TEXTO DO DIA
“[...] isto é, a justiça de Deus pela fé em
Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença” (Rm
3.22).
SÍNTESE
Abraão foi a figura didática adequada para a
explicação paulina da justificação pela fé, pois foi justificado antes da
circuncisão e da lei, sem obras meritórias, mas somente pela fé.
AGENDA
DE LEITURA
SEGUNDA — Rm 3.21
Somos justificados pela fé
|
QUARTA — Rm 4.1-8
A justificação de Abraão foi um
presente de Deus
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SEXTA — Hb 11.18
Abraão acreditava que Deus poderia
ressuscitar Isaque
|
TERÇA — Gl 1.6,9
Alguns dos gálatas depois de
justificados, foram tentados a retroceder
|
QUINTA — Rm 4.9-16
Abraão foi justificado antes da
circuncisão e da lei
|
SÁBADO — Gn 12.1-9
A justificação de Abraão foi um
protótipo da fé cristã
|
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
APRESENTAR a doutrina da justificação pela
fé;
·
CONSCIENTIZAR da insuficiência da lei para a
justificação;
·
EXPLICAR porquê Paulo utilizou a figura
de Abraão para esclarecer a doutrina da justificação pela fé.
INTERAÇÃO
Chegamos ao ponto central da Epístola aos Romanos,
o momento em que Paulo cuidadosamente preparou para apresentar a grande
novidade, a revelação da verdadeira justiça de Deus, que se constitui na
doutrina da justificação pela fé, já indicada em Romanos 1.17. Até este
momento, Paulo teve o cuidado para demonstrar que o judeu e o gentio estavam em
situação de igualdade, que todos pecaram e destituídos estavam da glória de
Deus. Ele conscientizou seus destinatários da dependência de uma alternativa
para salvação, de outra forma, estariam condenados. No auge da expectativa,
apresenta a solução, a salvação somente é possível por meio do sacrifício de
Cristo, pois os sacrifícios do Antigo Testamento foram transitórios e somente
encobriam os pecados. Qual o preço então? Paulo afirma que o ser humano precisa
apenas ter fé e aceitar o pagamento de sua dívida por Cristo. Para comprovar
aos judeu-cristãos ou cristãos judaizantes, utiliza o maior argumento deles, a
figura de Abraão. Ele era utilizado pelos judeus como modelo da justificação
pelas obras, mas, com base em Gênesis 15.6, Paulo demonstra que Abraão não foi
justificado pelas obras, mas pela fé, antes da circuncisão e da lei. Com isso,
o apresenta como pai de todo aquele que crê como ele, no Deus do impossível e
com poder para ressuscitar (Hb 11.18). O capítulo 4 é uma obra prima do
apóstolo.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Sugerimos a simulação de um júri. Para isso, você
precisará dedicar pelo menos uns 25 minutos de sua aula. Os alunos devem ler a
parábola do fariseu e do publicano que se encontra em Lucas 18.9-14. Divida a
turma em dois grupos, um grupo para defender os argumentos do fariseu e o outro
para defender os argumentos do publicano. Dê uns 5 minutos para os grupos se
organizarem e definirem um representante de cada grupo para defender (advogado)
seu personagem escolhido (fariseu ou publicano) diante do juiz, que será você
professor(a). Dê oportunidade para que cada um argumentar e depois
contra-argumentar. No final, dê o veredito final, conforme registrado em Lucas
18.9-14. Aproveite para explorar os conceitos da doutrina da justificação pela
fé.
TEXTO
BÍBLICO
Romanos 3.21-31.
21 — Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo
o testemunho da Lei e dos Profetas,
22 — isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e
sobre todos os que creem; porque não há diferença.
23 — Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,
24 — sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção
que há em Cristo Jesus,
25 — ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue,
para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a
paciência de Deus;
26 — para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que
ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.
27 — Onde está, logo, a jactância? É excluída. Por qual lei? Das
obras? Não! Mas pela lei da fé.
28 — Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as
obras da lei.
29 — É, porventura, Deus somente dos judeus? E não o é também dos
gentios? Também dos gentios, certamente.
30 — Se Deus é um só, que justifica, pela fé, a circuncisão e, por
meio da fé, a incircuncisão,
31 — anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes,
estabelecemos a lei.
COMENTÁRIO
DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Nesta lição, iremos estudar a
doutrina da justificação pela fé, que foi o grande fundamento teológico
utilizado por Lutero na Reforma Protestante. Paulo vai esclarecer o que ele já
havia indicado no primeiro capítulo (Rm 1.17).
