Sua existência declarada.
Em parte alguma as Escrituras tratam de provar a existência de Deus mediante provas formais. Reconhece-se como fato auto-evidente e como crença natural do homem. As Escrituras em parte alguma propõem uma série de provas da existência de Deus como preliminar à fé; declaram o fato de Deus e chamam o homem a aventurar-se na fé. "O que se chega a Deus, creia que há Deus", é o ponto inicial na relação entre o homem e Deus.
Em parte alguma as Escrituras tratam de provar a existência de Deus mediante provas formais. Reconhece-se como fato auto-evidente e como crença natural do homem. As Escrituras em parte alguma propõem uma série de provas da existência de Deus como preliminar à fé; declaram o fato de Deus e chamam o homem a aventurar-se na fé. "O que se chega a Deus, creia que há Deus", é o ponto inicial na relação entre o homem e Deus.
A Bíblia, em verdade, fala de homens que dizem em seus corações que não há Deus, mas esses são "tolos", isto é, os ímpios praticantes que expulsariam a Deus dos seus pensamentos porque já o expulsaram das suas vidas. Esses pertencem ao grande número de ateus praticantes, isto é, esses que procedem e falam como se não existisse Deus. Seu número ultrapassa em muito o número de ateus teóricos, isto é, esses que pretendem aderir à crença intelectual que nega a existência de Deus. Note-se que a declaração " não há Deus" não implica dizer que Deus não exista, mas sim que Deus não se ocupa com negócios do mundo. Contando com a sua ausência, os homens corrompem-se e se comportam de maneira abominável. (Sal. 14.).
Assim escreve o Dr. A. B. Davidson: (a Bíblia) não tenta demonstrar a existência de Deus, porque em todas as partes da Bíblia subentende-se a sua existência. Parece não haver nenhuma passagem no Antigo Testamento que represente os homens procurando conhecer a existência de Deus por meio da natureza ou pelos eventos da providência, embora haja algumas passagens que impliquem que as idéias falsas sobre a natureza de Deus podem ser corrigidas pelo estudo da natureza e da vida... O Antigo Testamento cogita tão pouco da possibilidade de conhecer a Deus quanto cogita de provar a sua existência. Por que os homens argumentariam sobre o conhecimento de Deus quando já estavam persuadidos de que o conheciam, cônscios de estarem em comunhão com ele, estando seus pensamentos cheios e iluminados por ele, sabendo que seu Espírito neles movia, e guiava-os em toda a sua história?
A idéia de que o homem chega ao conhecimento ou à comunhão com Deus por meio de seus próprios esforços é totalmente estranha ao Antigo Testamento. Deus fala; ele aparece; o homem ouve e vê. Deus aproxima-se dos homens; estabelece um concerto ou relação especial com eles; e dá-lhes mandamentos. Eles o recebem quando ele se aproxima: aceitam a sua vontade e obedecem aos seus preceitos. Moisés e os profetas em parte alguma são representados como pensadores refletindo sobre o Invisível, formando conclusões acerca dele, ou alcançando conceitos elevados da Divindade. O Invisível manifesta-se-lhes, e eles o conhecem.
Quando um homem diz: "Eu conheço o presidente", ele não quer dizer: "Eu sei que o presidente existe," porque isso se subentende na sua declaração. Da mesma maneira os escritores bíblicos nos dizem que conhecem a Deus e essas declarações significam a sua existência.
Sua Existência Provada.
Se as Escrituras não oferecem nenhuma demonstração racional da existência de Deus, por que vamos nós fazer essa tentativa? Pelas seguintes razões:Primeiramente, para convencer os que genuinamente buscam a Deus, isto é, pessoas cuja fé tem sido ofuscada por alguma dificuldade, e que dizem: "Eu quero crer em Deus; mostra-me que seja razoável crer nele." Mas evidência nenhuma convencerá a pessoa, que, por desejar continuar no pecado e no egoísmo, diz: "Desafio-te a provar que Deus existe." Afinal, a fé é questão moral e não intelectual. Se a pessoa não está disposta a aceitar, ela porá de lado todas e quaisquer evidências. (Luc. 6:31.)
Segundo, para fortalecer a fé daqueles que já crêem. Eles estudam as provas, não para crer, mas sim porque já crêem. Esta fé lhes é tão preciosa que aceitarão com alegria qualquer fato que a faça aumentar ou enriquecer.
Finalmente,
para poder enriquecer nosso conhecimento acerca da natureza de Deus. Que maior objeto de pensamento e estudo existe do que ele?
Onde acharemos evidências da existência de Deus? Na criação, na natureza humana e na história humana. Dessas três esferas deduzimos as cinco evidências da existência de Deus:
para poder enriquecer nosso conhecimento acerca da natureza de Deus. Que maior objeto de pensamento e estudo existe do que ele?
Onde acharemos evidências da existência de Deus? Na criação, na natureza humana e na história humana. Dessas três esferas deduzimos as cinco evidências da existência de Deus:
1) O universo deve ter uma Primeira Causa ou um Criador. (Argumento cosmológico, da palavra grega "cosmos", que significa "mundo".)
2) O desígnio evidente no universo aponta para uma Mente Suprema. (Argumento teleológico, de "Teleos", que significa "desígnio ou propósito".)
3) A natureza do homem, com seus impulsos e aspirações, assinala a existência de um Governador pessoal. (Argumento antropológico, da palavra grega "anthropos", que significa "homem".)
4) A história humana dá evidências duma providência que governa sobre tudo. (Argumento histórico.)
5) A crença é universal. (Argumento do consenso comum.).
Dc. Geazi Santos
Texto Extraído do Livro
Texto Extraído do Livro
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia
Myer Pearlman
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