“Porém, se vos parece
mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais...porém eu
e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15).
A igreja local tem grande valor para a
formação espiritual das famílias cristãs. E a única instituição em que o
cristão e sua família podem apoiar-se, neste mundo de mudanças e incertezas,
sendo abençoado por Deus em todas as áreas da sua vida. Os lares em geral estão
sofrendo terríveis ataques das intempéries espirituais que combatem contra a
família, e muitos não têm resistido e sucumbido espiritualmente.
A escola é uma
instituição prejudicada pelas falsas visões de mundo, sendo dominadas pelo
materialismo. Só resta a igreja, fundamentada na Palavra de Deus como ponto de
apoio espiritual e moral para a família.
I - CONCEITOS IMPORTANTES
1. A Igreja no sentido universal
Nesse aspecto, Ela é chamada de o
“Corpo de Cristo”, ou a “Noiva do Cordeiro”. Essa é formada por todos os
crentes, salvos, vivos (ou mortos), santos e fiéis. Só pode ser vista, ao mesmo
tempo, por Deus, que, do seu trono, vê todas as pessoas, e todas as coisas, num
“eterno agora”, no dizer de um grande teólogo. Como tal, a Igreja é um organismo
espiritual, tendo Cristo como a Cabeça (Cl 1.18) e os crentes como seu Corpo. A
Igreja, nesse aspecto, tem a administração espiritual, sobrenatural, sob a
direção do Espírito Santo (Jo 14.26). Só precisamos colocar-nos sob sua
dependência e tudo funciona bem. É a essa Igreja que se refere o escritor do
livro de Hebreus (Hb 12.22,23). Nessa Igreja (com “i” maiúsculo), só os salvos
de verdade estão incluídos, tantos vivos, como os que já morreram, desde a
fundação do mundo.
2. A igreja no sentido local
No âmbito da igreja local, Ela é
formada por pessoas que se unem, e se reúnem, para adorar e servir a Deus, em
um determinado lugar (bairro, região, país, etc.), e é formada pelos crentes,
salvos (ou não), e pode ser vista por Deus, e, também, pelas pessoas em geral.
No meio dessa igreja (local), estão “o trigo” e “o joio”, ou seja, os crentes
fiéis, e, ao mesmo tempo, aqueles que não são fiéis, ou santos. Como
organização, a igreja precisa de direção, de atividades, normas, de estatutos,
e de ações humanas. É a igreja local o ambiente especial, consagrado para Deus,
a fim de que as famílias e as pessoas em geral se reúnam para a adoração, para
a pregação, o ensino, o discipulado e a assistência espiritual, moral ou social
de que necessitem.
II - A FAMÍLIA: O ELEMENTO BÁSICO DA
IGREJA
Podemos dizer que o lar deve ser uma
extensão da igreja, e a igreja, uma extensão do lar. A família de Deus deve
viver e conviver no ambiente do lar, de tal forma que a presença de Deus possa
ser sentida, no seu seio, não apenas quando seus membros reúnem-se na igreja
local. Quando uma família serve a Deus, e os pais cultivam o saudável costume
de realizar o culto doméstico, os filhos valorizam o lugar onde se adora ao
Senhor coletivamente. Para que a família, ou o lar, seja uma extensão da igreja
local, é da maior importância que, no lar, haja um ambiente espiritual, que
valorize a adoração a Deus. Se adolescentes e jovens, além de viverem plugados
na internet, passam horas diante da televisão secular, assistindo novelas e
outros programas alienantes, será muito difícil alcançar-se esse objetivo de
ver a família integrada na igreja. A solução para possibilitar essa integração
família-igreja e vice-versa é a realização do culto doméstico.
III - A IGREJA ACOLHENDO AS FAMÍLIAS
A maior parte das famílias, no mundo
atual, está desorientada, sem rumo e sem segurança, em direção à eternidade. O
espírito do anticristo trabalhadiuturnamente
para destruir a instituição familiar. A Igreja do Senhor Jesus Cristo é a única
entidade, no mundo, que se preocupa com o futuro espiritual da família. E no
ambiente da igreja local, que a comunidade em sua volta pode descobrir que
existe uma proposta relevante para o fortalecimento do casamento, do lar e da
família.