I. A DOUTRINA DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
(Rm 3.21-26)
1. O que é a doutrina da justificação
pela fé? A doutrina da justificação pela fé é o cerne da teologia paulina,
utilizada especialmente quando em confronto direto com o ensino judaico ou dos
judeu-cristãos, que defendiam que o homem encontra a graça de Deus quando
cumpre a vontade divina por meio da lei judaica. Paulo contra-argumenta que
basta ao ser humano ter fé na eficácia do sacrifício de Cristo na cruz para
Deus o declarar justo. Os gálatas são chamados à atenção por Paulo por
desprezar este sacrifício e misturar a justificação com a santificação,
confiando nas obras de justiça (Gl 1.6,9), o que Paulo chama de “outro
evangelho”. Martinho Lutero quando traduziu Romanos 3.28, acrescentou “somente”
para dar ênfase, ficando assim o texto: “[...] pela fé somente”. Do ponto de
vista linguístico, Lutero tinha razão de traduzir assim, pois apesar de o fato
das palavras “somente” e “só” terem sido omitidas, esse é realmente o sentido
do texto.
2. O aspecto forense da doutrina da
justificação pela fé. O termo forense está relacionado ao sistema e práticas judiciais.
Neste caso, tem a ver com o conceito da declaração judicial divina. Para
facilitar o entendimento, vamos ilustrar a figura do supremo tribunal de Deus.
Neste tribunal, toda a humanidade tem uma dívida impagável. Entretanto, Cristo
por meio de sua morte na cruz deposita no “Banco do Céu” o valor suficiente
para saldar a dívida de toda a humanidade. Desse modo, individualmente, quem
reconhece o depósito efetuado por Cristo, pela fé, requisita a Deus, o Supremo
Juiz, a absolvição pelos pecados (dívida) cometidos, indicando para pagamento o
depósito feito por Jesus. O juiz divino, ciente do depósito realizado, credita
na conta do réu (Gn 15.6) e o declara justo. Assim, aquele(a) que inicialmente
estava condenado(a) pela ira de Deus, com a justificação, passa a ter a
sentença divina retirada, reconciliado com Deus gratuitamente, em Cristo.
3. Jesus e a doutrina da justificação
pela fé. A doutrina da justificação pela fé está presente na mensagem
propagada por Jesus, como pode ser constatada em diversas parábolas e também no
seu próprio estilo de vida. Paulo apresenta uma compreensão da mensagem de
Jesus maior do que qualquer outro autor do Novo Testamento. Um ensinamento tão
crucial como a doutrina da justificação não poderia estar ausente nos
ensinamentos do “Mestre dos mestres”, o Senhor Jesus Cristo. Os conceitos
permeavam toda sua pregação do evangelho. Um dos exemplos clássicos é o relato
do encontro de Jesus com o ladrão que estava ao seu lado na cruz. Por meio de
sua fé em Cristo, o ladrão recebeu a promessa de que estaria com Ele no paraíso
(Lc 23.43), sem exigir nenhum sacramento, obra ou ritual para que alcançasse a
justificação. Outro exemplo é a parábola do fariseu e do samaritano (Lc
18.9-14), que será analisada no tópico seguinte.
Pense!
A doutrina da justificação pela fé
foi o princípio fundamental da Reforma.
Ponto Importante
Apesar de Jesus não falar
especificamente ou de forma sistematizada sobre a doutrina da justificação pela
fé, seus conceitos permeiam seus ensinos e modo de vida.
II. A INSUFICIÊNCIA DA LEI PARA A
JUSTIFICAÇÃO (Rm 3.27-31; Lc 18.9-14)
1. A justiça do homem é como trapo de
imundícia (vv.27-30). Como poderia um pecador, um ser humano decaído e miserável,
sobreviver diante do tribunal de um Deus absolutamente santo e justo? A justiça
inerente do homem é insuficiente para a justificação, considerada como trapos
de imundícia (Is 64.6; Fp 3.8,9), sendo necessária uma justiça superior que
está fora do homem e que lhe seja atribuída. A essência da justificação é de
que o homem é perdoado com justiça, entretanto, é preciso entender que tal justiça
alcançada por Cristo por sua perfeita obediência e o sacrifício de si mesmo,
sendo posteriormente atribuída ao crente. Essa justificação traz como efeito o
perdão, a paz com Deus e a certeza da salvação. As boas obras não são
consideradas como causa, mas como consequências da justificação. Antes da
justificação, Deus é um juiz irado que mantém a condenação da lei, mas após a
justificação inocenta e trata o pecador como filho.
