quinta-feira, 20 de outubro de 2011


          Você já enfrentou alguma oposição dentro da igreja em que você se congrega?
Já se entristeceu por perceber que alguns irmãos estavam trabalhando contrário ao: Evento que você estava organizando, o coral, o grupo de coreografia, o conjunto, a banda, o quarteto, o grupo vocal que você estava ensaiando, trabalhando contrário, ao trabalho de evangelização que você estava a frente ou está, a frente de um departamento que o pastor da congregação lhe confiou?
          Como é vergonhoso, como me entristece, como me angustia quando isso acontece; o pior é que estas mesmas pessoas ainda estão dentro das igrejas trabalhando contrário ao crescimento da obra de Deus, é não mede esforços para derrubar quem está trabalhando, quem está procurando dá o melhor para a serviço de nosso Deus. 

           Você tem passado por isso?
           Tem sofrido perseguição?
           Você tem sido de chacota, zombaria, apelidos?
           Você já derramou até alguns lágrimas perguntando: Porque isto acontece justamente   
           onde não deveria acontecer, A casa de Deus, o santuário do Senhor?

           Meu Querido irmão; sempre isto aconteceu, sempre acontecerá. a inúmeros casos nas Sagradas Escrituras, de irmãos tentando frustrar os planos de Deus em vão, coitados mesmo que de forma involuntária essas pessoas estão sendo ferramentas nas mãos dos nossos adversário, em oposição ao crescimento e propagação do evangelho do Senhor Jesus, são pessoas que precisam que nós oremos por elas para que elas não dêem mais lugar: A inveja, a mentira, a fofoca, ao falso testemunho; o mais interessante que a maioria destas pessoas fingi serem  espirituais, algumas delas falam em outras línguas, dizem ser batizadas no Espírito Santo; até profetizam, mas, os seus corações maquinam a maldade todo o tempo, tas pessoas são enquadradas ao que Jesus chamou os fariseus: Sepulcros caiados; muito belo por forra, mas por dentre são imundos, sujos; como podem dá frutos bons se não tem para dá.

            Efésio cap 6; vess. 12 ,  nos diz : Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. De tudo o nos sobre vêem eu tenho certeza; tudo é permissão de Deus, tudo o correm para o bem daqueles aquém ele ama, tudo ocorre para o nosso crescimento espiritual, nosso amadurecimento com ser humano e com cristão. O Apostolo Paulo continua a sua epistola nos dando uma orientação a cerca destes acontecimento e mesmo que as vezes achamos que não vamos suportar o segredo é orar e obedecer o conselho do apostolo: 
No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.(Ef. 6.10,11). sigamos esta orientação e com certeza teremos uma outra visão do que tem nos acometido nos dias atuais.

                No mas irmão fique coma as palavras de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:

Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, 
porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, 
mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa.
Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.
(Mt. 5.10,11e12)

Por 
Dc. Geazi Santos
 Se você quizer se aprofundar um poco mais continue lendo: 

Estudo Bíblico
A BASE DA AUTORIDADE DELEGADA DE DEUS: A REVELAÇÃO
A BASE DA AUTORIDADE DELEGADA DE DEUS: A REVELAÇÃO

Leitura bíblica:Êxodo 3: 1- 12; 
Números 12: 1- 15

            No Antigo Testamento, a maior autoridade que Deus designou foi Moisés. Podemos aprender muitas lições com ele. Vamos deixar de lado por enquanto os quebrantamentos genéricos e duradouros pelos quais ele passou. Antes, prestemos atenção à descrição da reação que ele teve quando sua autoridade sofreu ofensa, zombaria, oposição e rejeição. Moisés foi rejeitado e afrontado várias vezes, e toda vez ele reagiu de modo adequado.

