segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

ESCATOLOGIA - O ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS

    
A morte é uma realidade a qual nenhum ser humano pode negar; mais cedo ou mais tarde, de um modo ou de outro, todos a enfrentarão; exceto os salvos que se encontrarem vivos no momento do arrebatamento da igreja. 

Se a morte é uma triste realidade e a alma humana é imortal; para onde vão aqueles que morrem? 

O que acontece com a alma daqueles que morreram fisicamente?

Estaremos estudando o estado intermediário dos mortos e responderemos a estas questões durante o nosso estudo.

O ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS

Após a morte, o corpo se desfaz no pó da terra, entretanto existe uma parte espiritual no ser humano que não cessa de existir. A vida vai além deste mundo visível e perceptível aos olhos humanos. A vida que possuímos neste mundo é passageira e cabe somente ao Senhor o controle da mesma; apenas Deus sabe quando morreremos, por isso, todo ser humano deveria pensar no porvir. Como cristãos, sabemos que a nossa vida está nas mãos de Deus, e devemos lembrar que, apesar da vida findar-se aqui neste mundo, a alma humana é imortal e, por causa disso, o Senhor com justiça dará destino a esta alma que permanece viva e consciente após a morte.

Textos como os de Ec 12.7 e Hb 9.27 mostram claramente isso. (No final da aula 4, nas págs 17 e 18, existe um comentário sobre os textos citados)
A Bíblia fala do homem como um todo (corpo, alma e espírito), logo são necessárias a ressurreição e a redenção do corpo.
Segundo a Bíblia, existe um local onde a alma (e espírito) dos que morrem aguarda a ressurreição. Após a morte a alma passa para o que é chamado de ESTADO
INTERMEDIÁRIO.
A Bíblia não entra em detalhes sobre o estado intermediário dos mortos, entretanto alguns textos nos dão informações importantes.
   1- O ESTADO DOS MORTOS NO ANTIGO TESTAMENTO
No antigo testamento já havia uma consciência da continuidade da existência humana após a morte física.

A idéia do velho testamento também era a de que existia um lugar para onde a alma humana ia após a morte.

Este local, como um todo, é chamado no antigo testamento de “sheol” (Hb) e corresponde no novo testamento ao “hades” (Gr). Antes da morte de Jesus Cristo, o espírito e a alma de todos os que morriam (salvos ou não) iam para o “hades” ou “sheol”. Este local fica em um plano inferior e muitas vezes é associado à figura do seio da Terra. Veja: Jó 17.16; Sl 30.3; 86.13; Ef 4.8-10.

Na ilustração da pág 12, você pode observar a sua esquerda (abaixo), uma representação do mundo dos mortos. Neste lugar a alma permanece consciente desfrutando de paz, ou em sofrimento e dor.

No “hades” havia dois compartimentos, um para os salvos e outro para os não salvos, portanto, embora salvos ou não salvos fossem para o “sheol”(“hades”), eles não ficavam no mesmo lugar. Estes compartimentos ficavam separados por um abismo. Conferir Lc 16.26. Vide fig da pág 12 abaixo à esquerda da folha.
O local para onde ia aqueles que morreram na esperança da salvação, crendo pela fé nas promessas messiânicas e nas profecias a respeito de Jesus chamava-se seio de Abraão. Ver Lc 16.22.

O local de tormentos para onde ia os ímpios que morriam em seus pecados parecia estar em um plano inferior ao seio de Abraão Lc 16.23.

Os salvos e os não salvos estavam separados por um abismo intransponível Lc 16:26.
No mais profundo do abismo (também chamado de poço do abismo) estão alguns anjos caídos aprisionados, os quais serão soltos no período da grande tribulação.
Conferir: II Pe 2.4; Jd 6; Ap 9.1-11. Satanás será aprisionado neste lugar após a grande tribulação por um período de mil anos. Ap 20.3. A palavra grega para poço do abismo é “tartaroo”.

No “sheol” há vida consciente e sofrimento. Ler: Lc 16.25; Mc 9.43-48; Ap 19.20. A idéia de sofrimento somente pode existir mediante vida e consciência!
2- O ESTADO DOS MORTOS NO NOVO TESTAMENTO
No novo testamento; após a morte de Jesus houve uma mudança no estado intermediário...
Depois de morrer na cruz, Jesus esteve no “sheol” (“hades”) Ef 4.9 -10.
O Senhor, segundo a Palavra de Deus, foi ao paraíso, chamado então de seio de Abraão, que se localizava no “sheol”( ou “hades”).Lc 23.43. Neste local estava a alma e o espírito dos santos do antigo testamento que morreram desde Adão, na esperança da ressurreição e redenção (Jo 11.23 -24; Hb 11.39-40).