2. A parábola do fariseu e do
publicano (Lc 18.9-14). Os fariseus observavam os mais rigorosos
padrões legalistas com jejuns, orações, esmolas e outros rituais que excediam
as leis cerimoniais mosaicas. Jesus apresenta por meio da parábola algo que
chocou seus ouvintes: colocar um cobrador de impostos, considerado traidor
pelos judeus, em melhor posição, quanto à justificação, do que um fariseu. A
lição de Jesus é clara: O publicano reconhecia que sua dívida era muito alta e
não tinha condições de pagá-la, a única coisa que poderia fazer era rogar pela
misericórdia de Deus. Não recorreu a obras que havia realizado, nem ofereceu
fazer nada, simplesmente rogou que Deus fizesse por ele o que ele próprio não
podia fazer, somente baseado na fé e misericórdia divinas. Por outro lado, o
fariseu demonstrou arrogância, confiando que os jejuns realizados, dízimos e
outras obras consideradas justas, o tornariam aceito por Deus. Uma cobrança de
retribuição. Porém Jesus afirma que dos dois, somente o publicano foi
justificado.
3. A justificação pela fé e a
santificação (v.31). O apóstolo tem o cuidado para não ser entendido como um libertino,
sem regras e disciplina. A justificação pela fé não significa que uma vez
justificado, o crente pode fazer o que bem entender. Precisa-se tomar cuidado
com algumas afirmações teológicas, como por exemplo, a que ensina que “uma vez
salvo, salvo para sempre”. A justificação, como já vimos, é imediata,
instantânea. No entanto, uma vez justificado, o crente deve manter sua vida de
comunhão com Deus e desenvolver a santificação, que é progressiva. Alguns
críticos da Bíblia afirmam que Paulo contradiz Tiago, porque este assegura que
a fé é comprovada pelas obras. Isto é um equívoco, pois eles tratam de momentos
diferentes da salvação. Paulo fala da justificação, que é mediante a fé e
acontece instantaneamente na conversão (ato estático), enquanto Tiago fala da
santificação que vai sendo desenvolvida após a conversão (processo contínuo).
Pense!
Jovem, já pensou em quão grandiosa é
a misericórdia de Deus e quão infinito é seu amor, a ponto de dar seu único
filho para morrer e pagar o preço pela dívida que era sua?
Ponto Importante
Não se pode confundir justificação com
santificação.
III. ABRAÃO COMO EXEMPLO DA JUSTIFICAÇÃO
PELA FÉ (Rm 4.1-25)
1. A justificação de Abraão não foi
por obras meritórias (vv.1-8). Paulo não evita o campo
escolhido pelos seus adversários, mas refreia os judeus que se gloriavam por
serem filhos de Abraão. Ele cita Gênesis 15.6 por fazer parte da Escritura
hebraica, totalmente aceita pelos judeus, para demonstrar que Abraão foi
justificado, pela fé e não por qualquer obra efetuada. Paulo passa a trabalhar
com o significado de “creditar” usado pela primeira vez na epístola para
demonstrar que Abraão foi justificado não porque tinha crédito com Deus, mas
porque a fé demonstrada de que Deus pode justificar o ímpio gratuitamente foi
creditada em sua conta, o suficiente para sua justificação. Para reforçar o
argumento, Paulo utiliza também a figura de Davi, citando o Salmos 32.1,2
Portanto, a justificação vem a nós gratuitamente como um presente.
2. A justificação de Abraão não foi
por meio da circuncisão (vv.9-16). Um dos argumentos mais fortes
utilizados pela epístola aos Romanos é da paternidade de Abraão de todos
aqueles que creem, desenvolvido em Romanos 4.9-12. O período em que Abraão foi
declarado justo pela sua fé na palavra de Deus, conforme descrito em Gênesis
15.6, correspondia a uma época bem anterior à sua circuncisão. Se a fé e a
justificação de Abraão ocorrem antes da circuncisão, ele também é pai dos
gentios, que creem independentes de circuncisão. Os versículos 13 a 16 trazem um
novo elemento, a antítese entre a lei e a promessa. Esclarece que a lei mosaica
foi estabelecida depois da promessa e justificação de Abraão pela fé (430 anos
depois). Portanto, não influenciou na justificação. Dessa forma, Abraão foi
justificado antes da circuncisão e do estabelecimento da Lei, por não serem
requisitos necessários para a justificação.
Pense!
Abraão demonstrou uma fé ainda maior,
pois creu na ressurreição de seu filho (Hb 11.18), mesmo antes de haver
qualquer menção de ressureição na Bíblia.
Ponto Importante
Se tivesse alguém que pudesse ser
justificado por obras, Abraão o seria, com toda certeza. Mas o apóstolo
contrapõe a justificação pelas obras citando o livro de Gênesis 15.6 que afirma
ter sido Abraão justificado pela fé, e não pelas obras.
CONCLUSÃO
Aprendemos que a justificação pela fé é uma
doutrina bíblica que acertadamente exclui a necessidade de obras meritórias
para a salvação do ser humano, porém não abre possibilidade para o antinomismo
e precede a santificação.
ESTANTE
DO PROFESSOR
GILBERTO, Antônio. O Fruto do Espírito: A
plenitude de Cristo na vida do crente. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2004.
