sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

CAUSA DA IMPOTÊNCIA MASCULNA

É difícil apontar uma causa única, pois a impotência resulta da associação de vários fatores. Quaisquer que sejam as causas, porém, isso significa uma enorme tortura emocional para o homem. Este problema merece atenção cuidadosa, pois um grande número de casos pode ser curado, se o marido e a esposa estiverem dispostos a esforçar-se para isso. Oprimeiro passo no sentido de se curar esta disfunção é compreender suas causas mais comuns.

1. Perda de energia vital. Raros são os atletas profissionais que continuam a jogar ativamente após completarem quarenta anos de idade. A maioria deles para entre os 32 e os 35 anos: seus ossos se tornam mais quebráveis, os músculos contundidos demoram mais tempo para se refazerem, e seu vigor começa a fenecer. Esses homens, naturalmente, não deixam de ser homens. A maior parte deles adota outra profissão, e leva uma vida bastante ativa.

Da mesma forma, um homem que sofre de impotência causada pela perda das energias vitais não deve encarar o problema como uma espécie de castração. No fim da casa dos quarenta, ou início da dos cinqüenta, seu impulso sexual não é o mesmo dos vinte anos. Entretanto, não deve pensar que está sexualmente acabado. É verdade que naquela idade, provavelmente, ele não precisará ter relações sexuais com a mesma freqüência que observava na casa dos vinte; seu pênis pode não se manter rijo como anteriormente, e pode até ter alguns fracassos vez por outra, mas, de forma alguma, isso significa que esteja acabado. Aliás, nessa fase, com a ajuda e compreensão de uma esposa amorosa, ele pode chegar a gozar algumas das experiências sexuais mais satisfatórias de toda a sua vida.

2. Raiva, amargura e ressentimento. Durante muitos anos, tenho feito uma pergunta a homens impotentes: “Existe alguém de quem você não gosta?” Certa vez, um piloto de aviação, mal chegado aos trinta anos, procurou-me, e, após várias tentativas acanhadas de falar-me acerca do problema que o afligia, disse abruptamente: “Sou impotente!” Olhando para aquele belo espécime humano, com a figura de um atleta, mal pude acreditar naquilo.
Perguntei-lhe: “Como está seu relacionamento com sua mãe?” E ele respondeu irritado: “Será que é preciso falar sobre ela?”

“Já que você reage dessa forma, acho melhor falarmos”, respondi.
Então, ele passou a dar-me informações sobre “aquela bruxa”, que se passava por sua mãe. Humanamente falando, ele tinha razão para pensar daquele modo, pois se ela realmente era como ele descrevera, devia ser uma megera.
Somente depois que aquele jovem se ajoelhou e confessou a Deus o ódio que tinha pela mãe, foi que conseguiu realizar atos sexuais normalmente com a esposa. De algum modo, ele transferira seu ódio, inconscientemente, para a esposa, e reprimira totalmente seu impulso sexual. A impotência é o alto preço que se paga por abrigar este tipo de amargura.

Mas uma mãe dominadora não é a única pessoa que pode tornar o filho impotente, devido ao ódio. Um chefe, um vizinho, o pai e a esposa, naturalmente, podem provocar a mesma reação. Pensamentos e emoções pecaminosos não somente abafam o desejo sexual natural do homem, privando-o e à sua esposa de muitas e maravilhosas expressões de amor, mas também o tornam um pigmeu, espiritualmente falando. O Senhor Jesus disse: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará as vossas ofensas.” (Mt 6.14.) A única terapia eficaz que conhecemos para tais casos é resolver a questão no plano espiritual. Alguém já disse, aliás com muita sabedoria: “Ame ou morra!”

3. Medo. Raramente os homens são o que aparentam ser: confiantes, controlados e másculos. Por trás de uma fachada assim, pode existir um terrível medo de tornar-se impotente. Como já afirmamos antes, o ego masculino está muito vincu- lado ao impulso sexual. Alguns acabam-se tornando impo- tentes por temerem não conseguir satisfazer a esposa. Por isso, a esposa inteligente deve fazer tudo que puder para convencer o marido do quanto ela aprecia a união sexual com ele.

