SUBSIDÍOS EXTRAS COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O conflitos na família podem ser resolvidos com a
graça e o amor no coração. O melhor mediador é o Espírito Santo. Os inimigos da
instituição familiar tradicional, da família nuclear, formada na união dos
pais, dos filhos e seus descendentes, costumam usar argumento falacioso de que,
no mundo pós-moderno, não há mais lugar para esse tipo de família.
Os conflitos em família não são incomuns, pelo
contrário, desde os tempos primordiais eles existem. São fruto natural da
desobediência do ser humano ao seu Criador. No lar edênico, antes da Queda,
havia um ambiente perfeito, de paz, harmonia e amor. Não sabemos quanto tempo
durou a “lua de mel” entre Adão e Eva. Como se depreende do texto bíblico, o
Criador visitava o primeiro casal diariamente, “pela viração do dia” (Gn 3.8),
no final das tardes maravilhosas do Paraíso.
Entretanto, o “dia mau” (Ef 6.13) chegou e eles não
tinham a armadura de Deus de que as famílias cristãs dispõem. Ouvindo a voz do
Tentador, perderam a doce e gloriosa comunhão com Deus. E a tragédia humana
começou. Vieram os filhos. O primogênito, Caim, levantou-se contra o seu irmão,
Abel, e o matou, por inveja, face a aceitação, pelo Senhor, do sacrifício do
seu irmão.
Este primeiro conflito entre irmãos de início à terrível saga da
morte por homicídio no mundo. A Bíblia, livro espiritual e histórico original
da experiência do homem na Terra, conta inúmeros casos de conflitos familiares.
Abraão teve sério conflito com a sua esposa, pelo
fato de ter tido um filho com a sua serva. A bigamia trouxe problemas
familiares. E o patriarca teve que expulsar a jovem concubina juntamente com
seu filho.
Entre os profetas, houve famílias conflituosas. Eli
teve filhos trabalhosos, que lhe causaram grandes problemas (1 Sm 2.22). Entre
os reis de Israel, não foram poucos os problemas familiares. Normalmente, Eram
conflitos no seio de famílias numerosas, descendentes de casamentos
poligâmicos. Davi é um caso emblemático. Ele tinha mulheres e concubinas. Seus
filhos lhe causaram muitos problemas. Um deles, Amnom, apaixonou-se por sua
meia-irmã (2 Sm 13.1). Usando de astúcia, enganou a jovem Tamar e abusou dela
sexualmente, violentando-a (2 Sm 13.1-22). Houve revolta na família, e, tempos
depois, esse filho foi assassinado pelo irmão da moça, Absalão. O resultado foi
uma guerra entre o filho e o rei, com graves consequências para a família.
Absalão morreu na batalha, de modo trágico e doloroso para o pai.
Há outros casos igualmente marcantes. Mas os
conflitos entre as famílias, entre pais e filhos, entre irmãos, entre parentes,
ao longo da história, têm sido comuns. Mesmo entre famílias cristãs, há
inúmeros conflitos. A razão é a mesma: o pecado, a desobediência a Deus e a
seus princípios, para o relacionamento entre as pessoas. Quando um esposo
discute com a esposa ou vice-versa, em tom de desrespeito, é falta de amor a
Deus, e de amor ao seu próximo (Mt 22.34-40). A exortação bíblica manda o
marido amar sua esposa “como Cristo ama a Igreja” (Ef 5.25). E a esposa deve a
submissão no amor a seu esposo, “como a Igreja está sujeita a Cristo” (Ef
5.22). Sem esse relacionamento, baseado no amor a Deus e no amor conjugal
verdadeiro, os conflitos são inevitáveis.
Quando pais brigam com seus filhos, faltando-lhes
com o respeito, ou, quando filhos faltam com respeito a seus pais, é porque a
linha demarcatória do amor foi rompida. A Bíblia diz: “Vós, filhos, sede
obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a
tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas
muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos,
mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.1-4). Os conflitos
podem ser evitados na família cristã, com a presença marcante de Deus no lar.
Além disso, no lado humano, quando há diálogo
sincero e amoroso, entre pais e filhos; quando há respeito, afeto e amor; o
relacionamento familiar, protegido pela bênção de Deus, torna-se agradável e
estimulante.
E possível, sim, evitar ou amenizar conflitos no
lar cristão. Podemos todas as coisas “naquele que nos fortalece” (Fp 4.13).
LIMA. Elinaldo Renovato de. A família
cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag.56-58.
EXISTE
FAMÍLIA PERFEITA?
Um dos muitos problemas, quando se trata sobre
família, é o conceito no meio evangélico, de que, como crentes, nossa família
tem que ser perfeita. Afinal, não temos um Deus, um Salvador, a Bíblia, a
garantia de uma vida eterna? Isso é o que alegam os defensores desse conceito.
Esquecem-se de que a família é formada por pessoas limitadas, imperfeitas, que
carregam traumas emocionais, frustrações, que tiveram problemas de orientação
na infância (os pais também não são perfeitos), e tudo isso influencia a vida
comunitária íntima da família.
A pregação de que a família deve (ou tem de) ser
perfeita leva muitas pessoas à frustrações nessa área, pois elas percebem que
este é um alvo impossível de ser alcançado. Como não conseguem alcançá-lo
camuflam os problemas, escondendo-os atrás de uma capa de aparência de que
"tudo vai", quando na realidade não vai. Estes pregadores estão
levando as famílias a uma vida farisaica, o que pode ser um dos motivos dos
filhos estarem abandonando a fé. Essa atitude torna-se um peso para as pessoas.
Não foi isto que Deus planejou para nós seres humanos. Famílias perfeitas não, mas
FAMÍLIAS FELIZES SIM.
SILVA. Josué Gonçalves da. Família Os
Segredos do Sucesso de uma família bem ajustada.Editora Mensagem Para
Todos.
Imagine isto: noivo e a noiva estão no altar da
igreja, vestidos a rigor diante dos convidados. O oficiante conduz a cerimônia.
Nas costas de cada um dos noivos, por cima do vestido branco dela e do terno
alugado dele, uma grande e pesada mochila.
Dentro da mochila de cada um está todo o seu
passado, a bagagem que estão levando para dentro do casamento, cujo conteúdo ambos
começarão a descobrir muito em breve: a criação e os ensinamentos que
absorveram dos pais, as experiências antigas, os traumas, o medo de rejeição,
as inseguranças, as expectativas... Por isso, quem ainda está se preparando
para se casar deve agir como segurança de aeroporto: “Abre a mala aí, quero ver
o que tem dentro!”
Todo ser humano traz em si sua bagagem, seu
conjunto de princípios, valores, experiências, cultura, visão de mundo,
opiniões, hábitos, passado, traumas, influências da família/escola/amigos,
sonhos, e muito mais.
No relacionamento nós temos que desaprender coisas
ruins para então aprender coisas boas. Temos que identificar os maus hábitos,
aquilo que não funciona, e eliminá-los do nosso comportamento, desenvolvendo
novos e melhores hábitos. Reconhecer isso é muito doloroso, mas imprescindível
para a mudança.
CARDOSO. Renato.
Cristiane Cardoso. Casamento
Blindado. Editora
Thomas Nelson Brasil.
“E eles viveram felizes para sempre” é uma das
frases mais infelizes da literatura. É infeliz porque é falsa. É um mito que
levou gerações a esperar algo impossível do casamento.
Joshua Lievman.
O sucesso de um casamento não depende de
encontrarmos a pessoa “certa”, mas da habilidade de cada um dos parceiros de se
adaptar à verdadeira pessoa com a qual se casou.
John Fisher.
Mitos mais comuns e prejudiciais do casamento:
1) “Nada mudará quando nos casarmos”;
2) “Tudo que temos de bom em nosso relacionamento
ficará ainda melhor”;
3) “Tudo de ruim em nossa vida desaparecerá”
e
4) “Meu cônjuge me completará”.
Se você se sente desencorajado por ter acreditado
nessas histórias, ânimo. Todos casam acreditando nessas mentiras em maior ou
menor grau e todo casamento bem-sucedido trabalha pacientemente para desafiar e
demolir esses mitos.
Dr Les Parott III e Dra. Leslie Pariott. Casamento. Editora.
