Site dessa imagem: ideiasdemilene.blogspot.com |
A
infância é um período onde se constrói o companheirismo, a confiança e o
respeito entre pais e filhos. A comunicação é de extrema importância
nesta construção. Quando esses fatores falham ou ocorrem de maneira
inadequada, essa criança chega à adolescência desestruturada, podendo
assim, proporcionar motivos para levá-lo à solidão.
Solidão
é um sentimento próprio da vida humana, e não denota algo doentio. O
ser humano, do ponto de vista do mundo imaginário, das emoções, dos
sentimentos e das decisões, acaba sendo uma “criatura” solitária, tendo
em vista que tudo depende só dele.
Adolescência
é um estágio da vida que estas vivências brotam intensamente. Alguns
adolescentes são atravessados por uma sensação de solidão e vazio e, que
pode conduzir a sofrimento psíquico como ansiedade e depressão.
A
solidão costuma aceirar o adolescente. Neste período da vida o mundo
interno e o externo podem ser aterrorizantes. Ele encontra-se num
momento de transformação, de passagem, onde procura novos espaços, novas
descobertas, ou seja, esta formando sua identidade.
A
visível empáfia, a onipotência, a arrogância, a brabeza e a “birra”
tentam encobrir a fragilidade e a solidão deste momento da vida.
Muitas
vezes a saída que buscam para resolver estes sentimentos de vazio e
solidão é o cigarro, o álcool, a maconha, a cocaína, o sexo desregrado e
as violências grupais.
É
claro que existem formas mais benéficas para se encarar esta angústia
causada pelo sentimento de solidão. Uma forma de “gozar” isto é ter o
conhecimento de que precisamos nos sentir só, com certo vazio, para
“crescermos na vida”, amigos, família, trabalho, esportes, leitura,
estudos, e namoro são ótimos remédios para se enfrentar e aguardar que
esta solidão se dilua.
É
difícil atravessar a adolescência, sem deixar que a solidão impregne
suas profundas marcas no psíquico do jovem, de forma a construir
negativamente seu caráter, distanciando-o das suas raízes familiares e
destruindo, na maioria das vezes, uma construção psíquica e cultural
proposta desde os primeiros dias da infância, pelos pais e pela
sociedade a qual pertencem.
Para findar, os pais são os que têm mais condições para abrandar estas ansiedades dos filhos. Como fazer isso? Com uma boa conversa com franqueza e respeito, colocando limites quando necessário e assumindo o papel de pais não ficando no papel de “amiguinhos” dos filhos.
Para findar, os pais são os que têm mais condições para abrandar estas ansiedades dos filhos. Como fazer isso? Com uma boa conversa com franqueza e respeito, colocando limites quando necessário e assumindo o papel de pais não ficando no papel de “amiguinhos” dos filhos.
Joselaine de Fátima G. Garcia
Psicóloga, CRP07/18433
Especializando em Docência Universitária
Consultório Psicológico em Cruz Alta/RS
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101
Fone (55) 9167-7928
Nenhum comentário:
Postar um comentário