HORA
DA REVISÃO
1. Conceitue a da doutrina da justificação pela fé.
A
doutrina da justificação pela fé é o cerne da teologia paulina, utilizada
especialmente quando em confronto direto com o ensino judaico ou dos
judeu-cristãos, que defendiam que o homem encontra a graça de Deus quando
cumpre a vontade divina por meio da lei judaica.
2. De acordo com a lição, qual é a situação final da pessoa que está
condenado pela ira de Deus e reconhece o sacrifício vicário de Cristo e
requisita sua justificação ao Supremo Juiz?
Aquele(a)
que inicialmente estava condenado(a) pela ira de Deus, com a justificação é
retirada a sentença divina (declarado justo), reconciliado com Deus
gratuitamente, em Cristo.
3. Cite uma parábola de Jesus que demonstra que a lei e as obras são
insuficientes para a justificação diante de Deus.
A
parábola do fariseu e do samaritano (Lc 18.9-14).
4. Explique qual a diferença entre a justificação e a santificação
(Paulo x Tiago).
A
justificação se dá mediante a fé e acontece instantaneamente na conversão (ato
estático), enquanto a santificação que vai sendo desenvolvida após a conversão
(processo contínuo).
5. Por que Paulo utilizou a figura de Abraão para exemplificar a
doutrina da justificação pela fé?
Porque
o exemplo de Abraão demonstra que ele foi justificado antes da circuncisão e da
lei, e sua fé constitui um protótipo da fé cristã, por crer incondicionalmente
em Deus e no seu poder de ressuscitar.
SUBSÍDIO
I
Caro professor, “Deus nos ordena
que ensinemos os jovens. Os jovens de hoje são os líderes de amanhã. Eles
estabelecem metas, fazem escolhas e vivem a vida levando em conta suas
decisões. O ministério de ensino de jovens deve ser excelente.
Os jovens encontram-se numa encruzilhada. As
pessoas que estão em contato com as crianças de hoje têm a sensação agourenta
de uma crise acelerada e problemática. Algo deve ser feito. Há uma urgência
sobre o ministério da mocidade, e aqueles que a consideram de baixa prioridade.
Ensinar os jovens é importante para a nossa igreja,
por causa do período em que se encontram na vida. Decisões cruciais são tomadas
à medida que passam para a maioridade. Nós os ensinamos, não apenas para
ampará-los como jovens, mas também para ajudá-los a se tornar líderes adultos.
Procuramos formar neles as qualidades e
características da maioridade cristã. Nosso mais profundo desejo é que o andar
cristão dos jovens torne-se um estilo de vida, no conhecimento da Palavra de
Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador.
Os jovens procuram respostas, e, na maioria das
vezes, seguem seus líderes” (GANGEL, Kenneth O; HENDRICKS, Howard, G.Manual
de Ensino para o Educador Cristão. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1999, p.149).
SUBSÍDIO
II
“Por Jesus Cristo, somos libertos da antiga lei,
para andarmos ‘em novidade de vida’ (Rm 6.4; veja também Jr 31.31-34). O que
quer isso dizer? Que por estarmos livres da Lei, podemos viver como bem
quisermos? Certamente que não! Significa que agora o Espírito de Cristo em nós
habita e que a nossa nova natureza da parte de Deus está no controle. Esta nova
natureza nada tem a ver com a satisfação de desejos maus ou egoístas; seu
propósito e prazer é obedecer e agradar a Deus. A nova natureza possibilita ao
crente obedecer a Deus e viver uma vida que agrada ao Senhor. [...]. Quanto
mais o crente viver e andar segundo o Espírito, e tendo a Palavra de Deus como
a sua regra de fé e modo de proceder, ele viverá vitoriosamente neste mundo,
vitória esta sobre os adversários de nossa alma, a saber: o pecado, o mundo,
nós mesmos (a carne) e o Diabo e seus poderes (veja Gl 5.16-18,25; Rm 8.1-16).
[...] Resumamos o que isto significa: 1) A pessoa que é salva pela fé em Jesus
Cristo e assim permanece já não está sob o jugo da lei do Antigo Testamento; 2)
A partir de sua conversão a Cristo, o Espírito Santo passa a habitar no crente
e lhe comunica uma nova natureza espiritual; 3) Enquanto o crente entrega
incondicionalmente o controle de sua vida ao Espírito Santo, ele vive uma vida
cristã vitoriosa sobre o pecado, o mundo, o Diabo e o ‘eu’; 4) O que determina
a conduta do crente doravante é o controle do Espírito sobre sua vida, à medida
que ele o permite. Em Cristo, o crente, como nova criatura espiritual, não está
mais sob o domínio da Lei, nem da velha natureza e suas inclinações” (GILBERTO,
Antônio. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida
do crente. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.148).
Por
Dc. Geazi Santos
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