Vida. pag. 33-34.
I - DESENTENDIMENTO ENTRE OS
CÔNJUGES
I. Temperamentos diferente.
Temperamentos diferentes
Os psicólogos que aceitam a teoria dos
temperamentos entendem que temperamento “...é a combinação de características
inatas que herdamos dos nossos pais que, de forma inconsciente, afetam o nosso
comportamento”. Numa conceituação livre, podemos dizer que temperamento é a
maneira própria pela qual reagimos aos diversos estímulos e situações que se
nos apresentam em nossa vida diária.
Segundo a teoria, há quatro temperamentos:
sanguíneo e colérico (extrovertidos); melancólico e fleumático (introvertidos).
Segundo essa teoria, muito antiga, todas as pessoas têm virtudes (ou
qualidades) e defeitos. No caso dos cônjuges cristãos, eles não estão isentos
das diferenças de temperamentos ou diferenças pessoais. Tais diferenças têm
forte componente genético adquirido dos pais. Se um esposo é colérico, bastante
enérgico, decidido, no lado das qualidades; pode ter problemas no
relacionamento conjugal, se deixar se dominar pelos seus defeitos de
prepotência, impaciência e insensibilidade diante de uma esposa que é muito
sensível e minuciosa. O colérico quer fazer tudo à sua maneira e com rapidez em
suas decisões. Se a esposa fleumática deixar se levar pelos defeitos de
temperamento, com egoísmo e inflexibilidade, poderá haver sérios conflitos no
lar.
A mesma análise, confrontando virtudes e defeitos
dos demais temperamentos, pode ser aplicada ao relacionamento conjugal. O
desejável é que haja compreensão e amor no relacionamento entre cônjuges. O
colérico, que deseja tudo com muita rapidez, deve compreender sua esposa
fleumática, que gosta de ver as coisas com mais calma e minúcias. Sem amor não
é possível um entendimento saudável. Em todos os casos, O que deve prevalecer,
no lar, é o entendimento, a harmonia conjugal (SI 133.1). Os casais cristãos
são formados por “irmãos” em Cristo. E precisam saber viver com harmonia.
A diferença de temperamento pode ser muito
benéfica. É preferível a temperamentos idênticos. Imagine-se um esposo colérico
em confronto com uma esposa de mesmo temperamento. E se um esposo é fleumático,
que não tem pressa para nada, e uma esposa com a mesma maneira de agir. As
decisões podem ser prejudicadas pela falta de diligência de ambos. Mas, quando
um quer ser apressado, e o outro procura influenciar em ter mais calma, isso
ajuda muito, promovendo equilíbrio nas decisões. O fator de equilíbrio entre os
temperamentos diferentes é o amor. Diz a Palavra de Deus que o amor “tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Co 13.7).
Formação familiar diferente
Durante o namoro e até no noivado, é comum o casal
aspirante ao casamento não se preocupar muito com a formação familiar de cada
um deles. Mas a experiência demonstra que muitos conflitos são provocados por
esse fator. A Bíblia exorta que os pais devem criar seus filhos “na doutrina e
admoestação do Senhor”. Quando a jovem tem uma boa formação cristã, tende a
valorizar as coisas espirituais. Se ela se casa com um rapaz que não tem a
mesma formação; é convertido, mas não teve em seu lar o zelo pela Palavra de
Deus, pela igreja, pela vida espiritual, podem surgir conflitos muitas vezes
prejudiciais ao relacionamento conjugal. Daí, porque Paulo aconselhava de modo
solene: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis” (2 Co 6.14). Vemos
casos em que uma jovem cristã casa-se com um jovem que aceitou a Cristo, mas
teve forte influência da família, adepta de outra religião. Com o passar do
tempo, o esposo resolve insurgir-se contra a igreja evangélica por considerá-la
muito rígida. O resultado são conflitos conjugais.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A família
cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 58-59.
25.27 Cresceram os meninos. Cada qual foi seguindo
sua trilha diferente, apesar de terem ambos o mesmo pai e a mesma mãe. Conforme
fora predito no oráculo (vs. 23), assim estava sucedendo a eles. Esaú era homem
que vivia ao ar livre, um caçador exímio, um homem do campo. Sua natureza viril
agradava a Isaque, que apreciava os pratos deliciosos preparados com a caça que
Esaú apanhava. Entrementes, Jacó era homem quieto, que preferia ficar em casa,
um homem caseiro, que gostava de cuidar de seus rebanhos de vacas e ovelhas.
Rebeca apreciava mais esse estilo de vida, e assim Jacó tornou-se o seu
favorito.
“O vigor físico dele [Esaú] não era a sua única
virtude. Ele era homem de coração grande, que amava seu pai. Quando Isaque já
estava idoso e cego, o rude Esaú sempre se mostrou gentil com seu pai, sempre
pronto a atender tudo quanto este desejasse. Se Isaque manifestasse 0 desejo de
comer alguma caça especial, Esaú saia atrás dela. Mas se Esaú mostrou-se
descuidado quanto às vantagens do direito de primogenitura, não era descuidado
quanto à bênção paterna. Portanto, que havia de errado com Esaú? Por que ele
não desempenhou um papel decisivo na história espiritual do povo de Deus?
Porque era homem que vivia somente para 0 momento imediato” (Walter Russell
Bowie, in loc.).
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento
Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 175.
25.27-28 A diferença entre os dois filhos
manifestou-se em diversas áreas: 1) como progenitores — Esaú de Edom, e Jacó de
Israel; 2) na disposição — Esaú era valente e hábil caçador que gostava da vida
do campo, e Jacó homem afável e pacato que preferia o conforto da casa; e 3) no
favoritismo paterno — Esaú era o preferido do pai e Jacó o preferido da mãe.
Estes eram os ingredientes de conflito e dor de cabeça!
MAC ARTHUR. Bíblia de Estudo. Sociedade
Bíblica do Brasil. pag. 50.
Tensão interpessoal. Quando duas pessoas se casam,
cada uma delas vai para o casamento com cerca de duas décadas ou mais de
experiências passadas e maneiras próprias de encarar a vida. Cada um tem pontos
de vista diferentes do outro e, às vezes, mesmo quando existe um desejo sincero
de fazer concessões ou acomodações, os casais ainda assim têm dificuldade de
resolver suas diferenças.
O que acontece se as pessoas não mostram boa
vontade para tentar mudar, ou são insensíveis aos pontos de vista do outro, ou
então se recusam a reconhecer as diferenças? Muitas vezes, isso gera tensões
que, em geral, estão relacionadas com um dos fatores abaixo.
Inflexibilidade. Quando um homem e uma
mulher se casam, cada um deles leva para o casamento uma personalidade ímpar.
Às vezes, as diferenças de personalidade se complementam e se fundem num
relacionamento mutuamente compatível. Verifica-se muitas vezes que os
casamentos têm personalidades próprias, cada um deles com pontos fortes e
fracos19. No entanto, pode haver dificuldades quando um dos cônjuges (ou ambos)
é inflexível, egoísta ou não quer mudar.
Geralmente, o início do casamento é uma época de
grande excitação, entusiasmo e idealismo juvenil. À medida que os dois vão
ficando mais velhos e os meses se transformam em anos, o casamento também
precisa mudar e amadurecer para permanecer saudável. Na opinião do terapeuta
cristão H. Norman Wright, os casamentos precisam passar por estágios de
desenvolvimento para permanecer estáveis e gratificantes20. Quando os casais
são ocupados demais ou inflexíveis demais para investirem na edificação e
aperfeiçoamento de seu casamento, é muito provável que os problemas comecem a
aparecer.
Necessidades conflitantes e diferenças de
personalidade. Durante quase um século, os psicólogos têm debatido as
necessidades humanas. A maioria deles concorda que todos nós precisamos de
alimento, descanso, ar e de viver sem dor, mas também existem necessidades
psicológicas, tais como amor, segurança e contato com outras pessoas. Além
disso, parece que a maioria das pessoas tem necessidades pessoais particulares
(como a necessidade de dominar, controlar, possuir, atingir objetivos, ou
ajudar e socorrer outros indivíduos). Se um dos cônjuges têm necessidade
de dominar, enquanto o outro quer ser controlado, pode haver compatibilidade.