            Antes de ser designado autoridade por Deus, Moisés matou um egípcio que havia assassinado um de seus patrícios. Depois disso, ele exortou dois hebreus a não discutir entre si. Mas os hebreus viraram para ele e perguntaram: “Quem te pôs por príncipe e juiz sobre nós?” (Êx 2: 14). Nesse momento Moisés ainda não havia aprendido a lição; ele não conhecia a cruz ou o significado da ressurreição, e agiu puramente pela força da carne. Como resultado, ele não passou no teste. Ele havia matado alguém e repreendeu os outros, e parecia bastante intrépido, contudo no fundo ele era fraco. Assim que veio a prova, ele teve medo. Ele fugiu para o deserto de Midiã e ali ficou quarenta anos, até aprender a lição (vs. 11- 22). Depois de muitas provações, Deus lhe mostrou a visão da sarça ardente. A sarça ardia, mas não se consumia pelo fogo. Após dar-lhe essa revelação, Deus o chamou e fez dele uma autoridade. Foi depois desse treinamento e chamamento que ele foi qualificado para ser um líder. Após tornar-se líder, ele experimentou rejeição por parte dos outros muitas vezes. Em certa ocasião, seu irmão Arão e sua irmã Miriã o injuriaram, criticaram e rejeitaram como autoridade delegada. Vejamos como ele reagiu. 
  
  A REAÇÃO DA AUTORIDADE DELEGADA AO SER REJEITADA

   Não dar ouvidos a injúrias
            De acordo com Números 12: 1- 2, Moisés casou-se com uma mulher cuxita, e Arão e Miriã falaram contra ele por isso. Nesse trecho vemos o grau da perda espiritual que sofreram como resultado da injúria contra a autoridade delegada, e também a reação de Moisés como autoridade delegada de Deus. Arão e Miriã, de fato, desafiaram Moisés: “Será possível que somente você, Moisés, que se casou com uma mulher cuxita, pode falar por Deus? Será que nós também não podemos? Você é descendente de Sem e casou com uma descendente de Cam. Acaso você pode ser porta-voz de Deus? Porventura nós, que nunca nos casamos com nenhum descendente de Cam, somos impedidos de ser porta-vozes de Deus também?” Eles devem ter discutido muito com a cunhada, mas o problema verdadeiro é que tocaram a autoridade delegada em Moisés. Nesse ponto, o versículo 2 diz: “O Senhor o ouviu”. Não diz que Moisés o ouviu. Nisso vemos um homem que não foi tocado pelas palavras humanas. Ele estava além das injúrias dos homens. Vemos um homem transcendente, alguém de autoridade. Toda oposição, injúria e rebelião estavam sob seus pés. Ele deixou Deus ouvir as muitas palavras enquanto ele mesmo não deu ouvidos a elas.

            Os que desejam ser ministros da palavra de Deus, que querem falar por Deus e aspiram assumir a liderança entre os irmãos, devem aprender a não dar ouvidos a injúrias. Devemos deixar o Senhor ouvir essas palavras; devemos reservar as palavras para Deus. Jamais devemos dar atenção a como os outros nos criticam ou injuriam. Os que descobrem o que os outros dizem a seu respeito e ficam bravos, indignados ou vindicam a si mesmos não estão qualificados a ser autoridades delegadas. Os que podem ser afetados pelas injúrias ou esmagados por tais palavras não podem ser autoridades delegadas. Moisés era intocável quanto a injúrias.

Não Se Vindicar
            Quando Moisés foi injuriado, ele não se vindicou. Toda vindicação, justificação e reação devem proceder de Deus, e não do homem. Os que buscam vindicar-se não conhecem a Deus. Ninguém que tenha andado na terra teve mais autoridade do que Cristo. Mas quando o Senhor estava na terra, Ele jamais Se vindicou. Ele é a única pessoa que jamais fez isso. Autoridade e vindicação são incompatíveis. Sempre que tentamos vindicar-nos perante alguém, isso quer dizer que a pessoa é nosso juiz. Sempre que nos vindicamos perante os que nos criticam, afirmamos que eles estão em posição mais elevada do que nós. Quem se vindica é quem está sob o juízo dos outros. Os que se vindicam não têm autoridade nenhuma. Sempre que alguém se vindica, perde sua autoridade. Deus pode ter comissionado Sua autoridade a nós, mas se nos vindicamos perante os homens, perdemos nossa autoridade, pois assim imploramos que sejam nossos juízes.
        