1. A natureza humana da igreja
Em todos os lugares onde há pessoas, há
problemas de relacionamento humano. A igreja, no seu aspecto local., não
poderia ser diferente. Ela não é formada por anjos, ou por espíritos, mas por
pessoas, de carne e osso, com suas virtudes e defeitos. Só a igreja no seu
sentido universal, como noiva do Cordeiro, é que não tem problemas ou defeitos.
As lideranças cristãs devem atentar bem para a realidade humana, na igreja
local. Não há mais lugar, nos tempos presentes, para governos autocráticos e
prepotentes, que dirigiam a igreja como se fossem seus donos ou seus capatazes,
com poderes absolutos sobre as vidas das pessoas e de suas famílias. Esse
estilo foi causador de muitas divisões e descontentamentos, e matou muitas
pessoas, excluídas por motivos banais, sem fundamento bíblico. Esse tempo
passou. Por outro lado, não se deve admitir que a igreja local é espaço para o
governo democrático, no sentido sociológico da palavra, como “governo do povo,
pelo povo e para o povo”. Esse estilo também mata. Conduz o povo ao liberalismo
e ao relativismo, que ignora os ditames da Palavra de Deus. Mas é possível, com
sabedoria e graça de Deus, desenvolver-se uma liderança participativa.
Primeiro, com a participação de Deus, através do Espírito Santo, governando o
lado espiritual. Em segundo lugar, com a participação da liderança, em harmonia
e integração com os liderados, nas decisões de ordem humana ou administrativas.
2. As necessidades das pessoas
A igreja não pode atender a todas as
necessidades pessoais, mas pode usar os recursos concedidos por Deus para
atendê-las da melhor maneira possível, com a graça, a sabedoria e a unção de
Deus. Podemos resumir as necessidades das pessoas e de suas famílias, como se
segue: Necessidades espirituais São as necessidades mais prementes do espírito
humano. As pessoas, quando aceitam a Cristo como Salvador, vêm do mundo
sentindo suas grandes necessidades espirituais. Elas necessitam de salvação,
graça, conhecimento de Deus, amor de Deus, e de paz com Deus (Rm 5.1); suas
almas anelam ter alegria espiritual (Lc 1.47); paz de espírito (Fp 4.6). É
Deus, através do Espírito Santo, quem satisfaz plenamente a essas necessidades.
Mas é a igreja local que torna essa assistência concreta na vida das pessoas,
evangelizando, congregando, cultuando, ensinando, discipulando, com amor e
compreensão, e levando os crentes à dimensão espiritual mais elevada. Famílias
bem discipuladas podem contribuir para o crescimento na graça e conhecimento do
Senhor Jesus Cristo (cf. 2 Pe 3.18). Necessidades emocionais São necessidades
da alma. O salmista expressou esse tipo de necessidade, quando exclamou: “A
minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei
ante a face de Deus?” (SI 42.2).
As pessoas procuram a igreja porque
esperam obter nela a satisfação dessas necessidades intangíveis, que os bens
materiais não podem satisfazer. Através da adoração, da comunhão fraternal e do
bom relacionamento humano; de momentos de confraternização, de atenção,
empatia, dedicação ao relacionamento interpessoal, de aconselhamento, nos
momentos de necessidade, bem como de momentos de sadia confraternização social,
a igreja local torna-se acolhedora e relevante para a maioria dos que a ela se
dirigem. É fato que a igreja jamais poderá satisfazer às expectativas de todas
as pessoas. Sempre haverá alguém insatisfeito. Nem Jesus Cristo satisfez a
todos. Quando a liderança da igreja entende que as pessoas não têm só
necessidades espirituais, mas emocionais e até físicas, ele pode ser
bem-sucedido no seu ministério.