Se tanto o marido quanto a mulher têm necessidade de dominar, isso pode gerar
conflito. Se os dois buscam o sucesso na profissão, pode haver conflitos,
principalmente se um deles quer aceitar uma oportunidade de promoção no
trabalho que vai obrigar a família a se mudar, mas o outro resiste.
As diferenças de personalidade também podem gerar
tensões. Quando um dos cônjuges é franco (expondo abertamente suas
necessidades, frustrações, tentações, atitudes e sentimentos), mas o outro
costuma guardar as coisas para si, essas diferenças podem criar problemas.
Numa pesquisa longa, envolvendo várias centenas de
casamentos, descobriu-se que características neuróticas, principalmente a
impulsividade do marido, frequentemente geravam instabilidade conjugal,
sofrimento e divórcio. Muitas vezes, esses traços eram percebidos durante o
período do noivado, mas não recebiam a devida atenção. Porém, com o passar dos
anos, eles acabavam causando grandes tormentos.
COLLINS.
Gary R. Aconselhamento Cristão Edição Século 21. Editora Vida
Nova. pag. 479-480.
Amor (gr.
agape)
(1 Pe 4.8; Rm 5 .5 ,8; 1 Jo 3.1; 4.7,8 ,1 6; Jd 21)
Esta palavra raramente era usada na literatura
grega antes do Novo Testamento. E quando isso acontecia, ela era usada para
expressar um ato de gentileza aos estrangeiros, oferecer hospitalidade e ser
caridoso. No Novo Testamento, a palavra ágape ganhou um sentido muito especial;
ela é usada pelos escritores do Novo Testamento para indicar um amor altruísta,
diferente do amor puramente emocional. É um amor autos sacrificial, que Deus
consegue demonstrar naturalmente, ao contrário dos seres humanos.
4.8 — Tende amor intenso uns para com os outros
(ARA). Os cristãos devem fazer o máximo que puderem para manter seu compromisso
de fazer o bem uns aos outros, e não devem deixar que coisa alguma os impeça de
fazer isso.
O amor cobre multidão de pecados (ARA). O que Pedro
está dizendo aqui não é que o amor de um cristão pode expiar os pecados de
outros cristãos. Ao contrário, ao citar um provérbio do Antigo Testamento (Pv
10.12), ele nos faz lembrar que o amor nos leva a não pecar. Todos nós
podemos demonstrar amor aos nossos irmãos em
Cristo, perdoando-os de coração e não falando abertamente dos seus pecados do
passado.
EarI D.
Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo
Comentário Bíblico Novo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 701.
2. Fatores que trazem conflitos.
a) Falta de confiança.
O ciúme é um sentimento de caráter emocional, mas
também resulta de uma influência espiritual. A Bíblia fala de “espírito de
ciúmes” (Nm 5.30). Há quem pense que ter ciúme é prova de amor. É engano. Prova
de amor é ter zelo pelo cônjuge, é cuidar de sua segurança espiritual, amorosa
e conjugal. Mas ter ciúme, no sentido de demonstrar atitudes de insegurança, de
profunda insatisfação, ira ou depressão, é sinal de desconfiança, e, sobretudo,
de insegurança. Segundo a Psicologia, ciúme pode ser sinal de medo de perder a
pessoa ou o objeto amado. E sentir-se inferior a alguém que pode “tomar” o seu
parceiro.
As vezes, as desconfianças têm razão de ser. Se um
esposo tem determinado comportamento e, depois de algum tempo, começa a
demonstrar diferenças acentuadas, no relacionamento com a esposa, é motivo para
preocupação. O cônjuge que sente insegurança começa a ver motivos de provável
infidelidade em muitos detalhes da vida do outro. E começa a questionar várias
coisas. Começa a indagar por que o outro está chegando mais tarde do que de
costume; o esposo demonstra insegurança, e diz que estava trabalhando, quando,
na verdade, estava em companhia de pessoa estranha; a esposa percebe que o
esposo está com odor diferente; que não mais a procura para ter relações, como
antes. Não quer mais ir para a igreja. E, assim, dá vários motivos para a
desconfiança. Em princípio, vêm as cobranças; depois, vêm as discussões e os
conflitos.
Ê sinal de infidelidade quando um cônjuge começa a
se irritar e a ficar agressivo, quando é cobrado por mudança de comportamento.
Alguém já disse que a mulher, quando desconfia, é porque algo está acontecendo
de verdade. Das irritações, o cônjuge infiel passa para a agressão e as
ameaças. Isso tem sido comum, em observações, no aconselhamento pastoral. O
cônjuge errado ameaça o outro, buscando encobrir sua conduta pecaminosa. Não
demora muito, e, como “... nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem
oculto, que não haja de ser sabido” (Lc 12.2), o pecado vem à tona. A
infidelidade é descoberta, o casamento é prejudicado e a família é
envergonhada. O lar é atacado pelos ventos malignos da traição. Só um milagre
de Deus, no coração do traidor pode mudar a situação. E um milagre no coração
do cônjuge traído para perdoar e aceitar a restauração do casamento.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A família
cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 60-61.
13.4-7 — Agora, Paulo deixa de lado a superioridade
do fruto do Espírito, a caridade (ou o amor, na ara), e avança para
características importantes dele. A caridade é sofredora, ou tolera pessoas de
quem é fácil desistir. E benigna, ou seja, trata bem as pessoas que nos
trataram mal. A caridade não é invejosa (do grego zeloo), não trata com
leviandade, nem se ensoberbece. Promover-se a si mesmo foi uma praga que
contaminou Corinto e que nos desafia hoje.
Portar-se com indecência significa agir de um modo
injusto ou impróprio, como discutiu Paulo em 1 Coríntios 7.36. Busca (do grego
zeteo) os seus interesses. Uma pessoa que ama se dispõe a pôr de lado seus
próprios planos ou direitos pelo bem do outro. Não se irrita se refere a não se
exasperar nem ser excessivamente melindroso com os outros; quer dizer não irar-se
facilmente.
Não suspeita mal. Quando amamos uma pessoa, não
imaginamos de imediato nada de mal da parte dela. Além disso, se entendermos
suspeitar (logizomai), ou pensar, como um termo que sugere prestar contas, o
texto significa que não fazemos um registro nem um relatório das maldades que
nos são feitas.
Não folga com a injustiça [...] folga com a
verdade. O amor não tem prazer no mal, de forma alguma. Quem ama não se alegra
diante da queda de um irmão ou de uma irmã. Pelo contrário, o amor tem prazer
em tudo o que expresse o evangelho, tanto em palavras, como em obras. Tudo
sofre [...] crê [...] espera [...] suporta. O significado literal da palavra
usada para suporta é apoia. O amor é o fundamento de todos os atos que agradam
a Deus. O amor crê que todas as coisas nesse amor nunca desistem e nunca perdem
a esperança. O amor suporta qualquer dificuldade ou rejeição, revelando sua
força superior. Diante da confrontação, o amor simplesmente persiste. Amar é o
grande mandamento (compare com Jo 13.34,35) e nenhuma outra força promove mais
justiça.
EarI D.
Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo
Comentário Bíblico Novo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag.
436-437.
O amor é edificante (vv. 4-7). "O saber
ensoberbece, mas o amor edifica" (1 Co 8:1). O propósito dos dons
espirituais é a edificação da igreja (1 Co 12:7; 14:3, 5, 12, 17, 26). Isso
significa que não devemos pensar em nós mesmos, mas nos outros, o que, por sua
vez, exige amor. Quando se reuniam, os coríntios mostravam-se impacientes uns
com os outros (1 Co 14:29-32), mas o amor lhes daria longanimidade. Invejavam
os dons uns dos outros, mas o amor removeria essa inveja.
