Podemos promover cursos de alfabetização para
pessoas que não sabem ler. Promover um dia de cidadania, com pequenos serviços
gratuitos como medir pressão arterial, cortes de cabelo, atendimento médico e
jurídico e atividades infantis, entre outros.
Outras atividades, como visitas a enfermos e a presos podem ser
promovidas pela igreja. Estes grupos não foram esquecidos. Jesus disse certa
vez que quando visitamos os enfermos e os encarcerados, estamos fazendo essas
visitas como se estivéssemos visitando o próprio Senhor.
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CONCLUSÃO
Deus nos dá a oportunidade de fazer a diferença na vida de pessoas
necessitadas, e socorrê-las em seu nome. Por isso, devemos estar atentos e
dispostos, para que a nossa pregação não seja apenas de palavras, mas de
atitudes que espelhem o amor de Deus através de nossas mãos.
ESTANTE
DO PROFESSOR
STOTT, John R. W. Cristianismo Equilibrado. 1ª Edição.
RJ: CPAD, 1995.
HORA
DA REVISÃO
1. O que é a
missão social da igreja?
Por missão social da
Igreja entendemos a ingerência do Corpo de Cristo nas causas relacionadas ao
serviço social, ajudando os necessitados.
2. No Antigo
Testamento Deus se utilizou de que método para socorrer os aflitos?
Houve ocasiões em que
Deus se utilizou de milagres para socorrer as pessoas.
3. Sempre teremos
necessitados na igreja e no mundo?
Sim. Certa vez, Ele
declarou: “Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me
tendes” (Jo 12.8).
4. O que significa
socorrer os domésticos da fé?
Significa ajudar
nossos irmãos, membros de nossas igrejas, em suas necessidades.
5. Por que a fé
sem obras é morta?
Porque nossa fé
precisa ser evidenciada mediante nossas obras. Se pudermos fazer algo por
nossos irmãos e não o fazemos, nossa fé não tem vida, pois o amor que recebemos
de Deus deve ser manifesto em obras, e isso inclui cuidar dos irmãos.
SUBSÍDIO
I
“[...] A propriedade privada é um dom de Deus para ser usado com o
propósito de estabelecer a justiça social e cuidar do pobre e do necessitado. O
ladrão arrependido é orientado a não mais roubar, mas sim trabalhar com as mãos
e assim ganhar o sustento e ‘para que tenha o que repartir com o que tiver
necessidade’ (Ef 4.28). Poucos temas nas Escrituras se evidenciam de forma tão
direta e clara do que as ordens de Deus para que nos preocupemos com os menos
afortunados. ‘Aprendei a fazer o bem’, Deus brada, ‘praticai o que é reto;
ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas’ (Is
1.17). Através do mesmo profeta, Deus anuncia que o verdadeiro jejum não é um
ritual religioso vazio (Is 58.7). Jesus aprofunda nosso sentimento de responsabilidade,
falando que ao ajudarmos o faminto, o desnudo, o doente e o encarcerado,
estamos, na verdade, servindo-o (Mt 25.31-46). Mesmo assim os pobres nunca são
reduzidos a meros recebedores passivos da caridade; eles devem trabalhar em
troca de benefícios. Esse princípio é melhor exemplificado nas leis do Antigo
Testamento que exigiam dos proprietários deixarem generosas margens da colheita
ao redor dos campos para que assim os pobres pudessem colher o suficiente para
se manterem vivos (Lv 19.9-10; Dt 24.19-22). No Novo Testamento, Paulo censura
severamente os que se recusam a trabalhar e urge que eles ‘trabalhando com
sossego, comam o seu próprio pão’ (2Ts 3.12)” (COLSON, Charles; PEACEY, Nancy. E
Agora, Como Viveremos? 1ª Edição. RJ: CPAD, 2000, p.455).
SUBSÍDIO
II
“Evangelização e responsabilidade social
O nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado por Deus. E Deus não
o criou como uma alma sem corpo (para que pudéssemos amar somente sua alma),
nem como um corpo sem alma (para que pudéssemos preocupar-nos exclusivamente
com seu bem-estar físico), nem tampouco com um corpo-alma em isolamento (para
que pudéssemos preocupar-nos com ele somente como um indivíduo, sem nos
preocupar com a sociedade em que ele vive). Não! Deus fez o homem um ser espiritual,
físico e social. Como ser humano, o nosso próximo pode ser definido como ‘um
corpo-alma em sociedade’. Portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca
pode ser reduzida para somente uma parte dele. Se amarmos o nosso próximo como
Deus o amou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos
preocupados com o seu bem-estar total, o bem-estar do seu corpo, da sua alma e
da sua sociedade. [...] É verdade que o Senhor Jesus ressurreto deixou a Grande
Comissão para a sua Igreja: pregar, evangelizar e fazer discípulo. E esta
comissão é ainda a obrigação da Igreja. Mas a comissão não invalida o
mandamento, como se ‘amarás o teu próximo’ tivesse sido substituído por
‘pregarás o Evangelho’. Nem tampouco reinterpreta amor ao próximo em termos exclusivamente
evangelísticos” (STOTT, John R. W. Cristianismo Equilibrado. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 1995, pp.60,61).
Por
Dc. Geazi Inácio
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