3. Laços psicológicos entre as pessoas
No relacionamento interpessoal, na
igreja, observam-se as reações que normalmente afetam todas as pessoas, sejam
crentes ou não. O ser humano não se livra de seus sentimentos positivou ou
negativos pelo fato de aceitaram a Cristo. Seus temperamentos continuam com
suas virtudes e defeitos. E precisam ser orientadas a cultivar as virtudes e
evitar a expressão de suas fraquezas. Há mensagens abundantes na Palavra de
Deus que orientam o bom relacionamento humano.
Antipatia
Pode parecer estranho, mas há pessoas
que sentem antipatia por outras. E, quando esse fenômeno é acentuado, a igreja
pode sofrer desgaste e suas ações podem não ser bem-sucedidas, nas diversas
atividades. Se as pessoas não têm simpatia uma com a outra, o trabalho não
produz. Na igreja, infelizmente, isso pode ser observado. O Diabo tem procurado
cirandar muito, jogando uns contra os outros, provocando dissenção entre
irmãos.
Simpatia
Quando há simpatia, há colaboração, há
cooperação, e o trabalho da igreja rende mais. Paulo elogiou o trabalho de Tito
e de companheiros que o ajudavam em seu ministério, identificando-se com ele (2
Co 8.22,23). As igrejas precisam de pessoas com esse caráter; as famílias
precisam desenvolver laços de amizade entre seus membros, para que possam levar
esses sentimentos à igreja local. Entre o líder e os membros da igreja podem
manifestar-se esses sentimentos, bem como entre o líder e seus colegas de
ministério. É preciso vigiar as emoções. Deus não admite que aborreçamos um
irmão. É perigoso e pode comprometer a salvação. Quem aborrece a seu irmão é
considerado assassino (1 Jo 3.15,16).
IV - A FAMÍLIA DO MINISTRO DA IGREJA
As atividades do ministério, quando se
avolumam, tendem a causar dificuldades no relacionamento entre o obreiro, sua
esposa e seus filhos. Mas, segundo a Palavra de Deus, a família deve ter
prioridade na vida do homem de Deus, sob pena de surgirem brechas que podem ser
usadas pelo Inimigo para prejudicar a vida cristã. Neste estudo, abordamos
alguns aspectos considerados importantes para que o relacionamento entre o
obreiro e a família seja saudável e proveitoso. De todas as famílias que há,
nas igrejas, a família do ministro, do líder, é a mais observada. O obreiro
precisa ser exemplo do rebanho (1 Pe 5.3) e exemplo dos fiéis (1 Tm 4.12).
1. A vida conjugal do obreiro
O ministério não dispensa o obreiro dos
deveres de esposo. Como tal, ele deve agir da melhor maneira possível. Nenhuma
outra atividade exige da família identificação com o trabalho do esposo como a
atividade de obreiro. O obreiro pode (e deve) comportar-se como esposo exemplar
para as famílias da igreja.
2. Amando a esposa (E f5.25-29)
Isso exige demonstrações práticas de
carinho, de afeto. (Pv 31.29; Ct 4.1; 1.16), através de palavras, gestos (cf. 1
Jo 3.18). Para muitos, as expressões “eu te amo”, “gosto de você” e outras são
coisas do passado. Sem essas pequenas coisas, o casamento do obreiro torna-se
azedo, sem graça, e pode abrir brecha para a ação do inimigo. O exemplo do
obreiro, no amor à sua esposa é referência para os casais e famílias sob seu
pastoreio.
3. Comunicando-se com a esposa
A falta de comunicação entre obreiro e
sua esposa tem sido uma das principais causas eficientes para o desgaste em seu
matrimônio; o corre-corre do dia, os estresses do pastorado, os excessos de
atividades ministeriais, com administração, viagens, compromissos diversos,
atendimento pastoral, visitas pastorais, muitas vezes, não deixam tempo para o
obreiro dedicar-se à esposa. O resultado, muitas vezes, é o esfriamento do amor
conjugal. Há estudos que comprovam que a falta de diálogo, de conversa a dois,
de atenção um ao outro, contribui mais para o adultério do que a atração ou
sedução sexual. Assim, é indispensável o obreiro refletir sobre sua agenda, e
reservar tempo para comunicar-se com sua esposa. Davi tinha várias mulheres e
concubinas. Mas, com o tempo, sofreu o desgaste do relacionamento com suas
esposas, e acabou caindo em adultério, de modo gratuito e perigoso. O obreiro
deve alimentar o melhor relacionamento com sua esposa, para que os impulsos
carnais não sejam meios para a destruição do casamento e do seu ministério. As
pessoas ouvem as pregações, mas observam a vida do obreiro.