Estavam ensoberbecidos (1 Co 4:6, 18, 19; 5:2), mas
o amor poderia remover esse orgulho e engrandecimento próprio e, em seu lugar,
colocar um desejo de exaltar o outro. "Amai-vos cordialmente uns aos
outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos
outros" (Rm 12:10). Nas "refeições de ágape" e na Ceia do
Senhor, os coríntios se comportavam de maneira extremamente indecorosa. Se
conhecessem o significado do verdadeiro amor, teriam se comportado de maneira a
agradar ao Senhor. Estavam entrando na justiça contra os irmãos! Mas o amor
"não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente
do mal" (1 Co 13:5). A expressão não se
ressente do mal significa "não guarda um registro das ofensas". Um
dos homens mais miseráveis que já conheci era um cristão professo que,
literalmente, anotava em um caderninho as ofensas que, a seu ver, outros haviam
cometido contra ele. Perdoar significa limpar o registro e não guardar coisa
alguma para usar contra as pessoas (Ef 4:26, 32).
O amor não se alegra com a iniquidade, mas os
coríntios gabavam-se do pecado em sua igreja (1 Co 5). O "amor cobre
multidão de pecados" (1 Pe 4:8). Como os filhos de Noé, devemos procurar
cobrir os pecados dos outros e, então, ajudá-los a colocar as coisas em ordem
(Gn 9:20-23).
WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo.
N.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 799-800.
b) Tratamento grosseiro.
O lar deveria ser sempre um ambiente de paz, união
e harmonia no relacionamento entre seus integrantes. Mas, infelizmente, há
lares que se comparam à praça de guerra, de lutas e desentendimentos. Um dos
motivos para a infelicidade, no seio do casamento e da família, é o tratamento
indelicado, grosseiro e descortês. Um lar em que a família se trata assim não
deve ser chamado de lar cristão. Onde Cristo habita, deve haver amor,
compreensão, respeito, diálogo e tratamento cordial. Onde Cristo habita, existe
a prática do fruto do Espírito (G1 5.22). Onde o Espírito Santo tem
lugar, há amor, há alegria, há paz, há longanimidade, que é a paciência para
suportar os defeitos e falhas dos outros; há bondade, há mansidão, há
temperança, ou domínio próprio.
Os conflitos podem ser evitados com humildade, com
oração, e com atitudes coerentes com pessoas que possuem Jesus em suas vidas.
Se um cônjuge trata o outro com indelicadeza, e ouve uma resposta no mesmo tom,
é conflito na certa. Mas, se um está irritado, e o outro, em oração, pede a
Deus a graça de responder como um nascido de novo, as coisas mudam, pois a
“palavra branda desvia o furor” (Pv 15.1). Que Deus nos ajude a praticar as
relações humanas, no lar, na igreja, e em toda parte, conforme o manual de Deus
para o relacionamento familiar.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A família
cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 61-62.
As
Qualidades Do Amor
1. O amor é o solo onde são cultivadas todas as
demais virtudes espirituais—essa é a mensagem deste versículo. O décimo
terceiro capítulo de I Coríntios ensina-nos a mesma verdade. O amor é o solo
onde todos os dons espirituais são plantados e se desenvolvem. O amor é a fonte
de toda a espiritualidade.
2. O amor é a prova mesma da espiritualidade; e tem
início na regeneração (ver I João 4: 7,8).
3. O amor é a principal característica da divina
família. Governa todas as ações dentro dessa família, passando do Pai para o
Filho, daí para os filhos, e dos filhos para outros filhos, dos filhos para o
Filho, e, finalmente, deste para o Pai, na ascensão mística da alma. (Ver as
notas em João 14:21 e 15:10 quanto a esses princípios).
4. O amor consiste de querer para os outros, aquilo
que queremos para nós mesmos. É a dedicação ao próximo. É o dispêndio de tempo
e de energias em favor do próximo, da mesma maneira que nós, voluntária e
necessariamente, dispendemos tempo e energias conosco mesmos.
5. O amor inspira e vitaliza a fé (ver Gál. 5:6).
CHAMPLIN, Russell Norman, Novo Testamento
Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 509.
5.22.23 O fruto do Espirito e a obra espontânea do
Espírito Santo dentro de nós. O Espirito produz certos traços de caráter que
são encontrados na natureza de Cristo. São os subprodutos de seu controle sobre
a nossa vida — não conseguiremos obtê-los se tentarmos alcançá-los sem sua
ajuda. Se quisermos que o fruto do Espirito cresça cm nós. devemos unir nossa
vida á dEle (ver Jo 15.4.5). Devemos conhecê-lo, amá-lo, lembrá-lo e imitá-lo.
Como resultado, cumpriremos o propósito da lei — amar a Deus e aos nossos
semelhantes. Qual dessas qualidades você
gostaria que o Espirito produzisse em você?
APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de estudo.
Editora CPAD pag. 1640.
15.1 — Muitas vezes não é pelo que dissemos, mas
como dissemos, que damos azo às reações mais variadas, de aceitação à ira.
(Para conhecer as palavras gentis de Abigail a Davi quando ele estava irado,
veja 1 Sm 25.12-34.)
EarI D.
Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo
Comentário Bíblico Antigo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 965.
15.1 - Você jã tentou discutir sussurrando? É muito
difícil discutir com alguém que insiste em responder suavemente. Por outro
lado, a voz alta e as palavras ríspidas quase sempre provocam uma resposta
irritada. Para afastar-se da ira e buscar a paz, escolha palavras suaves.
APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de estudo.
Editora CPAD pag. 850.
c) Dívidas.
As dívidas, como inimigos do lar, são aquelas
efetuadas sem controle, além das possibilidades da renda familiar. Essas,
dentre outras coisas, trazem consequências negativas e podem ser causa de
conflitos conjugais. Quando um dos cônjuges resolve intervir, reclamando
cuidado com as finanças do lar, o outro se aborrece, dizendo que tem o
direito de gastar. O outro cônjuge sente-se ferido, por não ser ouvido. E os
conflitos aumentam.
Para evitar conflitos por causa de dívidas, alguns
conselhos podem ser úteis:
• Se possível, procure comprar à vista.
• Se tiver de comprar a prazo, avalie o quanto vai
comprometer do seu orçamento familiar com a prestação assumida. Não é bom
comprometer toda a renda.
• Ofereça resistência ao desejo de comprar. O
cristão só deve comprar aquilo que é necessário. Às vezes, os vendedores tentam
“empurrar” as coisas de qualquer jeito. Só depois, é que o comprador verifica
que poderia ter passado sem “aquelas coisas”.
• Jamais faça empréstimos para adquirir coisas
supérfluas. É preferível manter-se dentro de um padrão mais modesto de vida,
somente com as coisas necessárias, do que tornar-se um endividado por causa dos
artigos que são dispensáveis (Pv 22.7).
• Tenha muito cuidado em ser fiador. Ficar por
fiador de um companheiro
já não é coisa boa, conforme Provérbios 6.1; e
ficar por fiador de um estranho, é pior ainda. Leia Provérbios 11.15; 17.18;
20.16; 22.26; 27.13.
• Faça um orçamento familiar.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A família
cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 59-60.
Dinheiro. Como a família vai se sustentar? Quem
controla o dinheiro? Como ele será gasto? Que coisas são realmente necessárias
e quais são apenas desejáveis? É necessário planejar o orçamento? Quanto deve
ser dado à igreja? O que fazer quando faltar dinheiro?
As respostas a estas perguntas refletem os valores
e atitudes das pessoas em relação ao dinheiro. Quando o marido e a mulher dão
respostas diferentes às perguntas acima, podehaver conflitos. Mais uma vez, é
difícil determinar se são as tensões na área financeira que causam outros
problemas ou o inverso. No entanto, é verdade que a concordância sobre questões
financeiras é essencial para a harmonia do casamento.
COLLINS.
Gary R. Aconselhamento Cristão Edição Século 21. Editora Vida
Nova. pag. 481-482.
O equilíbrio financeiro proporciona bem estar na
família. Uma das muitas causas dos conflitos no lar é o desequilíbrio
financeiro. Preocupar-se com a estabilidade financeira é uma das formas de
investimento na saúde relacional da família.
1) SER ANTES DE TER.
Não é pecado desejar ser próspero. O grande pecado
que se comete é quando colocamos o desejo de ter antes do desejo de SER.
1.
A prosperidade segundo Deus, começa com a prosperidade do ser, (Mt 5:1-12).
2. Buscando prosperidade, porém tendo sempre
ambições superiores, "pelas coisas lá do alto" (Cl 3:1-3).
3. A prosperidade material somente será
benção, se marcada pelas características de 1 Timóteo 6:9-10 .
