Quem já não sonhou com uma sociedade mais justa e perfeita? Esse foi
e continua sendo o sonho de muitos. Todavia, sem o governo do Rei na
Terra, jamais existirá uma sociedade perfeitamente justa. Nossa
esperança é a Nova Jerusalém. Um lugar real, preparado pelo Senhor para
toda a humanidade desde a criação. A Nova Jerusalém é tão especial que a
Palavra de Deus diz que não nos lembraremos mais das coisas passadas
(Is 65.17). Na lição de hoje veremos como o evangelista descreve a
Jerusalém Celeste. João viu a Cidade Santa, e um dia nós também, não
somente avistaremos a cidade, mas pela graça, nela iremos morar para
todo o sempre, junto com o Rei dos reis e Senhor dos senhores, Jesus
Cristo.
INTERAÇÃO
“A Cidade é Medida (Ap 21.19,20)
O anjo que falava a João tinha na mão uma ‘cana de
ouro’ para medir a cidade, seus muros e portões. Enquanto o anjo mede a
cidade, João o observa. O apóstolo, pois, vê uma cidade literal, não
meramente um símbolo espiritual da Igreja.
Tudo na cidade é maravilhoso e magnificente. Seria
impossível a qualquer arquiteto humano, engenheiro, ou mestre de obra,
edificar uma cidade como esta. O seu arquiteto e construtor é o próprio
Deus (Hb 11.10). Sua simetria, tamanho, perfeição e beleza refletem não
somente sua glória, mas seu inigualável amor para conosco.
O tamanho da cidade é algo que vai além de nossa
compreensão. Haverá lugar suficiente aos crentes de todos os tempos. O
texto diz: ‘Doze mil estádios’ (o estádio grego equivale a 1.380 milhas —
quase dois quilômetros). Sua área total, pois, seria equivalente a
metade do Continente Americano.
A cidade é quadrada. O comprimento, a largura e a
altura são iguais. A palavra ‘quadrada’ era usada para indicar as pedras
devidamente preparadas às construções e objetos cúbicos. Muitos acham,
por isto, que a cidade será um perfeito cubo como o Santo dos santos,
onde Deus manifestava sua presença no Tabernáculo e, posteriormente, no
Templo (1 Rs 6.20). Por inferência, podemos dizer que a cidade será um
imenso Santos dos santos” (HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., RJ: CPAD, 2001, pp.305,06).
Introdução
A terra é um lugar maravilhoso. Seus encantos são,
por vezes, irresistíveis. Nossa alma, porém, suspira pela casa que Jesus
nos foi preparar. E sabemos que ela é real. Por isso não temos de
esmorecer. A caminho de Sião, tiremos forças da fraqueza e não nos
amedrontemos com a noite mais escura. Pois a última vigília logo
passará. E o Sol da Justiça já se espraia sobre os romeiros do Senhor.
Não se desespere. A jornada logo chegará ao fim.
Mais alguns passos e já avistaremos, nos portais da Jerusalém Celeste, o
meigo e amoroso Salvador.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A Nova Jerusalém foi preparada por Deus para abrigar todos os santos.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Deus é o construtor da Nova
Jerusalém, por isso ela é uma cidade santa, perfeita e esplendorosa
onde os remidos do Senhor vão habitar para todo o sempre.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A Nova Jerusalém será um Estado não somente perfeito, mas igualmente eterno.
EXERCÍCIO COM AS RESPOSTAS
1. Por que a Jerusalém Celeste é mais sublime que os céus?
R. Ela é
mais sublime do que os céus, porque estes são insuficientes para receber
a Noiva do Cordeiro. Por isso, Deus formará um novo céu, quando
consumar a atual criação.
2. Como o apóstolo Paulo descreve a cidade divina?
R. Desta
maneira, o apóstolo Paulo descreve a cidade divina: “Mas a Jerusalém que
é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós” (Cl 4.26).
3. Quem é o construtor da Nova Jerusalém?
R. Deus, o Todo-Poderoso.
4. Explique, de acordo com a lição, a realidade da Jerusalém Celeste.
R. Ela é real e foi descrita rica e detalhadamente por João no capítulo 21 do Apocalipse.
5. Na Jerusalém Celeste, será possível reconhecer uns aos outros? Explique.
R. Sim, lá
conheceremos os patriarcas, profetas e apóstolos. E não deixaremos de
reconhecer nossos irmãos, amigos e parentes que morreram na esperança da
vida eterna. O rico reconheceu a Lázaro no paraíso (Lc 16.23) e o
Senhor transfigurado foi igualmente reconhecido pelos discípulos (Mt
17.1-4).
POR
Dc. Geazi Santos
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