             Paulo era uma autoridade delegada para os coríntios, contudo disse: “Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por tribunal humano, nem eu tampouco julgo a mim mesmo” (1 Co 4: 3). A vindicação só pode proceder de Deus. Devemos passar toda injúria e crítica para o Senhor. Quando as injúrias dos homens tornam-se demais, Deus agirá. Mas se nos vindicamos perante alguém, nós de fato o tornamos nosso juiz. Se buscamos a compreensão de alguém, caímos sob os pés dessa pessoa. Por isso, jamais podemos vindicar-nos e nunca buscar a compreensão dos outros.

Ser Cheio de Mansidão
            Em Números 12: 2 Deus ouviu as injúrias, e agiu no versículo 4. Há, porém, uma palavra parentética no versículo 3: “Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra”. É isso que encontramos numa autoridade delegada que Deus designou. Por que Moisés não ouviu as injúrias deles? Talvez pensasse que de fato estivesse errado e não quisesse discutir com eles. Deus não pode fazer de alguém teimoso Sua autoridade. Ele não pode designar alguém que gosta de brigar como Sua autoridade delegada. As autoridades que Deus estabelece na igreja são mansas e discretas. Deus não designa pessoas de grande carisma como Sua autoridade. Ele designa os que são não apenas mansos de modo geral, mas mansos a ponto de sua mansidão exceder a de todos os homens que há sobre a terra. Em outras palavras, são tão mansos quanto Deus.
           
            Uma autoridade delegada jamais estabelece a própria autoridade. Quanto mais alguém tenta estabelecer a própria autoridade, menos qualificado está para ser a autoridade. A autoridade procede de Deus; logo, a vindicação também deve vir Dele. Oramos para não encontrar tantas pessoas endurecidas. Não tenhamos a idéia equivocada de que as pessoas rígidas e capazes seriam boas autoridades delegadas. Devemos ter bastante clareza de que somente alguém como Paulo, cuja presença física era fraca, pode ser a autoridade. O Senhor disse que Seu reino não era deste mundo e, portanto, os Seus assistentes não precisavam pelejar (Jo 18: 36). O reino de Deus não é estabelecido por peleja. Toda autoridade ganha mediante peleja não procede de Deus. 

            Lembre-se de que Moisés era mais manso do que todos os homens que havia na terra. É por isso que ele podia ser uma autoridade delegada. Se eu pedir a vocês que façam uma lista dos traços de uma autoridade delegada, creio que nove entre dez características que vocês relacionassem seriam coisas como boa aparência, forte carisma, grande poder ou imagem imponente. A idéia humana é que a autoridade deva ser capaz, imponente, poderosa, categórica e eloquente. Essas características, porém, não representam a autoridade; antes, representam a carne. Nenhuma autoridade designada por Deus no Antigo Testamento era maior do que Moisés, contudo ele era o mais manso. Quando estava no Egito, ele era bem agressivo: matou um egípcio e repreendeu dois hebreus. Ele lidava com os outros com mãos carnais, mas Deus não o usou como Sua autoridade então. Ele só se tornou autoridade depois que passou pela prova e quebrantamento de Deus, tornando-se tão manso que sua mansidão estava acima da de todos os homens que havia sobre a terra. Quanto menos uma pessoa se parece uma autoridade, mais ele sente que é uma autoridade. Quanto mais uma pessoa pensa ser autoridade, menos provável é que de fato o seja.

