É difícil apontar uma causa única, pois
a impotência resulta da associação de vários fatores. Quaisquer que sejam as causas, porém,
isso significa uma enorme tortura emocional para o homem. Este problema merece
atenção cuidadosa, pois um grande número de casos pode ser curado, se o marido
e a esposa estiverem dispostos a esforçar-se para isso. Oprimeiro passo no sentido de se curar esta disfunção é compreender suas causas
mais comuns.
1. Perda de energia vital. Raros são os atletas profissionais que
continuam a jogar ativamente após completarem quarenta anos de idade. A maioria deles para entre os 32 e os
35 anos: seus ossos se tornam mais quebráveis, os músculos contundidos demoram
mais tempo para se refazerem, e seu vigor começa a fenecer. Esses homens,
naturalmente, não deixam de ser homens. A maior parte deles adota outra
profissão, e leva uma vida bastante ativa.
Da mesma forma, um homem que sofre de
impotência causada pela perda das energias vitais não deve encarar o problema
como uma espécie de castração. No fim da casa dos quarenta, ou início da dos
cinqüenta, seu impulso sexual não é o mesmo dos vinte anos. Entretanto, não
deve pensar que está sexualmente acabado. É verdade que naquela idade,
provavelmente, ele não precisará ter relações sexuais com a mesma freqüência
que observava na casa dos vinte; seu pênis pode não se manter rijo como
anteriormente, e pode até ter alguns fracassos vez por outra, mas, de
forma alguma, isso significa que esteja acabado. Aliás, nessa fase, com a ajuda
e compreensão de uma esposa amorosa, ele pode chegar a gozar algumas das experiências
sexuais mais satisfatórias de toda a sua vida.
2. Raiva, amargura e ressentimento. Durante muitos anos, tenho feito uma
pergunta a homens impotentes: “Existe alguém de quem você não gosta?” Certa
vez, um piloto de aviação, mal chegado aos trinta anos, procurou-me, e, após
várias tentativas acanhadas de falar-me acerca do problema que o afligia, disse
abruptamente: “Sou impotente!” Olhando para aquele belo espécime humano, com a
figura de um atleta, mal pude acreditar naquilo.
Perguntei-lhe: “Como está seu
relacionamento com sua mãe?” E ele respondeu irritado: “Será que é preciso
falar sobre ela?”
“Já que você reage dessa forma, acho
melhor falarmos”, respondi.
Então, ele passou a dar-me informações sobre “aquela bruxa”, que se passava por sua mãe. Humanamente falando,
ele tinha razão para pensar daquele modo, pois se ela realmente era como ele
descrevera, devia ser uma megera.
Somente depois que aquele jovem se
ajoelhou e confessou a Deus o ódio que tinha pela mãe, foi que conseguiu
realizar atos sexuais normalmente com a esposa. De algum modo, ele transferira
seu ódio, inconscientemente, para a esposa, e reprimira totalmente seu impulso
sexual. A impotência é o alto preço que se paga por abrigar este tipo de amargura.
Mas uma mãe dominadora não é a única pessoa que pode tornar o filho impotente, devido ao ódio. Um chefe, um
vizinho, o pai e a esposa, naturalmente, podem provocar a mesma reação.
Pensamentos e emoções pecaminosos não somente abafam o desejo sexual natural do
homem, privando-o e à sua esposa de muitas e maravilhosas expressões de amor,
mas também o tornam um pigmeu, espiritualmente falando. O Senhor Jesus disse:
“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos
perdoará as vossas ofensas.” (Mt 6.14.) A única terapia eficaz que conhecemos
para tais casos é resolver a questão no plano espiritual. Alguém já disse,
aliás com muita sabedoria: “Ame ou morra!”
3. Medo. Raramente os homens são o que aparentam
ser: confiantes, controlados e másculos. Por trás de uma fachada assim,
pode existir um terrível medo de tornar-se impotente. Como já afirmamos antes,
o ego masculino está muito vincu- lado ao impulso sexual. Alguns acabam-se
tornando impo- tentes por temerem não conseguir satisfazer a esposa. Por isso,
a esposa inteligente deve fazer tudo que puder para convencer o marido do
quanto ela aprecia a união sexual com ele.
