domingo, 6 de novembro de 2011

A SOLIDÃO COSTUMA ACEIRAR O ADOLESCENTE!!! 

Site dessa imagem: ideiasdemilene.blogspot.com

      
     A infância é um período onde se constrói o companheirismo, a confiança e o respeito entre pais e filhos. A comunicação é de extrema importância nesta construção. Quando esses fatores falham ou ocorrem de maneira inadequada, essa criança chega à adolescência desestruturada, podendo assim, proporcionar motivos para levá-lo à solidão.

Solidão é um sentimento próprio da vida humana, e não denota algo doentio. O ser humano, do ponto de vista do mundo imaginário, das emoções, dos sentimentos e das decisões, acaba sendo uma “criatura” solitária, tendo em vista que tudo depende só dele.

Adolescência é um estágio da vida que estas vivências brotam intensamente. Alguns adolescentes são atravessados por uma sensação de solidão e vazio e, que pode conduzir a sofrimento psíquico como ansiedade e depressão.

A solidão costuma aceirar o adolescente. Neste período da vida o mundo interno e o externo podem ser aterrorizantes. Ele encontra-se num momento de transformação, de passagem, onde procura novos espaços, novas descobertas, ou seja, esta formando sua identidade. 

A visível empáfia, a onipotência, a arrogância, a brabeza e a “birra” tentam encobrir a fragilidade e a solidão deste momento da vida.

Muitas vezes a saída que buscam para resolver estes sentimentos de vazio e solidão é o cigarro, o álcool, a maconha, a cocaína, o sexo desregrado e as violências grupais. 

É claro que existem formas mais benéficas para se encarar esta angústia causada pelo sentimento de solidão. Uma forma de “gozar” isto é ter o conhecimento de que precisamos nos sentir só, com certo vazio, para “crescermos na vida”, amigos, família, trabalho, esportes, leitura, estudos, e namoro são ótimos remédios para se enfrentar e aguardar que esta solidão se dilua.

É difícil atravessar a adolescência, sem deixar que a solidão impregne suas profundas marcas no psíquico do jovem, de forma a construir negativamente seu caráter, distanciando-o das suas raízes familiares e destruindo, na maioria das vezes, uma construção psíquica e cultural proposta desde os primeiros dias da infância, pelos pais e pela sociedade a qual pertencem.

Para findar, os pais são os que têm mais condições para abrandar estas ansiedades dos filhos.  Como fazer isso? Com uma boa conversa com franqueza e respeito, colocando limites quando necessário e assumindo o papel de pais não ficando no papel de “amiguinhos” dos filhos. 

Joselaine de Fátima G. Garcia
Psicóloga, CRP07/18433
Especializando em Docência Universitária
Consultório Psicológico em Cruz Alta/RS
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101
Fone (55) 9167-7928

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