REVELAÇÃO É A BASE DA AUTORIDADE
            Números 12: 4 diz: “Logo o SENHOR disse a Moisés, e a Arão e a Miriã: Vós três, saí à tenda da congregação”. Aqui o Senhor falou logo. O termo logo indica algo repentino, inesperado. Arão e Miriã talvez tenham criticado Moisés muitas vezes, mas o Senhor repentinamente os chamou à tenda da congregação. Muitos criticam facilmente e agem contra a autoridade com leviandade. Eles falam contra os outros levianamente porque vivem na própria tenda; estão longe da tenda da congregação. Quando um homem está na própria tenda, é fácil fazer críticas. Mas uma vez que entra na tenda da congregação, tudo fica claro para ele. Todos os três foram diante da tenda da congregação, e Jeová disse a Arão e a Miriã: “Ouvi, agora, as minhas palavras” (v. 6 a). Primeiro eles questionaram se era justo que Deus só falasse a Moisés, e agora Deus os reuniu para que ouvissem as Suas palavras também. Isso mostra que eles jamais aprenderam a ouvir a palavra de Deus nem sabiam o que era o falar de Deus. Naquele dia Jeová lhes falou pela primeira vez. De fato, Deus lhes falou, mas falou palavras de repreensão, e não de revelação. Não foi para a manifestação da glória de Deus, mas para o juízo das ações deles. Ele disse: “Ouvi, agora, as minhas palavras”. Era como se dissesse: “Não disse nada no passado, mas agora vou dizer algo”. Essa palavra também quer dizer: “Vocês têm falado tanto e com tanta frequência. Dêem-Me agora a chance de falar. Vocês, que são tão bons em falar, ouçam-Me hoje”. Alguém que fala demais não pode ouvir a palavra de Deus; somente alguém manso pode ouvi-la. Moisés era manso, e não tagarela. Ele podia virar para qualquer direção que o Senhor quisesse; ele podia ir para frente ou para trás. Mas Arão e Miriã eram obstinados.  

            Depois disso, Deus disse: “Se entre vós há profeta” (v. 6 b). Era como se Ele não soubesse se havia profeta entre eles. Parecia que Deus se esquecera de algo. Mas Deus disse que, mesmo se houvesse profeta, Ele no máximo falaria a ele em visão ou em sonhos (v. 6 c). Com Moisés, porém, Deus falava boca a boca, claramente, e não por enigmas (v. 8). Essa foi a vindicação de Deus. O falar de Deus a Moisés era por revelações e luz; era tudo muito claro. Moisés não se vindicou; foi Deus quem o fez. É verdade que alguém enviado em o nome do Senhor para falar aos filhos de Deus tenha certo grau de autoridade. Contudo eu espero que vocês não tentem estabelecer sua própria autoridade. Espero que vocês não se vindiquem. A revelação foi concedida somente a Moisés, e não a Arão ou Miriã. Quem fala com Deus face a face é a autoridade por Ele designada. O estabelecimento da autoridade baseia-se na escolha divina; é assunto de Deus, e o homem não pode interferir de modo nenhum. Não é injúria humana que anula a autoridade. Deus podia designar Moisés e também podia anulá-lo. Porém, quer fosse questão de designar ou anular, era assunto de Deus; o homem não tinha direito nenhum de questioná-Lo. O homem não podia anular a autoridade de Moisés com injúrias. O valor de um homem perante o Senhor não se baseia na avaliação que os outros fazem dele nem na avaliação que ele mesmo faz de si; antes, baseia-se na revelação. A revelação é o padrão da medida e avaliação de Deus. O estabelecimento da autoridade baseia-se na revelação de Deus, e Deus avalia a pessoa com base na revelação. Assim que uma pessoa é posta de lado pelo Senhor, ela perde a revelação e Deus já não fala a ela. Deus disse que Moisés era Seu servo e que Ele lhe falava boca a boca. Se Deus nos concede revelação, tudo está bem. Se Ele não no-la concede, nada funciona. Arão e Miriã queixaram-se, e Deus parecia perguntar: “Quanta revelação vocês têm? Toda a Minha revelação está com Moisés”.

