Data: 22
de Janeiro de 2017
TEXTO
ÁUREO
“Regozijai-vos,
sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos” (Fp 4.4).
VERDADE
PRÁTICA
A
alegria, fruto do Espírito, não depende de circunstâncias.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda — Pv 14.30
A inveja faz a alma adoecer
|
Quarta — Pv 3.31
Não tenhas inveja do homem
violento
|
Sexta — 1Co 3.3
Não seja um crente invejoso
|
Terça — Gn 30.1
A inveja gera rivalidades e
prejudica os relacionamentos
|
Quinta — Rm 13.13
Não ande em dissoluções, nem
contendas e inveja
|
Sábado — Tg 3.14
Não dê lugar a inveja em seu
coração
|
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
João 16.20-24.
20 — Na verdade, na
verdade vos digo que vós chorastes e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e
vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
21 — A mulher, quando está
para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter
dado à luz a criança, já se não lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido
um homem no mundo.
22 — Assim também vós,
agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração
se alegrará, e a vossa alegria, ninguém vo-la tirará.
23 — E, naquele dia, nada
me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu
Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.
24 — Até agora, nada
pedistes em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria se cumpra.
HINOS
SUGERIDOS
188, 351 e 400 da Harpa Cristã.
OBJETIVO
GERAL
Explicar a alegria como fruto do Espírito e a
inveja como obra da carne.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
· I. Mostrar que Deus é a fonte da
nossa alegria;
· II. Entender que a inveja traz muitos
males para o invejoso;
· III. Saber que o crente tem a
alegria do Espírito apesar das circunstâncias.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Professor, na lição de hoje veremos a oposição
entre um aspecto do fruto do Espírito e uma das obras da carne: alegria x
inveja. A alegria do crente existe apesar das circunstâncias. Paulo, mesmo
aprisionado e acorrentado, estava cheio de alegria porque, independente do que
lhe acontecesse, Jesus estava com ele. Já a inveja e o desejo de querer possuir
o que o outro tem, pode levar a outros pecados como adultério e assassinato; e
dificilmente a pessoa admitirá o seu pecado. Acabe foi um exemplo. Além de
invejar e desejar a propriedade de outra pessoa, ele se recusou a admitir o seu
pecado contra Deus pois estava cego pela inveja e pelo ódio. O rei acabou
cometendo um assassinato contra Nabote. Que a alegria seja evidenciada em sua
vida e a inveja não encontre oportunidade em seu coração.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na
lição de hoje, estudaremos a alegria, como fruto do Espírito, e a inveja, como
obra da carne. Veremos que a alegria que sentimos, e que é resultado do fruto
do Espírito, não depende das circunstâncias.Mesmo enfrentando dificuldades e
tribulações, podemos ter alegria em nosso coração. Estudaremos também a
respeito da inveja, um sentimento terrível que faz parte da natureza adâmica.
Veremos que tal sentimento não agrada a Deus e prejudica o próximo.
PONTO CENTRAL
O crente tem a alegria do
Espírito apesar das circunstâncias.
I. FÉ PARA SUBIR O MONTE DO SACRIFÍCIO
1. A alegria do Senhor. A alegria, como fruto do
Espírito, não está relacionada às circunstâncias e não depende dos bens
materiais. No texto de João 16.20-24, Jesus afirma que daria uma alegria
permanente para os seus servos de maneira que nada, nesse mundo, conseguiria
tirá-la, nem mesmo a morte. A alegria do Espírito é um estado de graça e de
bem-estar espiritual que resulta da comunhão com Deus. Quem tem a alegria do
Espírito não tem espaço para o desânimo, a melancolia e a inveja. Deus deseja
que todos os seus servos sejam cheios de alegria, “pois a alegria do Senhor é a
nossa força” (Ne 8.10). Zacarias profetizou acerca da entrada triunfal de
Jesus, em Jerusalém, dizendo que tal ato traria alegria (Zc 9.9); Paulo
incitava os crentes a serem alegres em todo o tempo (Fp 4.4) e o salmista
incentiva o povo a servir a Deus com alegria (Sl 100.2). A maior alegria do
crente está no fato de que seu nome já foi escrito no Livro da Vida e que Jesus
em breve voltará.
2. A fonte da nossa alegria. Deus é a fonte da nossa
alegria e de todas as dádivas que recebemos (Tg 1.17). O melhor presente que o
Senhor já nos concedeu foi à vinda de Jesus a este mundo e o seu sacrifício, na
cruz, para perdão dos nossos pecados (Jo 3.16). Talvez você esteja enfrentando
uma situação difícil e, por isso, está com o seu coração triste e pesaroso. Mas
creia que o Deus que não poupou o seu próprio Filho dará a você todas as coisas
que necessita para sua completa alegria no Espírito Santo (Rm 8.32). Os irmãos
do primeiro século, mesmo sofrendo, alegravam-se em Deus, e essa alegria
deu-lhes forças para enfrentar toda a sorte de perseguição. Paulo e Silas,
depois de serem açoitados e presos, cantavam hinos de louvor a Deus, mostrando
que não estavam tristes ou amargurados pelo sofrimento (At 16.24,25).
