O que Deus uniu o homem separa. Um cruzamento entre dados de estado
conjugal e religião realizado pelo Nepo (Núcleo de Estudos de População)
da Unicamp mostra que a fé não segura casamentos. A informação é da
reportagem de Hélio Schwartsman publicada na edição de quinta-feira da Folha de S. Paulo.
De acordo com o texto, a proporção das mulheres separadas, desquitadas
ou divorciadas de cada igreja é muito similar à distribuição das crenças
pela população. Segundo a pesquisadora Joice Melo Vieira, que cruzou os
dados, estudos no Brasil e...
No final, relata Vieira, o que faz casais à
beira da separação pensarem duas vezes são a situação dos filhos e a
questão financeira. Como hoje mais mulheres trabalham, a dependência
econômica não segura mais o casamento. Já os filhos o fazem apenas por
tempo limitado.
(Folha.com)
(Folha.com)

Nota:
Não vou levar em conta o fato de que o autor do texto é o ateu
declarado Hélio Schwartsman, porque creio que os jornalistas podem ser
honestos mesmo quando abordam pautas e assuntos que lhes são sensíveis
e/ou dos quais discordam. A questão é: A pesquisa mostra que religião
não evita divórcios ou que a verdadeira religião não está sendo vivida
entre os casais? Não é novidade que a maior parte da população apenas se
diz religiosa ou segue algum tipo de tradição religiosa familiar, mas
sem compromisso com Deus ou com a Bíblia. Se a pesquisa fosse mais
detalhada, perceberia que os casais profundamente religiosos (que fazem
culto familiar, frequentam a igreja juntos, leem e estudam a Bíblia)
geralmente são mais felizes, tolerantes e vivem em harmonia.[MB]
Nenhum comentário:
Postar um comentário