Ainda falando sobre a família, “O sonho brasileiro” mostrou que para muitos jovens o
modelo patriarcal de família não é mais a única referência.
Pesquisa
revela que 68% dos jovens brasileiros querem igrejas mais flexíveis.
Considerada
uma das maiores pesquisas realizadas a respeito do perfil dos jovens
brasileiros, “O sonho brasileiro” foi divulgado esse mês e seus dados já podem
até ser usados como estudo base para uma nova estratégia evangelística a fim de
alcançar os jovens brasileiros.
Produzida
pela agência Box 1824, foram entrevistados em todo o País 1784 jovens, com
idade entre 18 a 24 anos, os quais colaboraram com respostas sobre temas como;
economia, política, educação, família, trabalho e religião.
A pesquisa
partiu de um questionamento muito simples “Qual o seu maior sonho?”. Para essa
pergunta a pesquisa apontou que entre os jovens pesquisados brasileiros, apenas
06% tem o sonho relacionado à família. A maioria (55%) respondeu o sonho como
formação profissional e emprego, 15%, a casa própria, 9%, dinheiro e 3%, carro.
Apesar de
ser apenas uma amostra entre os milhões de jovens no país, a porcentagem de
mais de 90% que não estão sonhando com a família, pode ser preocupante. Essas
informações coloca os brasileiros, diante de uma crise no meio dos jovens, uma
vez que a família é um projeto Divino feito antes da fundação do mundo.
Ainda
falando sobre a família, “O sonho brasileiro” mostrou que para muitos jovens o
modelo patriarcal de família não é mais a única referência. Na área de religião
“O Sonho brasileiro” concluiu entre os jovens brasileiros, 77% dos jovens
afirmam que se sentem livres para experimentar diversas religiões, 68% dos
jovens afirmam que as Igrejas deveriam ser mais flexíveis, 31% afirmam que
misturam elementos de diferentes religiões para construir a sua própria crença.
Os
resultados mostram que muitos jovens que buscam, acima de tudo, o desejo de se
aproximar de suas “crenças mais essenciais e do encontro de sua própria
espiritualidade”, e também criar o seu próprio sincretismo. “Espiritualidade
não necessita de vertentes, significados e compromissos. Apenas uma simples
crença em algo superior ou algo além do que se vive em nosso plano”.
Quase a metade,
43%, entretanto, afirmou ter religião e ser praticante, 36% ter religião e não
ser praticante. Dos respondentes, 17% afirmam ter uma espiritualidade e
acreditar em algo superior, mas sem religião e 4% dos jovens brasileiros
afirmam ser ateus.
Isso pode
refletir jovens com valores relacionados ao cristianismo. O Brasil possui a
maior população católica e um protestantismo crescente, mas muitos não são
praticantes. “Tenho um conceito próprio baseado no cristianismo e em fatos da
minha vida”.
Assim, com
uma margem de erro da pesquisa de apenas 2%, a pequena amostra parece revelar
que quando o assunto é religião, os jovens estão um pouco distantes de serem
identificados com valores e princípios de um Cristianismo autêntico.
Fonte: Portal AD Alagoas
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