3. A bênção da alegria. Diante dos embates e
conflitos da vida, o crente em Jesus Cristo não perde a paz nem a alegria, pois
o seu regozijo vem da comunhão com o Pai. Essa comunhão é estabelecida mediante
a oração, a leitura da Palavra e o jejum. O crente vive por fé e não por
circunstâncias. O profeta Habacuque declarou que ainda que não houvesse
provisão, ele se alegraria no Senhor e o exaltaria (Hb 3.17,18). Pertencer ao
Senhor e receber da sua alegria é um grande privilégio que nos leva a exaltar e
adorar ao Senhor em todo o tempo.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A alegria resulta de ter o Espírito Santo.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
“O
fruto do Espírito é a obra espontânea do Espírito Santo em nós. O Espírito
produz esses traços de caráter que são encontrados em Cristo, e que são o
resultado do controle de Cristo — não podemos obtê-los tentando consegui-los
sem a Sua ajuda. Se quisermos que o fruto do Espírito cresça em nós, devemos
unir a nossa vida à dEle (veja Jo 15.4,5). Devemos conhecê-lO, amá-lO,
lembrá-lO e imitá-lO. Como resultado, cumpriremos o propósito da lei — amar a
Deus e aos homens. Quais dessas qualidades você quer que o Espírito produza em
você?” (Manual da Bíblia de Aplicação Pessoal. RJ: CPAD, 2013,
p.41,42).
II. INVEJA, O DESGOSTO PELA FELICIDADE ALHEIA
1. Definição. Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe “a
palavra grega phthonos, que designa inveja” é utilizada em todo o
Novo Testamento. A inveja é uma dor intensa (interior), diante do sucesso do
próximo. Dor diante daquilo que é bom para o outro, por isso, Provérbios 14.30
diz que “a inveja é a podridão dos ossos”. O invejoso se amargura e adoece
emocionalmente pelo fato de ele não ter o que a outra pessoa tem. A inveja faz
com que as pessoas se utilizem de atitudes mesquinhas e malévolas para
prejudicar o outro. Definitivamente, a inveja é um sentimento negativo que
pertence à natureza adâmica. Esse sentimento perverso tem a sua origem em
Satanás, pois ele tentou ser semelhante a Deus (Is 14.12-20).
2. Inveja, fruto da velha natureza. Aprendemos em Gálatas
5.21 que a inveja é obra da carne. Uma pessoa dominada pela carne não mede
esforços para degradar as qualidades boas existentes em outras pessoas.
Infelizmente, muitos crentes ainda se deixam dominar por esse sentimento e
acabam prejudicando a Igreja do Senhor e impedindo até que algumas pessoas se
convertam. Que o Senhor livre os nossos corações dessa motivação perversa.
3. Os efeitos da inveja. A inveja jamais trará
bons resultados, pois é nociva e destruidora. Esse sentimento leva as pessoas a
cometerem toda a sorte de maldade. Tomemos como exemplo os irmãos de José. Foi
por inveja que eles o venderam como escravo aos mercadores (Gn 37.28). Alguns
dos conflitos existentes entre Raquel e Lia também surgiram por causa da inveja
de Raquel (Gn 30.1). A inveja que Saul passou a alimentar em relação a Davi
levou-o a adoecer mental e espiritualmente (1Sm 18.7,8). Fez também com que ele
perseguisse e desejasse matar a Davi (1Sm 18.10,11). Quantos não estão sendo também
perseguidos e até “mortos” pela inveja. Ela separa os irmãos, destrói as
famílias e igrejas.
Em
o Novo Testamento, vemos que o Filho de Deus foi preso e levado a Pilatos por
inveja dos sacerdotes (Mt 27.18). Paulo alertou a Timóteo e a Tito a respeito
desse sentimento nefasto (1Tm 6.4; Tt 3.3). A inveja é obra da carne e somente
encontra guarida nos corações daqueles que ainda são dominados pela velha
natureza e não pelo Espírito Santo.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A inveja pode facilmente levar a outros pecados e
demonstra falta de confiança em Deus.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO
“Cobiçar
é desejar a propriedade de outras pessoas. Não devemos fixar nossos desejos em
nada que pertença a outra pessoa. Não apenas esses desejos nos fariam
infelizes, como também pode nos levar a cometer outros pecados, como adultério
e roubo. Invejar os outros é um exercício inútil, porque Deus pode propiciar
tudo o que realmente necessitamos, mesmo se não nos der sempre tudo o que
queremos. Para deixar de cobiçar, precisamos praticar o contentamento com o que
temos. O apóstolo Paulo enfatiza a importância do contentamento em Filipenses
4.11. É uma questão de perspectiva. Em vez de pensar no que não temos, devemos
agradecer a Deus pelo que Ele nos deu, e nos esforçar para ficar satisfeitos.
Afinal, o nosso bem mais importante é gratuito e está disponível a todos — a
vida eterna, que só é dada por Cristo” (Manual da Bíblia de Aplicação
Pessoal. RJ: CPAD, 2013, p.462).