            A fim de aprender a ser a autoridade, temos de considerar o que somos perante o Senhor. Quando começamos uma obra, a prova não está na medida de Arão ou de Miriã, mas na de Deus. Se Deus nos concede revelação, e temos uma palavra clara Dele e comunhão face a face com Ele, ninguém nos pode anular. Mas se o caminho superior não está claro e o céu não está aberto para nós, não haverá proveito nenhum, mesmo se todas as portas se nos abrirem na terra. Se o céu estiver aberto para nós, teremos a vindicação de Deus. Teremos a prova de ser filhos de Deus, isto é, a prova da filiação. Quando o Senhor foi batizado, o céu se abriu (Mt 3: 16). O batismo é símbolo da morte. Quando o Senhor foi crucificado, Ele entrou na morte e foi posto na tumba. Quando as trevas são mais densas, quando a dor atinge o auge e quanto todas as portas estão fechadas, o céu se abre. A revelação é a base da autoridade. Temos de aprender a não lutar por nós mesmos nem falar  por nós. Não devemos ser como Arão e Miriã, clamando por autoridade. Se, após saírem daqui, vocês lutarem por autoridade, isso provará que vocês estão na carne e em trevas. Também provará que vocês não viram nada aqui no monte [o monte Kuling, onde estas mensagens foram dadas].

O SERVO DE DEUS
            Em Números 12: 7, Deus disse: “O meu servo Moisés (...) é fiel em toda a minha casa”. Essa palavra mais tarde é citada no Novo Testamento, no livro de Hebreus, que mostra que Moisés, como prefiguração de Cristo, o Filho de Deus, foi fiel em toda a casa de Deus (3: 2). Deus parecia dizer a Arão e Miriã: “Moisés pode não ter sido totalmente fiel na sua casa, quando se casou com uma mulher cuxita, mas ele serve ao Meu povo e é fiel em toda a Minha casa. Vocês falaram contra ele porque talvez a mulher dele não tenha sido uma boa cunhada em sua casa, mas ele é Meu servo. Por que vocês não têm temor quando falam contra o Meu servo Moisés?”

            Deus chamou Moisés de Seu servo. Para mim, ser servo de Deus quer dizer pertencer a Deus. Sou herança de Deus e fui vendido a Ele. Se eu alguma vez me perder, a perda será de Deus, e não minha. Os que possuem servos perdem a propriedade se perdem os servos. Moisés era servo de Deus, o que significa que era propriedade de Deus e, quando alguém falava contra o Seu servo, Deus certamente tinha de sair em defesa dele. Não temos de nos defender, e não precisamos estabelecer nossa própria autoridade. Isso é assunto de Deus. Sou Seu servo, e quando falam contra mim, Deus sairá em minha defesa. Se Deus não sai em minha defesa, que vantagem haveria em eu sair em defesa própria? Por que é preciso estabelecer minha própria autoridade afinal? Se Deus é quem me designa como Sua autoridade, eu não devo fazer coisa alguma para me estabelecer; devo apenas permitir que a revelação me vindique. Se vejo revelação e provisão em outros também, isso prova que Deus não me vindicou. Mas se Deus me estabeleceu, então, como vindicação em meu favor, Ele porá um lacre nos outros, isto é, não lhes dará revelação. Se vocês são autoridades delegadas e outros brigam por isso, eles brigam com Deus. Se eles têm alguma vida em si, experimentarão o céu fechado e se curvarão a vocês e reconhecerão a autoridade em vocês. 
            