Quase todos os estudiosos desta questão
afirmam que o medo da castração é universal. A maioria dos homens pensa nisso
apenas ligeiramente, mas, para alguns, isso se constitui uma fobia. E como este
pensamento se esconde no subcons- ciente de todos eles, é fácil compreender que
o indivíduo de meia-idade, à primeira crise de impotência, comece a exagerar
demasiadamente o problema, criando outros problemas corre- latos. Depois que
este medo se apossa de uma pessoa, será muito difícil livrar-se dele. Contudo,
pela oração, instrução e o terno amor da esposa, ele pode ser superado. Assim
como um pedaço de metal que caia sobre um fio de alta tensão pode provocar
curto circuito, assim também o temor pode causar um curto circuito ao impulso
sexual do homem.
Quando seu pênis, antes rígido e
latejante, de repente, se torna flácido, sem uma razão aparente, podemos
suspeitar de que o “culpado” é o cérebro. O medo “ataca” novamente!
Apesar da atitude confiante que todo
homem demonstra, e da imagem de grande parceiro no amor que ele procura
projetar, é constantemente assediado por cinco temores relati- vos ao sexo.
A. Temor de rejeição. Dependendo do temperamento de cada um e das reações anteriores da
esposa, o homem muitas vezes aborda-a com um arraigado temor de ser rejeitado.
Naturalmente, existem ocasiões em que ela se acha realmente “cansada”, ou “não
se sente bem”. Mas é importante que seja sempre muito sincera, e se o marido
for uma pessoa sensível, ela deve convencê-lo de que o problema é com ela, e
não com ele. Seu inconsciente temor de ser rejeitado pode levá-lo a interpretar
sua recusa como uma declaração de que não o considera sexualmente estimulante,
e nenhum homem pode aceitar a idéia de não ser atraente para a esposa. Nada
fere mais o seu ego. Algumas mulheres nos dizem que essa rejeição esfria o
marido por várias semanas.
B. O temor de ser
comparado com outros homens. Este temor básico dos homens
não deve constituir-se um problema para os crentes, já que a Bíblia ensina
claramente que as pessoas devem manter-se virgens antes do casamento. Se
alguém quebrou este princípio, ou se já foi casado anterior- mente, nunca deve
fazer comparações. (Até mesmo um crente maduro pode ter dificuldades para se
esquecer completa- mente desta transgressão do plano perfeito de Deus.) Certo
homem, tanto importunou a esposa, que esta, por fim, confes- sou que o falecido
marido era sexualmente melhor do que ele. Mas esta confissão causou muitas
mágoas, e acabaram vindo ao meu gabinete em busca de aconselhamento.
C. Temor de não ser
capaz de satisfazer a esposa. Estudos recentes demonstram que
muitos homens se sentem grandemente frustrados quando a esposa não se satisfaz
no ato conjugai. Isso também parece ameaçar sua masculinidade. Uma mulher
inteligente deverá expressar sua satisfação verbalmente, como também poderá
fazê-lo de maneiras mais sutis.
D. Temor de perder a
ereção. Um ato sexual satisfatório depende, em grande parte, da habilidade
do marido de manter a ereção. Um pênis flácido é insatisfatório para ambos os
cônjuges, além de ser humilhante para o marido.
E. Temor de não
conseguir ejacular. Nenhum homem pensa que pode fracassar na
ejaculação, enquanto não sofre a primeira crise de impotência. Mas essa
primeira vez tem um efeito tão devastador sobre ele, que o medo de que o fato
se repita acaba provocando uma neurose, o que, por sua vez, torna impotente um
homem perfeitamente normal.
4. Ridículo. O homem simplesmente não consegue
tolerar o ridículo. Uma mulher sábia nunca submeterá o marido a isso. E esse
temor diz respeito principalmente a qualquer fato associado com sua
masculinidade, e mais ainda com seus órgãos genitais. Embora isso possa parecer
um estranho capricho da natureza, todo pênis intumescido tem a mesma dimensão
(de 15 a 20 cm) independentemente do tamanho do homem. Entretanto, quando
relaxado, ele pode medir de 5 a 20 centímetros de comprimento. Ninguém ainda
soube explicar adequadamente por que alguns encolhem mais que outros, mas o
certo é que, se o pênis de um homem é pequeno quando relaxado, ele pode ter
medo de ser incapaz. Contudo, ele não precisa ter mais do que cinco ou seis
centímetros para atuar soberbamente no ato sexual, pois a parte da mucosa
vaginal mais sensível ao toque ou pressão é de apenas 5 ou 6 centímetros, a
partir da abertura externa.
E não para por aí existem mais…
Fonte: TIm e Beverly Lahaye
Por
Dc.Geazi Santos
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