4. Zelando pela esposa (E f5.29)
Há obreiros que só querem zelo para si;
não cuidam de suas esposas, na parte espiritual, emocional e física; muitos até
envergonham-se da esposa, pela sua aparência física. Esse zelo expressa-se na
honra à esposa (1 Pe 3.7). Há obreiros que se envergonham de suas esposas. Às
vezes, por causa das marcas do tempo em suas mulheres, quando perdem a graça da
juventude, há obreiros que deixam de se interessar por suas esposas; isso é
brecha para o adversário penetrar no relacionamento.Honrar a esposa, dando-lhe
o apreço e o respeito necessário, é fator decisivo para uma vida conjugal
ajustada e gratificante. E exemplo para as famílias da igreja que o obreiro
dirige.
5. Zelando pelo casamento
O obreiro deve ter certos cuidados, no
zelo pelo seu matrimônio. Deve usar sempre sua aliança; no gabinete pastoral,
ter coisas que lembrem sua esposa e filhos (fotos); evitar envolvimento com
pessoas da igreja, que possa causar prejuízo ao ministério e ao casamento; no
aconselhamento, ter muito cuidado para não envolver-se com mulheres que estão
em dificuldade matrimonial. Sabemos de diversos casos, em que o conselheiro
caiu em pecado com a pessoa aconselhada, porque não orou nem vigiou acerca dos
sentimentos, e envolveu-se no pecado do adultério, perdendo a reputação, a
honra e o ministério. O diabo trabalha 24 horas por dia para destruir
ministérios. Ele não se impressiona com sermões bonitos, nem com operação de
milagres. Ele foge do obreiro que anda de joelhos, na unção de Deus.
6. União com a esposa (1 Co 1.10)
Essa união deve ser, não só espiritual,
mas amorosa, afetiva; o obreiro deve, não só amar sua esposa, mas saber
demonstrar esse amor, através de: Afeto, carinho, palavras (Ct 4.1,0; Pv
31.29); investir na intimidade com a esposa; gestos, abraços, carícias (1 Jo
3.18; 1 Pe 3.8); é preciso manter o namoro no casamento; zelando e fazendo o
possível em favor do cônjuge (Ef 5.25,29). O amor deve ser o elo principal no
relacionamento entre o obreiro e sua esposa. Se não houver amor, tudo pode
desabar. Esse amor deve ser dominado pelo amor “ágape” (cf. 1 Co 13).
7. Cuidar da parte sexual (1 Co 7.3,5)
E importante para o equilíbrio
espiritual, emocional e físico do obreiro e sua esposa. Quando o casal não vive
bem nessa parte, o Diabo procura prejudicar o relacionamento, a fim de destruir
o ministério e a família. O Diabo tem trabalhado de modo constante para levar o
obreiro a pecar nessa área. Ministérios têm sido destruídos por causa da
infidelidade conjugal de muitos ministros pelo mundo afora.
8. Fugir das tentações
O obreiro, por mais que se considere
santo, não está imune às tentações. Jesus em tudo foi tentado, mas não pecou
(Hb 4.15). Se Jesus foi tentado; Davi foi tentado (e caiu vergonhosamente);
Sansão foi tentado;Salomão foi tentado. O obreiro, nos dias presentes, não pode
achar que está livre de cair em tentação. Alguns conselhos práticos podem
resguardar o obreiro da vergonha da queda, e da destruição de seu ministério,
do seu casamento, e da sua honra.