             Espero que ninguém se levante para reivindicar que é a autoridade. Deixe o tempo e a revelação vindicá-lo. A revelação é a melhor vindicação. Suponha que vocês digam que Deus os escolheu e vocês têm revelação e autoridade. Se os outros se opõem a vocês e se rebelam contra vocês, e se vão a Deus e também recebem revelação, isso quer dizer que Deus não vindicou vocês nem os respaldou. Nesse caso seria inútil falar por si mesmos. Se vocês forem fiéis em toda a casa de Deus e investirem tudo o que têm na Sua casa, e se descobrirem que Ele selou outros, isto é, que não deu revelação a outros, isso quer dizer que Ele designou vocês como Suas autoridades. A autoridade está na mão de Deus; não depende de vocês. O maior problema hoje é o ego humano. Se vocês entenderem o que é a autoridade e o caminho de Deus, perceberão o que tenho repetido, a saber, que quando os outros discutem com vocês eles discutem com Deus, porque vocês são possessão divina. Assim que os outros tocam em vocês, Deus lacra o céu deles e eles não têm escolha senão voltar-se e arrepender-se, reconhecendo que vocês são as autoridades de Deus. Tudo depende da vindicação de Deus. Se Deus lacra a revelação para os outros, isso quer dizer que Ele designou vocês como autoridades.  

NÃO TER SENTIMENTOS PESSOAIS
            No final do versículo 8, Deus disse: “Como, pois, não temestes falar contra o meu servo, contra Moisés?” Deus sabe que há coisas que precisamos temer. Ele é Deus; ele sabe o que é o amor, a luz, a glória e a santidade. Ele até sabe o que é o temor, pois temeu por Arão e Miriã. Ele perguntou: “Como, pois, não temestes falar contra o meu servo, contra Moisés?” Deus não teme coisa alguma, mas disse a Arão e a Miriã que falar contra Moisés era algo temível. Para Deus, isso era de temer. A menos que estivessem totalmente em trevas, ignorância e insensibilidade, eles deveriam temer. Nesse ponto, Deus parou. Ele ainda não executou o Seu juízo, mas retirou-se; a ira do Senhor acendeu-se contra eles (v. 9).

            Deus despende muita energia para manter a Sua autoridade. Vou repetir isso solenemente: Deus mantém a própria autoridade; Ele não mantém a autoridade de Moisés. Podemos dizer respeitosamente que quando um servo de Deus comente um erro, é problema de Deus apenas. Deus não disse: “Falaste contra Moisés”; antes, Ele disse que eles haviam falado contra “o meu servo, contra Moisés”. Acontece que, nesse caso, o servo de Deus era Moisés. Mas, se fosse qualquer outra pessoa, seria o mesmo; teria sido “o meu servo”, e o nome do servo. Deus aqui estava mantendo a própria autoridade, e não a de Moisés. Deus não permitiria que ninguém infringisse a Sua autoridade. Assim que um homem se rebela contra a autoridade divina, Deus volta-se em ira. 

            Assim que Deus se retirou, a nuvem afastou-se de sobre a tenda (v. 10). A nuvem representa a presença de Deus. O fato de ela afastar-se quer dizer que a presença de Deus foi removida. Em geral, quando a nuvem se movia, Deus se movia, e o tabernáculo se movia também. Mas, dessa vez, quando a nuvem moveu-se, Miriã ficou leprosa. Geralmente, o mover-se da nuvem marcava o início da jornada dos filhos de Israel. Nesse dia, porém, eles não marcharam, pois surgiu uma rebelião. Quando Arão viu isso, ele temeu, pois tomara parte na rebelião. Visto que Miriã encabeçara essa rebelião, foi ela que ficou leprosa. 