Plano de economia e investimento.
1. Estabeleça uma ordem cronológica de prioridades.
Quatro perguntas que devem ser feitas antes de comprar.
1) O que
comprar? Toda
pessoa que administra bem o que ganha, nunca sai para fazer compras sem saber o
que vai comprar. É bom que se crie o hábito de marcar no papel o que se vai
comprar. Quando saímos para fazer compras, sem saber o que vamos comprar,
corremos o risco de comprar muitas coisas desnecessárias, e nos esquecer do
essencial. Um conselho para todos: Não vá fazer a compra do mês com fome,
porque com fome, somos tentados a comprar muitas coisas que não compraríamos se
estivéssemos com a "barriguinha abastecida".
2) Quando
comprar? Fora
de época, sempre se compra mais barato. É possível economizar, quando se compra
em lojas que estejam fazendo promoções, comprando em grande quantidade,
produtos da época. É sugestivo ter em casa, se possível, uma horta, congelar
alimentos, comprar diretamente do produtor. Não se esqueça: "Um real
economizado, vale muito mais do que um real ganho." Se economiza também
quando a família mesma confecciona os presentes de aniversário e de natal. A
filosofia "faça você mesmo", contribui muito para o sucesso na
economia doméstica. Quando aprendemos a consertar o que quebra em casa,
economizamos muito. A criatividade é imprescindível para o bom administrador.
3) Onde
comprar? Onde
a oferta é maior do que a procura. Muitas vezes vale a pena andar um pouco
mais, procurar e pechinchar. A maioria dos homens bem sucedidos
financeiramente, colocaram em prática estes princípios simples, porém básicos
de economia doméstica.
4) Como
comprar? Não
faça prestações para comprar itens que desvalorizam. Cuidado para não exagerar
nas compras e prestações. Muitos ao perder o equilíbrio no comprar à prestação,
acabaram se complicando financeiramente, ( Rm 13:8 ).
SILVA. Josué Gonçalves da. Família Os
Segredos do Sucesso de uma família bem ajustada.Editora Mensagem Para
Todos.
13.8 — Neste contexto, a ninguém devais coisa
alguma é uma alusão ao respeito e à honra (v. 7). Não ficar devendo qualquer
quantia em dinheiro, sem dúvida, está incluído na orientação, mas essa passagem
não proíbe a obtenção de empréstimos (SI 37.21; Mt 5.42).
EarI D.
Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo
Comentário Bíblico Novo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 398.
13. 8. A ninguém fiqueis devendo cousa alguma,
exceto o amor com que vos ameis uns aos outros. O amor é a única dívida que um
crente não pode saldar devidamente.
MOODY. Comentário Bíblico. Romanos.
pag. 101.
Neste ponto, Paulo volta às exortações quanto às
relações mútuas, seguindo o estilo do cap. 12. Acabou de dizer “Pagai a todos o
que lhes é devido”, com o que volta ao princípio fundamental de toda ética, a
lei do amor. O cristão tem uma dívida, denominada por Bengel «seu débito
imortal», Orígenes diz “É nosso dever pagar sempre, e sempre dever, esta dívida
do amor”. O amor é a única obrigação que cumpre todas as outras. Realiza o fim
de toda a lei (cf. Gl 5.14). Como reforço desta exortação de amar, Paulo lembra
a próxima volta de nosso Senhor. A iminência da Parousia é citada como um dos
mais fortes motivos da vida cristã.
NOVO. Comentário da Bíblia. Romanos. pag. 70.
d) Infidelidade.
Infidelidade sexual. A infidelidade talvez seja o
mais comum e mais devastador fator de desagregação familiar, e a mais
universalmente aceita justificativa para um divórcio. Estima-se que a infidelidade
ocorra em pelo menos 70% de todos os casamentos, embora a maioria dos casos
dure pouco, às vezes apenas um único encontro, um impulso de momento. Mesmo
quando a infidelidade é confessada e discutida com o cônjuge, há uma grande
probabilidade de que o casamento seja afetado. Como vimos, Jesus citou a
infidelidade como uma razão legítima para o divórcio. Embora ambos os cônjuges
possam contribuir para o adultério de alguma maneira, geralmente um deles é que
se envolve na transgressão propriamente dita. De acordo com um autor
evangélico, este adultério “tem o efeito de abortar ou dissolver o laço
matrimonial, aos olhos de Deus [...]. Acontecendo isto, o outro cônjuge não é
culpado de adultério se pedir o divórcio”. Embora o divórcio seja
biblicamente permitido sob tais circunstâncias, devemos preferir o perdão e a
reconciliação. Isto é difícil, porque o cônjuge inocente geralmente se sente
traído, rejeitado e ferido, e tem dificuldade de acreditar que vai poder
confiar no cônjuge daí para a frente. Muitas vezes, a pessoa fica indignada,
assustada e com baixa autoestima. Contudo, a separação e o divórcio podem ser
ainda mais dolorosos. O crente sabe que tudo é possível para Deus, até mesmo a
restauração e o crescimento de uma relação conjugal que foi rompida por
infidelidade.
COLLINS. Gary R. Aconselhamento Cristão
Edição Século 21. Editora Vida Nova. pag. 534.
A hipocrisia é tola e fútil (vv. 2, 3). Isso
porque, na verdade, nada pode ser ocultado. Nesse caso, Jesus está se referindo
principalmente a seus ensinamentos, mas o princípio aplica-se a outras áreas da
vida. Os doze apóstolos poderiam sentir-se tentados a encobrir a verdade ou a
dela abrir mão para que nem as multidões nem os fariseus se ofendessem (ver Lc
8:16-18; 11:33). A verdade de Deus não é como o fermento, mas sim como uma luz
que não deve ser escondida. Um dia, as mentiras dos hipócritas serão reveladas,
então por que fingir? Deixe sua luz brilhar!
WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico
Expositivo. N.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 285.
Pv. 5. 3-6. O tema é a sabedoria aplicada às
relações entre os sexos. Após um apelo inicial, para que se preste atenção
(1-2), o mestre prossegue para fazer uma descrição da mulher estranha e suas
atrações (3-6), uma injunção para evitá-la (7-8), uma advertência sobre o que
sucede às suas vítimas (9-14), um apelo para que se aprecie o santo amor
(15-19), e um lembrete que Deus está a observar tudo continuamente (20-23).
Essa mulher estranha é uma figura que
frequentemente aparece no livro de Provérbios (cf. 2.16; 6.24; 7.5; 20.16;
23.27; 27.13). Falando em termos gerais, existem quatro pontos de vista
diferentes sobre o significado dessa frase: primeiro que ela representa
meretrizes ou adúlteras israelitas, que são descritas como
"estranhas" porque não têm direito à relação com o povo de Israel; o
segundo diz que a mulher é estranha por ser "estrangeira", e que aqui
são aludidas mulheres cananeias ou fenícias (sabemos que a prostituição
religiosa era praticada na religião dos cananeus); o terceiro é que isso se
refere a um culto estrangeiro, talvez de Astarte, a deusa do amor, com forte
elemento sexual, e que tinha relações comerciais com países circunvizinhos; o
quarto ponto de vista afirma que toda a passagem é alegórica e se refere às
seduções da filosofia ou religião grega. Desses, o primeiro é o que apresenta
uma explicação mais simples, mais natural, e a que melhor se coaduna com as
declarações em 2.17 e 7.19 e segs.
Fim (4), muito naturalmente, se refere ao
julgamento daqueles que têm relações com ela.
Absinto (4) é usado no Antigo Testamento como
símbolo de sofrimento (ver, por exemplo, Dt 29.18; Jr 9.15).
Inferno (5) representa o Seol, "a
sepultura" ou habitação dos depravados. O verso 6 é difícil e obscuro;
todavia, recentes descobertas filológicas têm lançado alguma luz sobre ele. Se
seguirmos o prof. G. R. Driver, vendo a verdadeira significação da palavra aqui
traduzida como pondera, como se fosse "examinar, pesquisar", ou se
seguirmos o prof. D. Winton Thomas, em sua demonstração que o termo hebraico
yada', usualmente traduzido como "conhece", como nesta versão,
algumas vezes tem o sentido de "estar quieto", então poderemos
traduzir: "Para que ela não venha a examinar o caminho da vida; seus
caminhos são instáveis e ela não sossega". A Septuaginta e outras versões,
como esta, entretanto, em lugar de "para que" leem "não",
no começo do versículo, o que também torna o sentido mais claro.
