Você acreditaria que, um menino de origem síria que foi colocado à
doação pelos seus pais que de tão pobres não tinham condições de
criá-lo, pudesse um dia se tornar alguém conhecido mundialmente? Que
esse mesmo menino, depois de passar pelo ensino fundamental e médio,
ingressasse na universidade, e apenas estudasse seis meses e tivesse que
desistir porque os seus atuais pais não tinham condições de arcar com
os seus estudos, fosse se tornar um gênio?
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Olhe para os seus dedos, principalmente para o indicador, aquele que
pedindo ajuda para o polegar consegue segurar um lápis para traçar
linhas, fazer desenhos, escrever letras, fosse um dia ser tão utilizado
para movimentar imagens, gráficos, textos nas telas dos computadores,
graças a esse menino gênio que um dia comprou um lápis para fazer um
curso de caligrafia, porque suas letras eram esquisitas?
Ele mesmo! Steve Jobs; que o primeiro nome na fonética portuguesa
aproxima-se do verbo estar, e o segundo nome traduzido – Jobs, que quer
dizer serviço, trabalho. Ele mesmo, “Esteve a Serviço” da humanidade
para popularizar a informática permitindo acesso prático e fácil de
milhões de pessoas a mais variada informação, apenas com o toque do dedo
indicador.
Ele se tornou o pai de produtos revolucionários que ficaram
conhecidos como Macintosh, iPod, iFone e iPad, com os quais também me
tornei usuário. Eu, que passei pela caneta a tinteiro, pelas velhas
máquinas de datilografar, mimiógrafo à álcool. Quando cheguei aos trinta
anos tive acesso à maquina de datilograr da EBM, capaz de produzir dois
ou três tipos diferentes de letras, que deixava o texto um pouco mais
elegante, que acompanhei toda essa revolução até chegar ao presente;
tenho que me render e dizer como muitos – o mundo, em termos de
informática é, antes e depois de Steve Jobs.
Mas, além de tudo isso, que partiu da mente desse gênio formidável,
ainda nos deixou outro legado, apesar de não ser isso sua preocupação: É
preciso ter ousadia e ouvir a voz do coração. É preciso sonhar e
trabalhar para superar os obstáculos. É preciso ir além dos percalços da
existência, dos remorsos, dos temores e do passado que para muito é
assombrador, da doença e da própria morte, como falou aos alunos da
Universidade de Stanford, um ano após ter passado pela cirurgia para
retirada do tumor alojado no pâncreas: “Ninguém quer morrer. Mesmo as
pessoas que querem chegar ao paraíso, não querem morrer para estar ali.
Mas, apesar disso, a morte é um destino de todos nós. Ninguém nunca
escapou. E deve ser assim, porque a morte é provavelmente a maior
invenção da vida. É o agente de transformação da vida. Ela elimina os
antigos e abre caminho para os novos”.
É claro, que Steve não tinha a intenção de falar de outras vidas, ele
se sentia chamado para facilitar e ajudar a humanidade na existência
telúrica, porque quanto a vida futura, quem deve usar de criatividade
para conduzir as pessoas à sua conquista é, eu e você, dentro daquilo
cremos e que foi determinado pelo Evangelho, que nos assegura que, pela
morte todos passarão, mas ela é superada pela vitória em Cristo, como
escreveu Paulo: “Quando este corpo corruptível se revestir de
incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então
se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela
vitória”.
Steve Jobs, acostumado a superar etapas, enfrentar grandes desafios,
sabia que seu tempo estava chegando ao fim, e talvez por isso, o assunto
morte lhe era inevitável, como este: “Se hoje fosse o último dia de
minha vida, queria fazer o que eu vou fazer hoje? E se a resposta fosse
não, muitos dias seguidos, sabia que precisava mudar algo”. De acordo
com este conceito, não sei se teve alguma noção de que o dia 05/10/2011
seria o seu último dia, e nem se sentiu ou teve necessidade, ou tempo,
disposição para mudar algo, mesmo que fosse de forma interior. O que
sabemos é que, sua existência física foi encerrada, seus feitos
lembrados e sua entrada ao paraíso, dependeria apenas dele, porque com
base no amor e propósitos de Deus o caminho estava aberto.
Do ponto de vista temporal, pelas informações que tivemos acesso; com
Steve aprendemos a forma como devemos ser criativos, determinados,
apesar das adversidades. Mas, com Paulo aprendemos que, a morte, apesar
de certa, não determina o fim, mas apenas um novo começo, para coisas
novas em dimensão superior, mas para isso é também necessário
preparação. Criatividade não, porque tudo já está preparado, como
afirmou Jesus de Nazaré: “Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em
Deus, creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não
fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar”.
Fonte:
Francisco Meirinho
prmeirinho@htmail.com
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Por
Dc. Geazi Santos
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