Quase todos os estudiosos desta questão afirmam que o medo da castração é universal. A maioria dos homens pensa nisso apenas ligeiramente, mas, para alguns, isso se constitui uma fobia. E como este pensamento se esconde no subcons- ciente de todos eles, é fácil compreender que o indivíduo de meia-idade, à primeira crise de impotência, comece a exagerar demasiadamente o problema, criando outros problemas corre- latos. Depois que este medo se apossa de uma pessoa, será muito difícil livrar-se dele. Contudo, pela oração, instrução e o terno amor da esposa, ele pode ser superado. Assim como um pedaço de metal que caia sobre um fio de alta tensão pode provocar curto circuito, assim também o temor pode causar um curto circuito ao impulso sexual do homem.

Quando seu pênis, antes rígido e latejante, de repente, se torna flácido, sem uma razão aparente, podemos suspeitar de que o “culpado” é o cérebro. O medo “ataca” novamente!
Apesar da atitude confiante que todo homem demonstra, e da imagem de grande parceiro no amor que ele procura projetar, é constantemente assediado por cinco temores relati- vos ao sexo.

A. Temor de rejeição. Dependendo do temperamento de cada um e das reações anteriores da esposa, o homem muitas vezes aborda-a com um arraigado temor de ser rejeitado. Naturalmente, existem ocasiões em que ela se acha realmente “cansada”, ou “não se sente bem”. Mas é importante que seja sempre muito sincera, e se o marido for uma pessoa sensível, ela deve convencê-lo de que o problema é com ela, e não com ele. Seu inconsciente temor de ser rejeitado pode levá-lo a interpretar sua recusa como uma declaração de que não o considera sexualmente estimulante, e nenhum homem pode aceitar a idéia de não ser atraente para a esposa. Nada fere mais o seu ego. Algumas mulheres nos dizem que essa rejeição esfria o marido por várias semanas.

B. O temor de ser comparado com outros homens. Este temor básico dos homens não deve constituir-se um problema para os crentes, já que a Bíblia ensina claramente que as pessoas devem manter-se virgens antes do casamento. Se alguém quebrou este princípio, ou se já foi casado anterior- mente, nunca deve fazer comparações. (Até mesmo um crente maduro pode ter dificuldades para se esquecer completa- mente desta transgressão do plano perfeito de Deus.) Certo homem, tanto importunou a esposa, que esta, por fim, confes- sou que o falecido marido era sexualmente melhor do que ele. Mas esta confissão causou muitas mágoas, e acabaram vindo ao meu gabinete em busca de aconselhamento.

C. Temor de não ser capaz de satisfazer a esposa. Estudos recentes demonstram que muitos homens se sentem grandemente frustrados quando a esposa não se satisfaz no ato conjugai. Isso também parece ameaçar sua masculinidade. Uma mulher inteligente deverá expressar sua satisfação verbalmente, como também poderá fazê-lo de maneiras mais sutis.

D. Temor de perder a ereção. Um ato sexual satisfatório depende, em grande parte, da habilidade do marido de manter a ereção. Um pênis flácido é insatisfatório para ambos os cônjuges, além de ser humilhante para o marido.

E. Temor de não conseguir ejacular. Nenhum homem pensa que pode fracassar na ejaculação, enquanto não sofre a primeira crise de impotência. Mas essa primeira vez tem um efeito tão devastador sobre ele, que o medo de que o fato se repita acaba provocando uma neurose, o que, por sua vez, torna impotente um homem perfeitamente normal.

4. Ridículo. O homem simplesmente não consegue tolerar o ridículo. Uma mulher sábia nunca submeterá o marido a isso. E esse temor diz respeito principalmente a qualquer fato associado com sua masculinidade, e mais ainda com seus órgãos genitais. Embora isso possa parecer um estranho capricho da natureza, todo pênis intumescido tem a mesma dimensão (de 15 a 20 cm) independentemente do tamanho do homem. Entretanto, quando relaxado, ele pode medir de 5 a 20 centímetros de comprimento. Ninguém ainda soube explicar adequadamente por que alguns encolhem mais que outros, mas o certo é que, se o pênis de um homem é pequeno quando relaxado, ele pode ter medo de ser incapaz. Contudo, ele não precisa ter mais do que cinco ou seis centímetros para atuar soberbamente no ato sexual, pois a parte da mucosa vaginal mais sensível ao toque ou pressão é de apenas 5 ou 6 centímetros, a partir da abertura externa.

E não para por aí existem mais…


Fonte: TIm e Beverly Lahaye

Por
Dc.Geazi Santos

Nenhum comentário:

Postar um comentário