V - O OBREIRO E SEUS FILHOS
1. O relacionamento do líder da igreja
local com seus filhos
Tem grande importância para as famílias
cristãs. Dentre as qualificações exigidas para o bispo (pastor, presbítero),
destaca-se a capacidade de governar bem a sua casa, especialmente os seus
filhos (1 Tm 3.4,5).
2. Os ataques à família do pastor
As famílias dos pastores de igreja são
muito atacadas pelo Inimigo. O alvo principal é o seu líder. Muitas vezes, o
comportamento dúbio do pai leva ao descrédito por parte da igreja: na igreja, é
um santo; em casa, neurastênico, violento, sem amor. Isso destrói o lar. Mais
devastador, ainda, são os escândalos na vida do obreiro: assassina a confiança
dos filhos; destrói a confiança dos crentes e de suas famílias.
3. Cuidados no relacionamento com os
filhos
Devem ser os mesmos que todo pai
cristão precisa ter com seus filhos. Há pastores que são tão ausentes na vida
dos filhos por dedicarem-se demasiadamente às tarefas ministeriais. Para eles,
colocar o Reino de Deus e sua justiça em primeiro lugar significa deixar de
lado tudo, inclusive a família. E um grande equívoco. Um velho pastor, que
implantou quase 100 igrejas, me disse: “Ganhei tantas pessoas para Jesus. Mas
perdi quase todos os meus filhos... porque não soube dar atenção a eles. Estão
quase todos desviados. Se pudesse recomeçar, faria diferente. Cuidaria da
igreja, sem deixar meus filhos em último plano”. Pastores não podem deixar de
ser pais de verdade. São indispensáveis, na vida dos pastores, alguns cuidados
com seus filhos: afeto, cuidados espirituais, comunicação e disciplina.
VI - A FAMÍLIA NA IGREJA LOCAL
1. Toda a família servindo ao Senhor
A família, participando do corpo de
Cristo, de maneira ativa e comprometida.a) Adorando a Deus. É uma grande
bênção, quando a família sente-se alegre em ir à igreja para adorar a Deus,
participando ativamente do culto e não apenas como meros assistentes (SI
122.1).
b) A família servindo
a Deus. Os pais devem dar o exemplo, engajando-se no serviço a Deus, estimulando
seus filhos a fazerem o mesmo. Quando os filhos participam de atividades, na
igreja local, cantando, tocando, participando da evangelização; quando são
alunos da ED, ao lado de seus pais, dificilmente o maligno consegue afastá-los
dos caminhos do Senhor. Envolvidos na obra do Senhor, os filhos se afastam do
mundo.
c) A família
contribuindo. Desde cedo, a família deve ser ensinada sobre o valor da
contribuição para a casa do Senhor. Os filhos precisam conscientizar-se de que
entregar o dízimo, fielmente, e contribuir com ofertas voluntárias, é também
forma de adoração a Deus, através dos rendimentos familiares. Sabemos de filhos
que, recebendo pequena mesada de seus pais, retiram o dízimo e entregam ao
tesouro da igreja. Isso é educação cristã. E é motivo para receber bênçãos da
parte de Deus (Ml 3.10-12).
2. O que deve ser evitado na igreja
A família deve ser educada a saber
comportar-se no ambiente da igreja local.
a) Mau testemunho. Quando membros
da igreja dão mau testemunho, contribuem para o desgaste e o descrédito da
igreja local. Conhecemos o caso de um obreiro que, na igreja, era um santo. Em
casa, era um monstro. Terminou, destruindo seu casamento por causa de seu mau
testemunho.
b) Referências
negativas no lar. Há pais que vivem criticando a igreja local, falam
mal dos pastores e líderes. Isso tem efeito muito prejudicial na família (Tg
4.11).
c) Mau comportamento
nos cultos. Há pessoas que se comportam muito mal nas igrejas, conversando, sem
reverência. Muitos nem esperam pelo final do culto e saem correndo, antes do
apelo ou da bênção apostólica. Há crianças que se comportam como se estivessem
num parque de diversão na hora do culto. Isso é falta de educação doméstica. O
obreiro e sua família devem ser exemplo dos demais irmãos (Ec 5.1).
Por
Dc. Geazi Santos
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