NOVO. Comentário da Bíblia. Provérbios. pag. 24-25.
II - ATIVIDADES PROFISSIONAIS DOS
PAIS
1. A mulher no mercado de trabalho.
É um fenômeno característico das últimas décadas.
Antigamente, as mulheres desempenhavam um papel puramente doméstico e
contentavam- se com isso. Elas eram mães de família, esposas e donas de casa. A
cultura dos povos em geral relegava esse papel às mulheres. Mas, nos últimos
anos, com o avanço do feminismo, o segmento feminino procurou liberar-se das
“amarras” da cultura patriarcal ou machista, e reivindicou os mesmos direitos
que são concedidos aos homens. Nesse aspecto, os avanços foram enormes. A
inserção das mulheres no mercado de trabalho tem aumentado de modo
significativo. A urbanização acelerada, o processo de industrialização e as
mudanças culturais, econômicas e sociais têm forçado a participação da mulher
em atividades antes próprias dos homens. Por um lado, há um aspecto positivo.
Inserida no mercado de trabalho, a mulher sente-se incentivada a demonstrar que
não se limita ao papel de mulher doméstica, e comprova que tem capacidade para
realizar as mais diferentes ocupações sociais. O nível de estudo das mulheres
tem aumentado, e elas concorrem com os homens aos cargos mais importantes da
nação. Há queixas quanto à diferença de salário e de natureza dos cargos
ocupados pelas mulheres, mas há uma evolução marcante nesse aspecto. Por outro
lado, temos que considerar alguns aspectos negativos desse fenômeno.
A mulher submetida à pesada carga d e trabalho.
Antes da revolução feminista, as mulheres eram esposas, mães e donas de casa.
Depois, com o avanço cultural, ela continua, via de regra, a desempenhar essas
funções domésticas, mas desenvolve trabalhos em empresas e organizações
diversas, passando a maior parte das horas úteis envolvida nas atividades
profissionais. Como profissional, muitas vezes, tem que chegar tarde em casa, e
o esposo se ressente de sua ausência. Os filhos sentem falta da mãe. Isso causa
conflitos. Pode haver entendimento, mas há inconveniências a serem
consideradas.
A primeira e grande tarefa que a esposa tem como
adjutora, na edificação do lar é na criação dos filhos ao lado do marido. Isso
não é pouca coisa. Diz um provérbio: “Quem educa um homem, educa um cidadão.
Quem educa uma mulher, educa uma nação”. E fácil entender. Uma mãe, quando
cônscia do seu dever, contribui com parcela ponderável de sua vida na
edificação moral e espiritual dos seus filhos que, no futuro, serão cidadãos
úteis à nação. Pai e mãe, juntos, devem contribuir para a educação dos filhos.
Não queremos dizer com isso que só a mãe deve
preocupar-se com a educação dos filhos. De modo algum. Essa é tarefa do esposo,
igualmente. Diz Provérbios: “Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não
deixes a doutrina de tua mãe” (Pv 1.8). Entretanto, no lar, normalmente, na
maioria dos casos, é o esposo que passa a maior parte do tempo fora de casa,
durante o dia, no trabalho na fábrica, na repartição etc. A esposa, por outro
lado, dedica-se mais às atividades domésticas, diretamente no lar. Isso faz
parte da necessária divisão do trabalho, para que haja melhor resultado do
esforço comum.
O prejuízo para a mulher. Essa realidade é
positiva? Sim. Mas para o lar traz alguns problemas. O acúmulo de papéis, com o
tempo, leva ao desgaste emocional e físico. Não se dedicando mais inteiramente
ao lar e ao esposo, a mulher se vê pressionada para exercer os múltiplos papéis
com eficiência. As cobranças podem gerar conflitos sérios no casamento. A
Bíblia diz: “Toda a mulher sábia edifica sua casa, mas a tola derruba-a com as
suas mãos” (Pv 14.1). A mulher sábia é a “mulher virtuosa” de que fala Provérbios
31.10. Ela tem capacidade de edificar a sua casa como adjutora do seu esposo ao
lado dos filhos.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A família
cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 62-64.
Vivemos numa época em que os papéis tradicionais do
homem e da mulher estão sendo reavaliados. Isso gera muitos conflitos sobre as
funções que cabem ao marido, e as que competem à mulher. A sociedade não
representa muita coisa em termos de orientação e isso se deve ao fato de as
opiniões estarem sempre mudando.
Em contrapartida, a Bíblia é muito mais clara,18
mas os cristãos divergem na interpretação dos trechos que delineiam os papéis
do homem e da mulher. O resultado são discórdias, às vezes acompanhadas de
competição e sensação de ameaça. Quase sempre essa tensão se concentra na
natureza e extensão do trabalho da mulher ou em sua vida profissional.
COLLINS.
Gary R. Aconselhamento Cristão Edição Século 21. Editora Vida
Nova. pag. 480.
2. A ausência dos país prejudica a criação dos
filhos.
Os filhos sofrem com a ausência da mãe. Com a mãe
trabalhando fora de casa, os filhos passam a viver com as empregadas
domésticas, que, por melhor que sejam, não substituem a mãe. Não sentem pelas
crianças o amor do seio materno. As crianças ficam desorientadas, convivendo
muitas vezes com pessoas sem a necessária educação. Por outro lado, ficam o dia
todo diante da “babá eletrônica”, a televisão, sendo educadas pelos falsos
tipos de heróis artificiais do vídeo. Está crescendo uma geração “biônica”: sem
amor, sem afeto, sem carinho... Uma boa creche ainda supre, em parte, a falta
da mãe. Mas, quem pode pagar uma boa creche? A nosso ver, sendo possível, é
interessante que a mãe de família, obrigada a trabalhar, procure um emprego que ocupe só um expediente,
coincidindo com o horário de aula das crianças.
No outro expediente, é fundamental o contato da mãe
com os filhos, que já sentem a ausência do pai durante o dia. Em grandes
cidades, o pai sai de madrugada. Os filhos ficam dormindo. Quando retorna ao
lar, já tarde, os filhos estão dormindo. Como se sentem esses filhos? E se a
mãe também se afasta o dia todo? Certamente há grandes prejuízos nesse
relacionamento familiar. Por isso, “a mulher sábia edifica sua casa...” Os pais
ausentes do lar. Os pais são os líderes do lar de acordo com a Palavra de Deus.
Como líderes, devem ser exemplo para os filhos. Mas muitos são apenas
genitores. Geram e deixam os filhos crescerem, dão alimento, roupa, calçado, as
melhores escolas (quando podem), dão dinheiro e condições para sua
independência. Mas, para a maioria, falta dar aos filhos o principal: amor,
atenção, presença na sua formação, no seu desenvolvimento.
A ausência da mãe prejudica a formação, a educação.
A ausência do pai prejudica a visão que o filho ou a filha deve ter das
relações familiares. Muitos pais só dão atenção aos filhos quando eles estão
doentes, ou são vítimas de algo trágico, de um acidente, ou ameaça de morte. No
mais, passam os anos sem terem diálogo, contato ou aproximação com os filhos.
Isso é altamente prejudicial. A presença do pai, no lar, é fundamental para a
formação espiritual e emocional dos filhos.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A família
cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 63-64.
Distúrbio do Déficit de Atenção. Estima-se que metade de todas
as crianças que chegam às clínicas de saúde mental é levada por causa dos
distúrbios do déficit de atenção (DDA). Os sintomas geralmente duram a vida
inteira, mas costumam ser detectados quando a criança chega ao ensino
fundamental. Entre os sintomas mais comuns estão: baixa concentração ou
incapacidade de prestar atenção, facilidade de distração, impulsividade,
impaciência, incapacidade de relaxar, hiperatividade, desorganização,
oscilações de humor, baixa autoconfiança, dificuldade de relacionamento com os
colegas, distúrbios do sono e ansiedade. Essas crianças parecem estar “sempre
em movimento”, como se tivessem um “motorzinho”. Professores e pais frustrados
vivem mandando a criança sossegar e parar de ser tão “irrequieta”, mas para
muitas dessas crianças isso é fisiologicamente impossível. Embora as causas do
DDA sejam complexas, os especialistas reconhecem que o problema tem uma origem
física e, provavelmente, genética. Uma teoria supõe que o DDA se origina de uma
deficiência química no cérebro; em muitos casos, ocorre uma mudança espantosa
no comportamento e uma redução da hiperatividade com a administração de
dopamina.
