quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Introdução ao Livro do Profeta Malaquias

MALAQUIAS, PROFETA, LIVRO, ESTUDO, INTRODUÇÃO, ESBOÇO, TEOLOGIA
Escritor: Malaquias
Lugar da Escrita: Jerusalém

Escrita Completada: Depois de 443 AEC

livro de Malaquias é o de número 39 no cânon das Escrituras. Quem foi Malaquias? Não há um fato sequer registrado sobre sua linhagem ou história pessoal. Contudo, com base no teor de sua profecia, é bem evidente que era muitíssimo zeloso em sua devoção a Deus...
defendendo Seu nome e Sua adoração pura, e que sentia grande indignação para com aqueles que professam servir a Deus, mas só servem a si mesmos. O nome de Yehowah é mencionado 48 vezes nos quatro capítulos de sua profecia.

Seu nome em hebraico é Mal’akhí, que possivelmente significa “Meu Mensageiro”. As Escrituras Hebraicas, a Septuaginta, e a ordem cronológica dos livros colocam Malaquias em último lugar entre os 12 chamados profetas menores. Segundo a tradição da Grande Sinagoga, ele viveu depois dos profetas Ageu e Zacarias, e foi contemporâneo de Neemias.

Quando foi escrita a profecia? Durante a administração de um governador, que a situa no tempo da restauração de Jerusalém após os 70 anos de desolação de Judá. (Mal. 1:8) Mas que governador? Visto que se menciona o serviço do templo, porém sem se referir à construção do templo, deve ter sido após o tempo do governador Zorobabel, em cujo mandato o templo foi completado. Só há mais um outro governador desse período mencionado nas Escrituras, e é Neemias. Enquadra-se a profecia no tempo de Neemias? Nada é declarado em Malaquias sobre a reconstrução de Jerusalém e de sua muralha, o que elimina a parte inicial do governo de Neemias. Contudo, fala-se muito dos abusos por parte do sacerdócio, ligando Malaquias com a situação existente quando Neemias veio pela segunda vez a Jerusalém, depois de Artaxerxes chamá-lo de volta a Babilônia em 443 AEC, o 32.° ano do reinado do rei. (Mal. 2:1; Nee. 13:6) Passagens similares encontradas em Malaquias e Neemias indicam que a profecia se aplica a este período específico. — Mal. 2:4-8, 11, 12—Nee. 13:11, 15, 23-26; Mal. 3:8-10—Nee. 13:10-12.

O livro de Malaquias sempre foi aceito pelos judeus como autêntico. Citações dele nas Escrituras Gregas Cristãs, muitas das quais mostram cumprimentos de sua profecia, provam que Malaquias foi inspirado e faz parte do cânon das Escrituras Hebraicas que era reconhecido pela congregação cristã. — Mal. 1:2, 3—Rom. 9:13; Mal. 3:1—Mat. 11:10; Luc. 1:76 e 7:27; Mal. 4:5, 6—Mat. 11:14 e 17:10-13, Mar. 9:11-13 e Luc. 1:17.

A profecia de Malaquias indica que o zelo e o entusiasmo religioso suscitado pelos profetas Ageu e Zacarias por ocasião da reconstrução do templo havia passado. Os sacerdotes haviam ficado desleixados, orgulhosos e autojustos. Os serviços do templo se haviam tornado uma simulação. Os dízimos e as ofertas haviam declinado em virtude dum sentimento de que Deus não estava interessado em Israel. As esperanças centralizadas em Zorobabel não haviam sido realizadas, e, contrário a certas expectativas, o Messias não viera. A condição espiritual dos judeus se achava num nível muito baixo. Que base havia para encorajamento e esperança? Como se poderia fazer com que o povo se apercebesse de sua verdadeira condição, e fosse despertado para retornar à justiça? A profecia de Malaquias fornecia a resposta.

O estilo de Malaquias escrever é direto e vigoroso. Primeiro faz a proposição e depois responde às objeções daqueles a quem se dirige. Por fim, reafirma sua proposição original. Isto acrescenta força e vida ao seu argumento. Em vez de atingir culminâncias de eloquência, emprega um estilo abrupto, fortemente argumentativo.
Fonte:http://bibliotecabiblica.blogspot.com.br/2009/07/introducao-biblica-livro-de-malaquias.html
Por
Dc. Geazi I. Santos

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