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    Olhe para os seus dedos, principalmente para o indicador, aquele que 
pedindo ajuda para o polegar consegue segurar um lápis para traçar 
linhas, fazer desenhos, escrever letras, fosse um dia ser tão utilizado 
para movimentar imagens, gráficos, textos nas telas dos computadores, 
graças a esse menino gênio que um dia comprou um lápis para fazer um 
curso de caligrafia, porque suas letras eram esquisitas?
      Ele mesmo! Steve Jobs; que o primeiro nome na fonética portuguesa 
aproxima-se do verbo estar, e o segundo nome traduzido – Jobs, que quer 
dizer serviço, trabalho. Ele mesmo, “Esteve a Serviço” da humanidade 
para popularizar a informática permitindo acesso prático e fácil de 
milhões de pessoas a mais variada informação, apenas com o toque do dedo
 indicador.
       Ele se tornou o pai de produtos revolucionários que ficaram 
conhecidos como Macintosh, iPod, iFone e iPad, com os quais também me 
tornei usuário. Eu, que passei pela caneta a tinteiro, pelas velhas 
máquinas de datilografar, mimiógrafo à álcool. Quando cheguei aos trinta
 anos tive acesso à maquina de datilograr da EBM, capaz de produzir dois
 ou três tipos diferentes de letras, que deixava o texto um pouco mais 
elegante, que acompanhei toda essa revolução até chegar ao presente; 
tenho que me render e dizer como muitos – o mundo, em termos de 
informática é, antes e depois de Steve Jobs.
       Mas, além de tudo isso, que partiu da mente desse gênio formidável, 
ainda nos deixou outro legado, apesar de não ser isso sua preocupação: É
 preciso ter ousadia e ouvir a voz do coração. É preciso sonhar e 
trabalhar para superar os obstáculos. É preciso ir além dos percalços da
 existência, dos remorsos, dos temores e do passado que para muito é 
assombrador, da doença e da própria morte, como falou aos alunos da 
Universidade de Stanford, um ano após ter passado pela cirurgia para 
retirada do tumor alojado no pâncreas: “Ninguém quer morrer. Mesmo as 
pessoas que querem chegar ao paraíso, não querem morrer para estar ali. 
Mas, apesar disso, a morte é um destino de todos nós. Ninguém nunca 
escapou. E deve ser assim, porque a morte é provavelmente a maior 
invenção da vida. É o agente de transformação da vida. Ela elimina os 
antigos e abre caminho para os novos”.
      É claro, que Steve não tinha a intenção de falar de outras vidas, ele
 se sentia chamado para facilitar e ajudar a humanidade na existência 
telúrica, porque quanto a vida futura, quem deve usar de criatividade 
para conduzir as pessoas à sua conquista é, eu e você, dentro daquilo 
cremos e que foi determinado pelo Evangelho, que nos assegura que, pela 
morte todos passarão, mas ela é superada pela vitória em Cristo, como 
escreveu Paulo: “Quando este corpo corruptível se revestir de 
incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então 
se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela 
vitória”.
       Steve Jobs, acostumado a superar etapas, enfrentar grandes desafios, 
sabia que seu tempo estava chegando ao fim, e talvez por isso, o assunto
 morte lhe era inevitável, como este: “Se hoje fosse o último dia de 
minha vida, queria fazer o que eu vou fazer hoje? E se a resposta fosse 
não, muitos dias seguidos, sabia que precisava mudar algo”. De acordo 
com este conceito, não sei se teve alguma noção de que o dia 05/10/2011 
seria o seu último dia, e nem se sentiu ou teve necessidade, ou tempo, 
disposição para mudar algo, mesmo que fosse de forma interior. O que 
sabemos é que, sua existência física foi encerrada, seus feitos 
lembrados e sua entrada ao paraíso, dependeria apenas dele, porque com 
base no amor e propósitos de Deus o caminho estava aberto.
     Do ponto de vista temporal, pelas informações que tivemos acesso; com
 Steve aprendemos a forma como devemos ser criativos, determinados, 
apesar das adversidades. Mas, com Paulo aprendemos que, a morte, apesar 
de certa, não determina o fim, mas apenas um novo começo, para coisas 
novas em dimensão superior, mas para isso é também necessário 
preparação. Criatividade não, porque tudo já está preparado, como 
afirmou Jesus de Nazaré: “Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em 
Deus, creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não
 fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar”.
Fonte:
Francisco Meirinho
prmeirinho@htmail.com
www.prmeirinho.zip.net
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Por
Dc. Geazi Santos
 
 
 
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