Não podemos esquecer que no antigo testamento existia desde Adão uma promessa de redenção (Gn 3.15), havia noção de sacrifício e necessidade de expiação (Abel- Gn 4.4; Hb 11.4), vemos uma promessa de benção estendida a todas as nações (Gn 12. 1-3; Hb 11.8-19), encontramos promessa de casa; reino e trono eternos (Davi- II Sm 7.16), observamos várias profecias de salvação e da vinda do messias(Sl 22.1,3-8,14-18,22,27; Is 7.14; 9.1,2,6,7; 11.1-2; 52.13-15; 53.1-12 ), uma noção de ressurreição no pensamento dos judeus e, especialmente, no dos fariseus (Jo 11.23,24 ; At 23.6,8),  etc...

Estes santos, enquanto não se cumprisse a promessa messiânica (Hb 11.3, 39,40) deveriam aguardar no “hades”; porém, após a vinda de Jesus, foram levados ao 3º Céu, pois a promessa de um salvador havia se cumprido. Jesus Cristo ainda não tinha morrido por eles; embora tivessem crido era necessário que aguardassem no “hades”; ainda que em um lugar de descanso.

O paraíso, portanto, após a morte de Jesus, foi transportado ao 3º céu (Ef 4.8-10).           
 Paulo esteve neste local (II Co 12.1 a 4). Acompanhe a trajetória de Jesus nas setas numeradas da figura na pág 12.

No“hades” o Senhor anunciou a sua vitória (I Pe 3:18- 20); vitória esta notória em todo mundo dos mortos e celebrada pelos seus santos que a aguardavam. Para os salvos ela teve o gozo da promessa cumprida; o gozo da certeza da liberdade (Ef 4.8), mas para os perdidos foi a confirmação da incredulidade que os levou a rejeição de todas as tentativas feitas por Deus de se revelar a eles.


Obs: A palavra pregar em I Pe 3.19 significa anunciar; proclamar; e não tem o sentido de pregar para a salvação, pois seria impossível pregar visando arrependimento para quem já morreu. A Bíblia não pode se contradizer!
Este texto não afirma que foi dada uma chance aos que morreram sem salvação, mas diz que a vitória de Jesus foi anunciada no “hades”. Ao contrário do que conjectura alguns erradamente, o texto afirma que Deus aguardava o arrependimento da humanidade pacientemente enquanto Noé construía a Arca, entretanto o povo incrédulo não correspondeu à misericórdia do Senhor e foram rebeldes, logo, pereceram no dilúvio e morreram sem salvação; agora, com a descida do Senhor, a incredulidade deles é selada com a vitória de Jesus! A chance já lhes havia sido dada anteriormente!

O fato de serem citados os perdidos somente da época Noé se deve ao apóstolo Pedro utilizar o episódio do dilúvio em comparação com o batismo. Ver os versículos 20 e 21.

Já o texto de I Pe 4.6 fala da manifestação do Senhor aos seus no “hades”, mais precisamente no seio de Abraão; entretanto a ênfase do versículo está no sofrimento dos santos, julgados erroneamente pelos homens carnais, mas aprovados por Deus recebendo a vida.

3 - ALGUMAS VERDADES SOBRE O PARAÍSO
1ª- Sabemos pela Bíblia, que no Paraíso os salvos estão em estado de consciência.( Lc 16.25; 23.43; II Cor 12.1- 4; Ap 6.11) .
2ª- Este local, ou seja, o Paraíso (3º Céu); está na presença de Deus (Ap 6.9).
3ª- É um local de descanso para os crentes salvos (Ap 14.13)
4ª- É um local onde aguardamos a ressurreição, quando os cristãos receberão um novo corpo (I Ts 4.16; I Co 15.52-53)
5ª- Todo crente atualmente quando dorme no Senhor vai para o paraíso!
        