COLLINS. Gary R. Aconselhamento Cristão
Edição Século 21. Editora Vida Nova. pag. 181.
Antigamente a educação vinha do berço, já hoje em
dia, vem do microcomputador ou da televisão. Se seu filho fica 5 horas por dia
assistindo tevê, 35 na semana e 1800 horas ao ano. (Média estimada) O que ele
tanto assiste que possa contribuir para seu crescimento espiritual?
Evidentemente as programações são cristãs com valores espirituais e morais! Seu
filho provavelmente esta ligado com as escrituras sagradas e com os
ensinamentos bíblicos através da televisão! ( Não?...)
Na corrida pela audiência a televisão esbanja
baixaria e desrespeito ao telespectador. Com esta total falta de ética quem
perde são nossos filhos, ficando para nós até difícil a administração de sua
educação. Será que realmente nós precisamos de toda esta violência, ou a
indústria da violência é que precisa de nós, ou melhor do nosso dinheiro?
Os programas de televisão ensinam aos nossos filhos
que a homossexualidade não é um pecado, ensinam também que não há certo ou
errado. ‘ O certo é errado e o errado é certo. Depende do ponto de vista...’ Vemos o mundo através da mente de
pessoas seculares sem Deus. Estamos permitindo que elas ponham valores dentro
das nossas mentes e corações’’.
01- A televisão tem ensinado o humanismo secular,
que diz o que mais importante provê do homem ou do mundo.
02- Ensina que atores de Hollywood, pessoas sem
Deus, que zombam das coisas de Deus, são modelos apropriados para os jovens.
03- A visão bíblica do casamento e do divórcio é
ultrapassada e deve ser
rejeitada.
04- A homossexualidade não é pecado e é aceita por
pessoas racionais, inteligentes e tolerantes.
05- O aborto deve ser aceito, pois não há nada de
mais em se matar crianças que ainda não nasceram, pois são realmente animais
não nascidos.
06- Pornografia é um entretenimento agradável e
aceitável.
07- O prazer deve ser encontrado nas experiências
sexuais ilícitas.
08- Fidelidade à esposa não é um requisito
importante para um casamento. A fidelidade é considerada uma repressão à
liberdade pessoal do homem.
09- Deve se rir dos padrões tradicionais de moralidade.
10- Deus não existe, está ultrapassado e não é
importante.
11- Beber bebidas alcoólicas é uma maneira
prazerosa de viver socialmente aceita e desejada.
12- Deus é algo que devemos simplesmente ignorar.
13- Ser virgem até o casamento é motivo de vergonha
e embaraço.
14- Para a garota ser atraente deve se vestir sem
modéstia e com conotação sexual.
15- As crianças aprendem a não ter respeito a
ninguém, especialmente aos pais, pastores e autoridades públicas.
16- Na realidade não existe certo ou errado, não há
aquilo que chamam de pecado.
17- A mensagem de que Jesus Cristo sofreu e morreu
numa cruz por você e por mim, é irrelevante e não importa, nesta era moderna.
RIPARI. Marco Antônio. Baba Eletrônica.
III - MÁ EDUCAÇÃO DOS FILHOS
1. Educação prejudicada.
6.1-4 - Esse trecho tem o belo equilíbrio que
esperamos encontrar na Palavra de Deus: os filhos devem obedecer aos pais, e os
pais devem tratar os filhos de tal modo que estes se submetam àqueles.
Os filhos devem obedecer aos pais por amor a
Cristo, mesmo que os pais não sejam cristãos. Honrar pai e mãe é o único dos
Dez Mandamentos que é seguido por uma promessa (Dt 5.16) e respalda essa ideia.
Sem dúvida, os filhos cristãos não devem fazer nada imoral, ainda que os pais
ordenem que façam. Nesse caso, os filhos devem obedecer a Deus, e não aos
homens (At 5.29). Os pais, por sua vez, não devem ser excessivamente severos
com os filhos nem ridicularizá-los: não provoqueis.
EarI D.
Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo
Comentário Bíblico Novo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 513.
22.15 As crianças pequenas frequentemente fazem
coisas tolas e perigosas, porque não sabem as consequências de seus atos. A
sabedoria e o bom senso não são adquiridos apenas pelo bom exemplo dos pais. Da
mesma maneira que Deus nos treina e corrige para sermos melhores, os pais devem
disciplinar seus filhos, a fim de ajudá-los a aprender a diferença entre o
certo e o errado.
APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de estudo.
Editora CPAD pag. 862.
Pv. 22.5,6 — E prudente evitar as armadilhas e
ciladas na beira da estrada da vida. Tolo é aquele que ingressa em lugares
perigosos sem necessidade, sem saber ou importar-se com o risco que está
correndo.
EarI D.
Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo
Comentário Bíblico Antigo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 977.
Pv. 22. 6. Não eduques as crianças no caminho que
quiserem ir, o caminho de seus corações corruptos, e sim no caminho em que
devem ir, pelo qual, se os amarmos, desejaremos que andem. Assim que possível,
cada criança deve ser guiada ao conhecimento do Salvador.
HENRY. Matthew. Editora CPAD. Provérbios. pag.
44.
22.6 caminho em que deve andar. Há apenas uni caminho
certo, o caminho de Deus, o caminha da vicia.Tsse caminho está bem detalhado em
Provérbios. í. indiscutível que a instrução precoce produz hábitos para toda a
viria, por isso os pais devem insistir nesse caminho, ensinando a Palavra do
Deus e reforçando esse ensino com disciplina amorosa e consistente durante todo
o desenvolvimento da criança.
MAC ARTHUR. Bíblia de Estudo. Sociedade
Bíblica do Brasil. pag. 821.
2. Quem são os professores?
Entende-se por má educação o mau comportamento dos
filhos no lar ou fora dele. Neste aspecto, não nos referimos à educação formal
dos bancos escolares. Os lares estão prejudicados quanto à educação comportamental. Com o excesso de
ocupação dos pais, os filhos são entregues a creches, escolas e a outras
entidades do sistema educacional. Quem são os professores ou os mestres da
maioria das crianças e adolescentes nos dias atuais? Serão os docentes, nas
escolas? Serão os professores da ED? Ou serão os pais, dedicados à formação
espiritual, moral e ética de seus filhos? Nenhuma das respostas estaria certa.
Infelizmente, para nossa tristeza e graves prejuízos para a nação, os “mestres”
por excelência dos filhos em geral são os atores, as atrizes e produtores das empresas
de telecomunicação. São os produtores de sites da internet. Poderiam ser meios
úteis para ajudar na educação das gerações. Mas, na prática, são veículos
eficazes para a má educação de gerações inteiras. Adolescentes, no Brasil,
seguem muito mais o que lhes é ensinado na novela de adolescentes do que o que
lhes é repassado nas salas de aula.
Não é por acaso que, no meio das igrejas, há tanta
rebeldia entre adolescentes e jovens. Ê raro ver adolescentes e jovens nos
cultos de oração ou de doutrina. Mas é comum vê-los diante da TV, assistindo a
algum tipo de “lixo” midiático. A Bíblia, o Livro Sagrado, exorta solenemente
os adolescentes e jovens: “Afasta, pois, a ira do teu coração e remove da tua
carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade. Lembra-te do teu
Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os
anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento” (Ec 11.10; 12.1).
Filhos de pais ricos, que estudavam nas melhores
escolas da capital do país, atearam fogo num índio, que dormia numa praça,
matando o infeliz sem teto que ali estava. Filhos de pais abastados mataram uma
jovem, porque pensaram que ela era uma prostituta. Filhos de classe média fazem
parte das “torcidas organizadas”, que agridem, esfaqueiam, violentam e matam,
nos estádios de futebol. Isso é fruto da má educação.