            Moisés não disse nada. Enquanto o tabernáculo não comunicou nenhuma revelação, ele não abriu a boca. Ele aprendera a lição. Embora fosse eloquente, ele guardou silêncio e não abriu a boca até que Arão pediu perdão. Aqueles cujo coração e boca não têm freios não estão qualificados a ser autoridades. Os que têm autoridade de Deus certamente a têm no coração e na boca. Quando Arão apelou a Moisés, este clamou a Jeová. Antes disso, Moises era apenas um espectador. Nele não havia murmuração, tampouco havia repreensão ou crítica. Quando Arão apelou a ele, ele orou. Isso é a cruz. Aqui vemos que Moisés não tinha nenhum sentimento pessoal. Quando viu Miriã ficar leprosa e Arão apelando de medo, ele imediatamente clamou a Deus. Ele não disse friamente: “Tudo bem, como um favor a você eu tentarei apelar a Deus por vocês”. Não! Moisés apelou a Deus imediatamente. Ele não tinha nenhum sentimento próprio. Ele não tinha idéias de justificação nem de punição. Quando o propósito de Deus foi cumprido, ele imediatamente perdoou. A autoridade visa cumprir a ordem de Deus, e não elevar-nos a nós mesmos. Uma autoridade delegada deve trazer aos filhos de Deus a presença de Deus, e não a própria presença. Estamos aqui para fazer com que os outros se sujeitem à autoridade divina, e não à nossa. O fato de sermos rejeitados nada quer dizer. No versículo 13, Moisés orou: “Ó Deus, rogo-te que a cures”. Eis um homem que de fato estava qualificado para ser autoridade, pois não tinha sentimentos pessoais. Que o Senhor nos liberte dos sentimentos pessoais. Uma vez que o homem é enredado nos sentimentos pessoais, os assuntos de Deus sofrem e Deus fica restrito.

            Moisés não tinha prazer no sofrimento de Arão e Miriã. Pelo contrário, ele pediu a Deus que tivesse misericórdia e orou pela cura de Miriã. Se não tivesse recebido misericórdia e ignorasse a graça de Deus, ele teria dito a Arão: “Já que você disse que Deus deveria falar também por meio de você, por que você mesmo não ora a Deus?” ou poderia ter dito a Deus: “Se não me vindicares, pedirei demissão”, Parece que Deus dava a Moisés a oportunidade de se vindicar. Moisés não pediu essa oportunidade; ela veio por si só. Ele poderia ter dito: “Se Deus tivesse ficado quieto, eu não poderia ter feito nada. Mas agora que Deus fez algo, posso tomar essa oportunidade para me vindicar”. Mas ele não aproveitou a oportunidade para se vindicar nem se vingar. Ele poderia ter dito a Deu: “Meu irmão e minha irmã me criticam. Se não fizeres algo em meu favor, eu me demito”. É fácil o homem aproveitar a vindicação de Deus para se vindicar e vingar-se, mas Moisés não fez isso. Ele não teve nenhum sentimento próprio; ele não vivia no ego. Tais críticas pareciam muito insignificantes para ele. A carne de Moisés fora completamente eliminada. Ele não se vingou. Pelo contrário, orou a Deus que curasse Miriã. Isso é semelhante a Cristo na cruz orando pelos Seus perseguidores (Lc 23: 34). Alguns pensam que é fácil ser autoridade delegada de Deus. Mas não é. Temos de nos esvaziar completamente antes de ser autoridades delegadas.

            Moisés realmente era representante do Filho de Deus. Ele era capaz de agir como autoridade delegada de Deus, pois de fato representava Deus. Ele não era tocado pela carne e não se protegia nem se vindicava. Ele não se vingou dos que o atacaram. É por isso que a autoridade de Deus podia fluir por meio dele desimpedidamente. Podemos dizer que ele de fato encontrara a autoridade de Deus. Ele não era tocado de modo nenhum pela carne, pelo homem carnal nem pelo ego. Como tal, ele estava qualificado a ser uma autoridade delegada de Deus.

TEXTO EXTRAÍDO DO LIVRO: “COMO EXERCER A AUTORIDADE DE DEUS”
DE AUTORIA DO IRMÃO WATCHMAN NEE, PUBLICADO PELA EDITORA 
ÁRVORE DA VIDA.

Que O Nosso Deus Continue Sempre 
Abencoando Cada Um de Vocês
Dc. Geazi Santos
No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.

Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Efési

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