4- ALGUMAS VERDADES SOBRE O HADES APÓS A MORTE DE JESUS
1ª- Neste lugar não houve modificação após a morte de Jesus, quando o Senhor desceu ao seio da Terra. Como no Antigo Testamento, o “sheol” ou “hades” no novo testamento continua recebendo os mortos, entretanto está reservado apenas para aqueles que morrem sem salvação.

2ª- Sabemos pela Palavra, que o “hades” dará os seus habitantes no juízo final, os quais após serem julgados e condenados serão lançados no lago de fogo e enxofre “geena” que é a segunda morte (Mt 25.46; At 24.15; Ap 20.13,14).
3ª- No “hades” (local de tormento), o espírito e a alma aguardam a ressurreição do corpo para a vergonha e desprezo eterno (Dn 12:2) após o milênio.
4ª- Podemos notar que neste local o não salvo já sofre (Lc 16.23-24) e está consciente (Lc 16.24).


5- CONFERINDO OS ORIGINAIS HEBRAICO E GREGO:
A palavra hebraica para mundo dos mortos é “sheol” e a grega é “hades”.
A palavra para inferno (lago de fogo) no novo testamento é “geena”. Esta é a forma grega do aramaico “ge hinnãm”, que por sua vez, remonta para o hebraico “ge hinnõn”, expressão esta que originalmente denotava um vale que ficava ao sul de Jerusalém, o “vale do filho de Hinnon”. Neste vale eram oferecidos sacrifícios de crianças ao “deus” Moloque (II Rs 16.3; 21.6; II Cr 28.3; 33.6). Joás mandou profaná-lo (II Rs 23.10). Esta palavra foi usada como figura para o inferno devido à situação daquele fogo contínuo (seu fogo ficava sempre aceso), onde eram lançadas as criancinhas. No antigo testamento o termo “tofete”, também é usado como figura de inferno ( Is 30.33; Jr 7. 31,32).

Repare bem a diferença entre inferno (lago de fogo e enxofre) (“geena”) e o mundo dos mortos (“hades”). Estes detalhes são importantes devido a distorções que algumas seitas fazem com relação ao estado intermediário dos mortos, a sepultura e o inferno.
 
Por exemplo: Existem seitas que confundem a morte e a sepultura com mundo dos mortos, isto para um suposto argumento das suas heresias. Não podemos confundir o mundo dos mortos com a Sepultura, pois a palavra hebraica para sepultura é “queber”; (grego-“mnemeion”) bem diferente de “sheol” ou “hades”.
Outro motivo importante de conhecermos os originais é que em algumas das nossas versões para o português, as palavras “Sheol” ou “Hades” têm sido traduzidas de uma forma imprecisa para Inferno; portanto, quando lemos em algumas traduções em português a palavra inferno, às vezes esta palavra estará se referindo ao mundo dos mortos, ou melhor, “hades” ou “Sheol”; e outras vezes poderá estar se referindo ao inferno (lugar da condenação eterna no qual serão lançados os ímpios após o juízo final). Os textos deveriam ser traduzidos literalmente para “sheol” ou “hades”. O problema deste pormenor está na confusão que pode gerar para quem desconhece o fato. Lembre-se que inferno não é a tradução de “sheol” ou “hades” e sim de “tofete” ou “geena”.

Aplicando este conhecimento, podemos reforçar mais ainda alguns conceitos sobre o estado dos mortos, bem como solucionarmos algumas dúvidas de interpretação, a saber:

a)- No inferno (lago de fogo e enxofre) ainda não foi lançado ninguém! O inferno é um local espiritual onde ficarão todos os que forem condenados no juízo final; estes estarão em sofrimento; conscientes e eternamente separados de Deus (Mt.25.46; Mc 9. 43-48;Ap 14.9-11; 20.15).

Obs:O lago de fogo e enxofre não foi criado para os seres humanos, mas foi preparado para o Diabo e seus anjos (Mt 25.41); isto não significa que os incrédulos não serão lançados neste lugar.


b)- Os primeiros a serem lançados no inferno serão a besta e o falso profeta (Ap 19.20); depois o diabo (Ap 20.10); e por último os ímpios (Ap 20.14,15; 21.8).

c)- Em Lc 16.23 o texto original é “hades”, portanto a melhor tradução é manter a palavra “hades” como está no original. Encontramos o termo mantido na ARC. Outra tradução boa é “mundo dos mortos” como na BLH e NTLH. O Texto na ACF, AC e ARA trás “inferno”; entretanto no inferno os ímpios serão lançados apenas após o juízo final. Apesar da ARA ser uma das melhores traduções, neste ponto a ARC está melhor.


d)- Em Ap 20.13-15 observamos que no versículo 13 a palavra original é “hades” sendo traduzida para: Além (AC; ARA); mundo dos mortos (BLH; NTLH) e inferno(ARC; ACF).
Observamos que no versículo 15, mais uma vez a palavra usada no original é “hades”, traduzida para inferno nas versões AC; ARA; ARC; ACF e traduzido para mundo dos mortos nas versões BLH; NTLH.

