Dois dias após a marcha das mulheres tomar várias cidades dos Estados Unidos, Donald Trump assinou
um decreto que impede o uso de recursos federais no financiamento de ONGs
estrangeiras que incluem o aborto como uma das alternativas de planejamento
familiar.
A medida é instaurada ou cancelada de acordo
com o presidente que sobe ao poder.
Desde a vitória de Trump nas eleições
presidenciais em novembro passado, políticos e instituições contrários ao
aborto adotaram medidas duras antiaborto em alguns estados dos EUA. Na esfera
federal, Trump nomeou ao Supremo Tribunal um juiz contrário à interrupção da
gravidez.
Na campanha, Trump
chegou a assumir uma postura bastante dura em relação ao aborto. O magnata
disse que as mulheres que recorrem ao procedimento deveriam ser banidas.
Depois, no entanto, voltou atrás na declaração. O novo presidente apressou-se em nomear à Supremo
Corte um juiz ferozmente contrário ao aborto, destacando que esta nova relação de poder na
alta jurisdição poderia desembocar "automaticamente" na anulação da sentença do
caso "Roe v. Wade", que legalizou o aborto nos Estados Unidos em
1973.
O vice-presidente, Mike Pence, também é um forte crítico do
aborto. Enquanto era governador de Indiana, passou diversas leis para
restringir o procedimento.
Fontes: http://oglobo.globo.com/mundo/trump-corta-ajuda-financeira-ongs-estrangeiras-que-fazem-abortos-20813224 http://revistamarieclaire.globo.com/Noticias/noticia/2017/01/apesar-da-marcha-das-mulheres-trump-assina-medida-para-dificultar-aborto.html
Por
Dc Geazi Inácio
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