CONHEÇA
MAIS
“Gozo
A
palavra grega chara, que traduzimos por ‘gozo’ ou alegria, inclui a
ideia de um deleite ativo. Paulo fala em regozijar-se na verdade (1Co 13.6). O
termo também está estreitamente ligado à esperança. Paulo fala em regozijar-se
na esperança (Rm 12.12). É a expectativa positiva de que Deus está operando na
vida dos nossos irmãos na fé, uma celebração da nossa futura vitória total em
Cristo. A alegria é o âmago da adoração. Os deveres pesados são transformados
em deleite, o ministério é elevado a um plano mais alto e a operação dos dons
torna-se cintilante com essa alegria. Para conhecer mais, leia Teologia
Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, CPAD, p.489.
III. A ALEGRIA DO ESPÍRITO É PARA SER VIVIDA
1. A alegria no viver. Não tenha medo de sorrir
e de desfrutar da felicidade que Cristo nos oferece. Não se esqueça de que
Jesus veio ao mundo para nos dar vida abundante, mesmo enfrentando tribulações
(Jo 10.10). O Senhor Jesus disse que, no mundo, teríamos aflições, mas Ele nos
exortou a ter bom ânimo (Jo 16.33). Jesus deseja que tenhamos vitória sobre as
aflições e tristezas.
2. Alegria no servir. Servir a Deus e ao
próximo é um privilégio, por isso, o fazemos com alegria (Sl 100.2). Muitos
querem ser servidos, mas precisamos seguir o exemplo do Mestre. Ele declarou
que não veio ao mundo para ser servido, mas para servir (Mc 10.45). Jesus
serviu aos seus discípulos, aos pobres e necessitados. Sua alegria e
desprendimento para o serviço era resultado da sua comunhão com o Pai. O
Todo-Poderoso também se alegrou com as obras do Filho (Mt 3.16,17).
3. Alegria no contribuir. Você tem entregue seus
dízimos e ofertas com alegria? Contribuir para a expansão do Reino de Deus é
uma alegria e um privilégio. Paulo ensinou aos coríntios a contribuírem não com
tristeza ou por obrigação, mas com alegria, pois Deus ama ao que oferta com
contentamento (2Co 9.7). O que agrada ao Pai não é o valor da nossa
contribuição, mas a disposição do nosso coração (Lc 21.1-4). Nossas ofertas e
dízimos são uma forma de louvor e gratidão a Deus por tudo que Ele fez, tem
feito e fará em nosso favor.
Não
entregue suas ofertas para ser visto pelos homens ou para barganhar com Deus,
buscando ser abençoado de alguma forma. Entregue a Deus o seu melhor com
alegria, pois você já foi e é abençoado por Deus. O Senhor merece o nosso
melhor.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Viver a alegria do Espírito em sua plenitude é uma
dádiva da vida do crente.
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
“O contentamento é um dom de Deus
Você
está satisfeito, a despeito das circunstâncias que enfrente? Paulo sabia como
ficar contente, quer tivesse abundância ou estivesse em necessidade. O segredo
era buscar a força e a resistência no poder de Deus. Você tem grandes
necessidades ou está descontente porque não tem o que deseja? Aprenda a confiar
nas promessas de Deus e no poder de Cristo para ajudar você a ficar satisfeito
e contente. Se você sempre quer mais, peça que Deus remova esse desejo e lhe
ensine o contentamento em cada circunstância. Ele suprirá todas as suas
necessidades, mas de uma maneira que Ele sabe que é melhor para você. [...]
Paulo estava contente e satisfeito, porque podia ver a vida do ponto de vista
de Deus. Ele se concentrava no que deveria fazer e não no que achava que
deveria ter. Paulo tinhas as prioridades corretas e era grato por tudo o que
Deus lhe dera. Ele havia se separado do que não era essencial, para que pudesse
se concentrar no que é eterno” (Manual da Bíblia de Aplicação Pessoal. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2013, pp.163,164).
CONCLUSÃO
Que
a alegria, como fruto do Espírito, seja derramada em nossos corações, mesmo
enfrentando lutas e tribulações e que jamais venhamos permitir que a inveja
tenha lugar em nossos corações. Que amemos a Deus e ao próximo, alegrando-nos
com o seu sucesso.
PARA
REFLETIR
A respeito da
alegria, fruto do Espírito e da inveja; hábito da velha natureza, responda:
Segundo a lição, o
que é a alegria do Espírito?
A alegria do
Espírito é um estado de graça e de bem-estar espiritual que resulta da comunhão
com Deus.
Qual é a fonte de
nossa real alegria?
Deus é a fonte da
nossa alegria e de todas as dádivas que recebemos.
Defina inveja.
A inveja é uma dor
intensa (interior), diante do sucesso do próximo; “a inveja é a podridão dos
ossos”. Definitivamente, a inveja é um sentimento negativo que pertence à
natureza adâmica.
A inveja é
resultado do quê?
A inveja é fruto
da velha natureza.
Como deve ser a
nossa contribuição?
Devemos contribuir
não com tristeza ou por obrigação, mas com alegria, pois Deus ama ao que oferta
com contentamento.
Por
Dc. Geazi Santos
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