Em todos os textos citados anteriormente a palavra usada no original foi “hades”; entretanto algumas vezes ela é traduzida por inferno. O problema aparece, por exemplo, no versículo 14, onde a tradução para inferno ficaria imprecisa, pois daria o sentido do inferno ser lançado no inferno, que é o lago de fogo e enxofre, local da condenação eterna. O “hades”sempre estará se referindo a um estado intermediário, um lugar temporário, enquanto que o inferno se refere a um estado de condenação eterna.




RESUMINDO A AULA:

Esta aula foi bastante rica em informações; muitas delas talvez tenham sido novidades para você; que tal sintetizá-las para melhor compreensão? Vamos lá...
     
1- No antigo testamento tanto os salvos quanto os ímpios após a morte iam para o hades; entretanto no hades havia dois lugares distintos, um para os salvos (paz) e outro para os ímpios (tormento). Estes lugares estavam separados por um abismo e quem estava em um lado não podia passar para o outro;
1.   Após a sua morte Jesus transportou os santos do antigo testamento para o 3º céu;
2.   A alma dos ímpios atualmente vai para o hades após a morte;
3.   A alma dos salvos vai para o paraíso (3º céu);
4.   No inferno ainda não foi lançado ninguém
Aprendemos neste ensino que existe um local para onde vai a alma dos que morrem. Neste lugar as almas aguardam a ressurreição. É sobre a ressurreição que estaremos estudando na próxima aula.

Segue um comentário sobre Ec 12.7 e Hb 9.27...

A) Ec 12.7

Em Eclesiastes, notamos que o escritor (o sábio) relata a sua observação do curso da vida do homem em uma perspectiva humana, mostrando que a vida do homem com os seus prazeres é vaidade, chegando a conclusão que somente em Deus podemos encontrar a satisfação plena e que um dia prestaremos conta a Deus por tudo o que fizermos (Ec 12. 9-14). É importante saber este sentido geral do livro para que possamos entender o que o escritor deseja mostrar no capítulo 12.7.
O capítulo 12 de Eclesiastes é um capítulo conclusivo e o seu contexto mostra que o pregador está finalizando o seu raciocínio dizendo que devemos nos lembrar de Deus enquanto há tempo; isto porque a vida é passageira e breve, além de não sabermos como será o final da nossa trajetória aqui nesta terra. A única coisa certa para todo homem é que um dia ele morrerá! A vida do ser humano é vaidade quando este pensa na satisfação apenas neste mundo, e este homem infelizmente descobrirá isto muito tarde!

Certamente, o adiamento em se pensar em Deus e no porvir poderá ser fatal, pois a morte poderá vir a qualquer momento e, mesmo em vida, não sabemos em qual situação estaremos quando velhos! É sobre esse triste final que o capítulo 12 fala; devemos lembrar de Deus enquanto há tempo, enquanto estamos lúcidos e enquanto temos condições de desfrutar da plenitude da vida com o Senhor; esta é a verdadeira vida, uma vida que não é, e nem será vaidade!
 

Quantos ao entregarem a vida a Cristo dizem: “Porque não fiz isto antes!”, ou “Poderia ter sido antes...”; mas alguns descem a sepultura sem terem se entregado a Deus, e, então, será tarde demais. Após a morte não haverá mais arrependimento, não haverá mais chances! (Hb 9.27) Na morte, nosso corpo irá para o pó da terra donde foi formado Ec12.7(a) e a nossa vida; o sopro de vida; voltará para ele (Ec 12.7(b)). Somente Deus pode permitir a vida ou a morte; entretanto, após a morte seguir-se-á o juízo.