Mas a Palavra de Deus tem a solução. Diz a Bíblia:
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não
se desviará dele” (Pv 22.6). Instruir no caminho quer dizer dar ensinamentos,
orientações e advertências para a vida. É educar, no verdadeiro sentido,
começando pela parte espiritual. Um menino educado, com base nos princípios
bíblicos, não pode ser mal-educado. O conselho sábio de Paulo aos pais é sempre
atualizado, mesmo com o passar dos séculos: “E vós, pais, não provoqueis a ira
a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4).
LIMA. Elinaldo Renovato de. A família
cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 64-65.
Cooperação fiel (vv. 4-8). Cada cristão possui um
dom diferente, e Deus concedeu esses dons para que a igreja local possa crescer
de maneira equilibrada. Mas cada cristão deve exercitar seu dom pela fé. Talvez
não vejamos os resultados de nosso ministério, mas o Senhor vê e abençoa. É
interessante observar que a "exortação" (encorajamento) é um
ministério espiritual tão válido quanto pregar ou ensinar. Contribuir
financeiramente e demonstrar misericórdia também são dons importantes. Para alguns,
Deus deu a habilidade de governar ou de administrar as diversas funções da
igreja. Qualquer que seja nosso dom, devemos consagrá-lo a Deus e usá-lo para o
bem de toda a igreja.
É triste quando apenas um dos dons é enfatizado em
uma igreja local em detrimento de todos os outros. "Porventura, são todos
apóstolos? Ou, todos profetas? São todos mestres? Ou, operadores de milagres?
Têm todos dons de curar? Falam todos em outras línguas? Interpretam-nas
todos?" (1 Co 12:29, 30). A resposta para todas essas perguntas é
"não". Quando o cristão subestima os outros dons e enfatiza o seu
próprio, nega o propósito para o qual os dons foram concedidos: o benefício de
todo o corpo de Cristo. "A manifestação do Espírito é concedida a cada um
visando a um fim proveitoso" (1 Co 12:7).
Os dons espirituais são instrumentos que devem ser
usados para a edificação, não brinquedos para a recreação nem armas de
destruição. Em Corinto, os cristãos estavam acabando com o ministério, pois
usavam indevidamente os dons espirituais. Exercitavam esses dons como um fim em
si mesmo, não como um meio de edificar a igreja. Enfatizavam tanto os dons
espirituais que perderam as virtudes espirituais! Tinham os dons do Espírito,
mas lhes faltavam os frutos do Espírito: amor, alegria, paz etc. (Gl 5:22, 23).
WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico
Expositivo. N.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 725.
3. Falta de estrutura espiritual e moral.
A família tem sido atacada no lado espiritual, com
as investida satânicas que propõem a sua destruição. Grande parte das famílias,
em todo o mundo, não tem estrutura para enfrentar as mudanças rápidas e
desintegradoras das famílias.
O pai e a mãe se unem aos filhos para servirem ao
Senhor. Deus é o hóspede invisível, mas real, que domina o ambiente da família.
Em cada canto da casa, pode-se sentir Deus. Há harmonia entre todos. Há
louvores. Há devoção sincera ao Senhor. As coisas de Deus são colocadas em
primeiro lugar e o lar é uma continuação da igreja.
Por outro lado, quando Deus não está no lar,
sente-se que o ambiente é carnal, pesado, cheio de manifestações mundanas. As
coisas materiais estão em primeiro lugar. Só se pensa em prazeres materiais,
riquezas, dinheiro, diversões e coisas mundanas! A casa é uma continuação do
mundo. Há famílias denominadas cristãs só porque os pais são cristãos e têm
Deus em seus corações, mas que não conseguem ter a presença de Jesus no lar,
porque há um verdadeiro conflito em casa. Como combater esse inimigo — a falta
de Deus? Não é fácil. O melhor é evitar que ele se manifeste. É interessante
que os que vão constituir família convidem Jesus para se fazer presente no seu
lar, mesmo antes de se casarem. Esta é uma preocupação abençoada.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A família
cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 66.
24.14,15 - As palavras de Josué nestes versículos
contêm um raro apelo para que Israel escolhesse entre Deus e os muitos falsos
substitutos.
Caso o povo não optasse por Deus, escolheria entre
os deuses que seus ancestrais serviram ou os deuses dos amorreus (isto é, os
cananeus). E claro que tal apelo é retórico. Da perspectiva do Senhor havia
apenas uma opção. Com suas palavras famosas, Josué depôs, de forma clara e
inequívoca, a favor de Deus. Assim, ele exibiu as perfeitas ações de um líder,
estando disposto a seguir em frente e comprometer-se com a verdade apesar das
inclinações do povo. O enfático exemplo de Josué, sem dúvida, encorajou muitos
a seguirem as afirmações dos versículos 16 a 18.
24.16-18 - Em resposta à declaração de Josué, o
povo reconheceu seu débito com o Senhor por causa de todas as benesses
recebidas por Ele. Este era um ponto crucial. Somente a partir do momento em
que os israelitas se lembrassem do que Deus fizera por eles, inclinar-se-iam a
servi-lo. Moisés dissera isso muitos anos antes (Dt 8.11-17).
EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico AntigoTestamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 399.
24.15 - As pessoas tiveram que decidir se
obedeceriam ao Senhor, que provara sua probidade, ou adorariam os deuses
locais, que eram ídolos feitos por mãos humanas. É fácil aderir a uma
silenciosa revolta — levar a vida a seu próprio modo. Mas chegará o tempo
quando você terá que escolher quem ou o que controlará a sua existência. A
escolha ó sua. Será Deus sua bússola ou outro substituto qualquer? Após
escolher ser controlado pelo Espirito de Deus. reafirme sua decisão
diariamente.
APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de estudo.
Editora CPAD pag. 309.
Vv. 15-28. E essencial que o serviço do povo de
Deus seja feito voluntariamente, porque o amor é o único princípio genuíno do
qual pode ser proveniente todo serviço aceitável a Deus. o Pai busca os
adoradores que assim o adorem, em espírito e em verdade, os desígnios da carne
são inimizade contra Deus; portanto, o homem carnal é incapaz de dar adoração
espiritual. Daí a necessidade de se nascer de novo.
Porém, uma boa quantidade de pessoas fica somente
nas formalidades quando as tarefas lhes são impostas. Josué lhes deu a escolha;
porém, não como se fosse indiferente que eles servissem ou não a Deus.
"Escolhei hoje a quem sirvais" ; agora, as coisas estão bem claras
diante dos israelitas. Josué resolve servir a Deus, não importa o que seja que
os demais façam, os que resolvem servir a Deus não devem importar-se em ficar
sozinhos dali por diante, os que vão ao céu devem estar dispostos a nadar
contra a maré. Não devem fazer como a maioria, mas sim como os melhores.
Ninguém pode comportar-se corretamente em qualquer situação, sem considerar
profundamente os seus deveres religiosos nas relações familiares.
Os israelitas concordaram com Josué, influenciados
pelo exemplo do homem que fora uma bênção tão grande para eles; "Também nós
serviremos ao Senhor". observe quanto bem fazem os grandes homens por sua
influência, se forem zelosos com a religião. Josué os leva a expressar o pleno
propósito do coração de serem fiéis ao Senhor. Devem despojar-se de toda
confiança em sua própria suficiência ou, caso contrário, os seus propósitos
serão vãos. Quando decidiram deliberadamente servir a Deus, Josué os
comprometeu mediante um pacto solene e construiu um monumento para memória.
Desta maneira emotiva, Josué se despediu deles; se perecerem, o sangue deles
seria sobre as suas próprias cabeças. A casa de Deus, a mesa do Senhor, e até
os muros e árvores diante dos quais expressamos os nossos propósitos solenes de
servi-lo, darão testemunho contra nós se o negarmos; de qualquer maneira,
podemos confiar que Ele porá temor em nosso coração, para que não nos apartemos
de sua presença. Somente Deus pode dar graça; contudo, abençoa os nossos
esforços por fazermos com que os homens se comprometam em seu serviço.
HENRY. Matthew. Editora CPAD. Josué.
pag. 33-34.
ELABORADO: Pb. Alessandro Silva.
ELABORADO: Pb. Alessandro Silva.
Por
Dc. Geazi Santos
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