Depois que parte desta vida, o homem não pode mais se expressar neste mundo; a alma do morto não volta para falar com os vivos; após a morte física, o homem não busca a Deus para se arrepender e não vê o que acontece na Terra. (Ec 9.5; Sl 115.17).
Concluímos então que a palavra espírito no contexto de Ec 12.7 é aplicada dando o sentido de sopro de vida. A vida do homem concedida por Deus, ao encerrar, estará nas mãos do criador; sobre o destino da alma, não é tocado nesse texto; porém sabemos que a sua alma imortal (tanto do homem salvo como do não salvo) aguardará a ressurreição; ou em descanso ou em sofrimento e angustia. Deus determinará onde esta alma aguardará!


  
B) Hb 9.27
O escritor deixa bem claro que ao homem é determinado por Deus morrer apenas uma só vez! Esta morte a qual o escritor se refere é a morte física, pois logo em seguida vem o juízo. O homem dará conta a Deus de tudo o que fez, caso morra em seus pecados passará para a morte eterna e se morrer crendo em Cristo, tem a vida eterna.

Este texto joga todo o ensino espírita da reencarnação por terra!
Não confundir ressurreição com reencarnação!

O que é reencarnação?

É a pluralidade de existência. Esta doutrina absurda é antibíblica e incoerente.
A Bíblia não fala de reencarnação (porque ela não existe), mas sim de ressurreição. Enquanto que a reencarnação ensina que o indivíduo pode voltar a este mundo em outro corpo assumindo outra personalidade; a ressurreição é o ensino de que o mesmo individuo ressuscitará no seu próprio corpo, porém adaptado para viver a eternidade. Repare que na ressurreição não há troca do corpo e sim transformação do mesmo corpo.

A doutrina espírita é diabólica, pois tira o sacrifício de Jesus e coloca a reencarnação como o modo para o aperfeiçoamento do homem. Sabemos que somente através de Jesus temos a salvação. A reencarnação possui falhas gritantes além dos textos bíblicos que a refutam, podemos citar:

1ª- Se a reencarnação purifica o homem, como explicar o fato da humanidade piorar? A “purificação” não funcionou até agora? Se na reencarnação existem a punições, como por exemplo, a de vir como um criminoso, no que isso contribuiria para melhorar a pessoa, haja vista ter virado criminoso e ter ficado em pior estado?

2ª- Por que aumenta a população mundial?

3ª- Se a alma reencarna com outra personalidade e corpo; como isso poderia ser uma punição ou recompensa, haja vista não se conhecer o passado?

4ª- Inúmeras pessoas alegam terem sido Cleópatra, Napoleão, Tiradentes, etc...


5ª- Por que as pessoas somente alegam terem vivido como vultos famosos; sejam estes bons ou ruins? E a grande massa desconhecida da humanidade? Etc...


Fontes:1) Coenem, Lothar/ Brown, Colin: Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento- Vol I A-M; págs 1.020 a 1.026.- Editora Vida Nova  2) Davidson, F.: O Novo Comentário da Bíblia- Ed 1 vol- Editora Vida Nova 3) Arrington, French L./ Stronstad, Roger: Comentário Bíblico Pentecostal- Novo Testamento- Editora CPAD 4) Champlin, Russel N.: O Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo- Vol  4 e Vol 6/págs 4399 a 4301- Editora Hagnos 5) Douglas, J.D.: O Novo Dicionário da Bíblia-Ed 1 vol- Editora Vida Nova 6) Bíbli online- módulo avançado- recursos do dicionário de Almeida e Strong 7) Traduções da Bíblia Sagrada: Almeida Revista e Atualizada (ARA); Almeida Revista e Corrigida (ARC); Almeida Contemporânea (AC); Almeida Corrigida Fiel (ACF); Bíblia na Linguagem de Hoje (BLH) e Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH).
Obs: Assim como no inferno ainda não foi lançado nenhum ímpio, no céu dos céus somente está Jesus à destra do Pai.
Mais uma vez acompanhe na figura da pág 12 a posição do inferno (abaixo à direita). Repare que não é o mesmo lugar que o hades. Perceba ainda que o céu dos céus não é o paraíso. A seta nº 4 mostra a ascensão de Jesus aos céus para assentar-se à destra do Pai. A ilustração dos dois tronos é apenas para enfatizar Jesus assentado ao lado do trono do Pai.

Fonte: https://sites.google.com/site/adcoremas/estado-intermediario-dos-mortos

Por
Dc. Geazi Santos

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